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reportagem cultural

- Publicada em 29 de Julho de 2021 às 21:50

O samba brasileiro e original do gaúcho Túlio Piva

Obra do compositor gaúcho circulou pelo mundo e seu estilo de tocar violão é lembrado pela originalidade

Obra do compositor gaúcho circulou pelo mundo e seu estilo de tocar violão é lembrado pela originalidade


/acervo pessoal rodrigo piva/divulgação/jc
Quando o samba encontrou o formato canção, na primeira metade do século 20, e se sedimentou o samba moderno, uma infinidade de grandes compositores passou a se dedicar ao gênero, em todos os cantos do País. No Rio Grande do Sul não foi diferente. Lupicínio Rodrigues ganhou notoriedade, conquistou a preferência de intérpretes como Elza Soares e Jamelão, que difundiram Brasil afora seus sambas criados na batida da caixinha de fósforo. A seguir, a percussão improvisada concederia ao violão o posto de instrumento privilegiado de acompanhamento.
Quando o samba encontrou o formato canção, na primeira metade do século 20, e se sedimentou o samba moderno, uma infinidade de grandes compositores passou a se dedicar ao gênero, em todos os cantos do País. No Rio Grande do Sul não foi diferente. Lupicínio Rodrigues ganhou notoriedade, conquistou a preferência de intérpretes como Elza Soares e Jamelão, que difundiram Brasil afora seus sambas criados na batida da caixinha de fósforo. A seguir, a percussão improvisada concederia ao violão o posto de instrumento privilegiado de acompanhamento.
O samba tocado ao violão teve no mínimo duas sínteses particulares muito difundidas, que fizeram escola, a do baiano João Gilberto e a do carioca Jorge Ben. Contemporânea dessas, pode-se apontar uma terceira forma de acompanhá-lo com as seis cordas, mas que nunca obteve muito reconhecimento, embora também tenha sido original. O gaúcho Túlio Piva elaborou uma levada intuitiva, particular e harmonicamente muito simples, que se consolidou ao longo de 50 anos de carreira.
O músico e pesquisador Arthur de Faria entende que a levada de Túlio Piva é uma síntese da batida da escola de samba no violão. Observa que as sínteses do samba-rock de Jorge Ben e a da bossa nova de João Gilberto são muito conhecidas, mas a de Túlio Piva não. Após pesquisar sua obra e tocar com o sambista no último show da sua vida (essa história será contada a seguir nesta reportagem), Faria inclusive já enviou discos para diversos artistas, procurando sensibilizá-los, como por exemplo o compositor paulista Kiko Dinucci, que achou muito legal. "Muita gente faz a batida que o Jorge Ben inventou, o mundo inteiro tenta imitar o João Gilberto, e tem uma terceira síntese daqui que ninguém usa, nem o pessoal de Porto Alegre", observa.
Em depoimento registrado no livro Som do Sul (Henrique Mann, Editora Tchê, 2002), o próprio Túlio comenta: "Na mão direita, ao violão, eu procuro fazer o tamborim e o surdo". Já seu neto, o músico Rodrigo Piva, conta que o avô não sabia teoria musical, apenas um número de acordes suficientes para fazer as canções.
O músico Marcelo Delacroix, que também dividiu o palco com o sambista nos anos 1990, reconhece sua genuinidade. Tocava com uma dedeira no polegar e usava bastante o indicador. "Eu me lembro dele tocando e cantarolando, fazendo também o ritmo com a boca", conta. Delacroix observa que Piva era muito intuitivo. Por isso, o que era talvez uma deficiência no início, virou uma marca pessoal. "Ele não tinha uma técnica, então inventou uma, bem básica. A função principal era emplacar o embalo da música", conclui.
A batida do violão é uma das características desse compositor que marcou a história da música popular no Estado. Suas canções circularam o mundo. Até hoje seu neto Rodrigo segue descobrindo novas gravações em países distantes. Estima-se que seu maior sucesso, Tem que ter mulata, foi gravado por mais de 10 intérpretes. Em reportagem de 1961, da Revista do Globo, Túlio Piva já reconhecia que havia gravações na China, na Rússia e nos Estados Unidos: "Para estas gravações, não me pediram nenhuma autorização. A sorte é de que está ritmado com a música brasileira".
Um de seus grandes feitos foi ter sido gravado por grandes intérpretes da MPB, como Elis Regina, Elza Soares, Jair Rodrigues e Demônios da Garoa. Seu samba Gente da noite é considerado um hino da boemia de Porto Alegre e deu nome também ao seu famoso bar, que marcou época na avenida João Pessoa. Outra canção de sucesso foi Pandeiro de prata, vencedora do II Festival Sul-Brasileiro da Canção Popular em 1968.
Seu acervo guarda mais de 200 canções inéditas. Em vida, gravou cerca de 40 delas. Atualmente, o trabalho do neto Rodrigo tem dinamizado a preservação da memória e valorização da obra. Em 2015, produziu o documentário Túlio Piva - Pandeiro de prata (direção de Marco Martins e Loli Menezes).
Túlio Piva faleceu há 28 anos em Porto Alegre. Apesar de atualmente o teatro que leva seu nome, o Teatro de Câmara, estar fechado há sete anos, sua obra segue promovendo o encontro com o samba e com o Brasil.

Túlio Piva por ele mesmo

Músico Túlio Piva em apresentação

Músico Túlio Piva em apresentação


/ACERVO PESSOAL RODRIGO PIVA/DIVULGAÇÃO/JC
A primeira biografia de Túlio Piva foi assinada em 1985 pelo jornalista Kenny Braga. Saiu em livro pela editora Redactor. Um volume de 54 páginas com capa vermelha. O biógrafo pioneiro apresenta Piva como um homem que conquistava as pessoas com sua extrema cordialidade.
Vinte anos depois, sua família editou o CD-Book Pra ser samba brasileiro (2005), pelo Programa Petrobras Cultural, contendo poemas, crônicas e fonogramas remasterizados de seus cinco álbuns. Já na coleção de fascículos de Henrique Mann, Som do Sul, sobre a história da música no Rio Grande do Sul no século 20, o verbete Túlio Piva traz uma cronologia de seus feitos.
A biografia mais atual, em fase de edição para o próximo ano, será um capítulo do segundo volume da série sobre a História da Música em Porto Alegre, de Arthur de Faria. O texto sobre Túlio Piva, intitulado O mais improvável samba, já pode ser lido em versão prévia na internet.
Para conhecê-lo um pouco mais, recorremos a declarações do próprio artista, registradas nestas publicações, em cartas e matérias jornalísticas. Túlio Piva revela conhecimento das origens do samba e um posicionamento nacionalista. "O desenvolvimento cultural se dá a partir do local em que se vive", sentencia.
Também escreve sobre seu processo criativo, atribuindo à batida do violão o ponto de partida: "desse ritmo nasce a ideia melódica e esta, por sua vez, sugere a letra". Conta que compôs o primeiro samba em 1940, após se casar com Eloíza. Foi o seu maior sucesso: Tem que ter mulata. Mas o início da carreira desse samba teve contratempos, sua partitura foi recusada em um concurso da Rádio Nacional do Rio de Janeiro e acabou sendo gravado pela primeira vez só em 1956, pelo Conjunto Melódico de Norberto Balduf. Ainda na mesma década, seria registrado pelo Conjunto Farroupilha, Germano Mathias, Caco Velho e Carmélia Alves.
Quando se mudou de Santiago, onde nasceu em 1915, para Porto Alegre, em 1955, e inaugurou a Drogaria Piva na Rua da Praia, pensava mesmo na carreira musical: "Eu buscava na Capital maiores oportunidades para dar expansão aos meus pendores artísticos".
Em carta datilografada nesta época, endereçada aos seus pais, revela sua incontornável paixão pela música. Não era possível abandoná-la para se dedicar exclusivamente à drogaria, como sua família desejava: "Vejo agora que eu vivia fugindo de mim mesmo". Então relata o encontro com um empresário, que escutou suas músicas e propôs um contrato de 15 dias em Montevidéu, tocando em rádios e cassinos. "Fiquei atônito! Todos aqueles meus velhos sonhos, que eu acalentara durante tantos anos, me subiram à cabeça!". Ao final da carta, o filho reassumia o compromisso com o comércio familiar, mas pedia compreensão em relação à sua vocação.
Essa turnê uruguaia seria rememorada mais tarde em outro depoimento. Nele, conta quando assistiu a um desfile de carnaval em Montevidéu, no meio de uma multidão, que começou a entoar "Tem que ter mulata". "Foi como se eu tivesse encontrado um filho em terra estranha!", declara.

Encontros com a juventude em festivais de música

Ao vencer o Festival Sulbrasileiro da Canção Popular, em 1968, foi ovacionado

Ao vencer o Festival Sulbrasileiro da Canção Popular, em 1968, foi ovacionado


/ACERVO PESSOAL RODRIGO PIVA/DIVULGAÇÃO/JC
Elis Regina gravou duas canções de Túlio Piva em 1963. Arthur de Faria aponta que, quando a cantora começou a ter alguma ingerência sobre seu repertório, passou a incorporar sua turma de Porto Alegre. Boa parte era de veteranos, como Piva. Com seu sucesso, a cantora passou a ser privilegiada pela oferta de composições do País inteiro. Até que, nos anos 1970, veio à capital gaúcha mais uma vez interessada em conhecer novos compositores, e gravou Jerônimo Jardim e Raul Ellwanger.
Na biografia de Elis (Arquipélago Editorial, 2015), Arthur de Faria narra a serenata surpresa que Túlio Piva e outros músicos fizeram na sua janela. Era 1964 e a cantora estava de partida para o Rio, em busca de oportunidades em um contexto de fechamento de vagas. Pois a ascensão do videotape na TV e a explosão dos discos de artistas internacionais nas programações das rádios vinha fechando muitos dos empregos para os músicos locais. Começava a era dos festivais, com projeção nacional. Túlio Piva participou de um e se decepcionou.
A derrota no festival O Brasil Canta no Rio, promovido pela TV Excelsior em 1968, era lembrada pelo compositor com indignação. Acontece que Túlio Piva havia se classificado em primeiro lugar, ovacionado pela plateia do Grêmio Náutico União em Porto Alegre. Mas quando chegou na finalíssima, no Maracanãzinho, houve falha no som. "Funcionou a velha 'marmelada' e fomos desclassificados", reclama.
Nas aspas publicadas no Som do Sul, também comenta: "O som dos retornos foi cortado durante a apresentação. Apesar das explicações deles, eu sempre atribuí aquilo a um boicote". A decepção ocorreu logo depois do que teria sido o momento mais emocionante de sua vida, na vitória de Pandeiro de prata em Porto Alegre. "Eu fui carregado nos braços pela juventude em uma época em que já tinha gente que dizia que estava ultrapassado, que era 'quadrado', um sambista antigo", deleita-se.
Arthur de Faria não compra essa versão: "Não acredito em sabotagem no Maracanãzinho, acho que deu azar". Mas sua avaliação crítica acompanha admiração. Faria integrou o Bando Barato pra Cachorro, que em 1991 realizou junto a Túlio Piva o seu único show da vida produzido para teatro, após convite do diretor Luciano Alabarse. O grupo tinha em sua formação também Marcelo Delacroix, Geraldo Fischer, Amauri Iablonovski, Julio Rizzo, Sérgio Karam e Adriana Marques. O show ocorreu no Teatro Renascença, com a participação ainda dos netos Rodrigo e Rogério, o percussionista Giovanni Berti e a esposa Eloíza.
Delacroix se admira que Túlio Piva não se assustou com os arranjos diferentes dos jovens que transformaram suas canções em rock, funk e abusaram das harmonias dissonantes. "Estava eufórico com aquela meninada interessada nos sambas dele", recorda. Atualmente, Delacroix mantém na parede de seu estúdio a partitura de Estrela perdida, uma marcha-rancho de 1973, que guarda como recordação: "Sofri a influência da alegria de ter convivido com ele um pouquinho. Era muito receptivo, acolhedor".
No centenário do artista, em 2015, outra vez jovens músicos prestaram tributo, no espetáculo Amores em Versos de Túlio Piva, com direção de Bibiana Petek. Já em 2016, a juventude que realizava a prova do Enem deparou-se com uma questão na prova de Português. Exigia-se dos candidatos a interpretação de um trecho do CD-Book, que expunha o paradoxo de um artista da fronteira do Sul do Brasil ser um sambista.

Obra circula em vinil e digital

Túlio Piva teve músicas gravadas em diversos países

Túlio Piva teve músicas gravadas em diversos países


/ACERVO PESSOAL RODRIGO PIVA/DIVULGAÇÃO/JC
"Meu avô era um arquivista de si mesmo", relata Rodrigo Piva, neto que se dedica à preservação de seu acervo. Rodrigo também organizou a discografia de Túlio Piva no CD-Book publicado em 2005, contabilizando 124 fonogramas. Mas a lista não parou de crescer, com a pesquisa agora abrangendo as plataformas digitais, encontrando gravações internacionais desconhecidas até então. "A obra dele foi além do próprio nome", diz. Recentemente, pesquisando no YouTube, encontrou por acaso uma cantora da Romênia interpretando Tem que ter mulata na televisão.
Já na plataforma Discogs, encontrou na Rússia um compacto duplo e uma coletânea sem data, intitulada Brazilian Music, contendo o fonograma do Conjunto Farroupilha interpretando Tem que ter mulata. Já da França, conseguiu encomendar um LP editado em 1960. Esse último é um disco de Rico Sanchez Et Son Orchestre, intitulado Carnaval à Rio - Les Danses Du Carnaval, com a gravação de um arranjo original para Tem que ter mulata.
O neto se empolga com as descobertas e imagina: "Se meu avô tivesse se arriscado e mudado de mala e cuia pro Rio de Janeiro, talvez tivesse se tornado um nome nacional". Hoje boa parte dos fonogramas dos discos lançados por Túlio Piva pertencem à Warner, que comprou os direitos da Chantecler e da Continental, incluindo seus principais sucessos. Por isso, Rodrigo não tem livre direito sobre a obra e precisa pedir autorização para tocar as músicas do avô ao vivo. "Parece mentira, mas nos anos 1970 eram assinados contratos deste tipo", lamenta.
Hoje é possível escutar os discos no YouTube e no Spotify. Também se encontra na internet o samba-enredo da Academia de Samba Praiana, do Carnaval de Porto Alegre de 1993. Este que era para ser um desfile com a sua presença, mas acabou sendo homenagem póstuma. Estava pronto e ensaiado, quando, poucos dias antes, Túlio Piva, que iria sair de destaque em carro alegórico, faleceu de câncer. Na cidade natal, também haviam preparado desfile, com um samba-enredo que o próprio compositor criou. Então, o Carnaval daquele ano aconteceu sem sua presença, mas com sua intensa contribuição.

Lugar e presença de Túlio Piva

Túlio Piva conviveu com grandes nomes da música brasileira, como Pixinguinha

Túlio Piva conviveu com grandes nomes da música brasileira, como Pixinguinha


/ACERVO PESSOAL RODRIGO PIVA/DIVULGAÇÃO/JC
A cada esquina, uma farmácia. Paisagem silenciosa. E se, com o possível fim da pandemia, algumas fechassem para dar lugar a bares? Daqueles para se aglomerar, se demorar, com música e roda de samba? Igual ao que Túlio Piva abriu em 1975, após fechar a farmácia da família.
O bar Gente da Noite era o epicentro da boemia e da cena musical da cidade. Seu dono orgulhava-se daquele local onde teria se erguido uma frente de resistência da MPB. "Durante 10 anos fui mais compositor do que comerciante, pois ali nasceram mais sambas do que lucros", observa. Em outro depoimento, Túlio refletia: "A sociedade contemporânea restringe a convivência entre os indivíduos, sendo que até o lazer é privatizado (televisão, rádio, alto custo da diversão). O apartamento segrega as pessoas. Nos supermercados, as pessoas não se falam, o homem vai perdendo a sociabilidade".
A programadora da FM Cultura, Marta Schmitt, recorda a presença de Túlio Piva na rádio pouco antes de falecer. "Ele disse que tinha um comércio de drogas e demos risada. Dizia que cuidava da vida das pessoas, primeiro com as medicações, depois com a música, dando energia, alimentando a alma", lembra. A radialista observa que naquela época se andava na rua à noite para encontrar as pessoas. "Era seguro. A música ao vivo era bastante presente." Tendo o contexto em perspectiva, avalia que os músicos profissionais do Rio Grande do Sul tinham no rádio um mercado forte, até os anos 1960. Túlio Piva teve programas radiofônicos em Santiago e na Capital, nas rádios Gaúcha e Difusora. Com o fim desta era, a vida noturna se tornou uma alternativa.
Também ouvinte de rádio, o jovem Piva sintonizava em Santiago as emissoras Belgrano e El Mundo, de Buenos Aires. Apreciava o tango e se encantou na primeira vez que ouviu o samba de Noel Rosa. A partir daí, a temática do morro permearia sua criação. Com isto, não seria tão diferente do standard do gênero, produzido em outras cidades brasileiras onde se tem essa tradição. Essa percepção é da produtora cultural da Rádio Universitária de Fortaleza, Thaís Aragão. "A influência do tango, por exemplo, que é apontada como um dos toques particulares da obra dele, foi sentida na produção musical brasileira a partir do 'eixo' também, de outras formas. Claro que tem algo particular, mas nada que a audiência do samba fosse entender como distante do que já se escutava", observa. Ela viveu em Porto Alegre por 10 anos e conheceu de perto as nuances do carnaval gaúcho, samba-rock, pagode e batuque. "A impressão que tenho é que o resto do Brasil não tem acesso a esse cenário diversificado que o Estado pode apresentar", diz.
Marta Schmitt enfatiza a influência de Túlio Piva no samba-rock, reconhecido por Luis Vagner, e no movimento do choro, ao lado de Lúcio do Cavaquinho. Sobre as composições dele serem gravadas em diferentes lugares do mundo, comenta: "Numa época em que tudo era mais demorado, não tinha esta rede de contatos. É a potência da música, de conquistar as pessoas e motivar esta sequência".
Agora, numa época de isolamento social, Thaís Aragão acredita que "mesmo com a pandemia esfacelando temporariamente muitos espaços marcados pela reunião das pessoas em torno da música, já vai chegar o momento de se reterritorializarem". Será que o teatro que leva o nome de Túlio Piva será reaberto, após sete anos fechado? (A prefeitura anunciou este ano investimento para nova concessão do espaço público via edital). A produtora aposta em uma nova efervescência: "É na materialidade das ruas que poderemos nos encontrar de fato, onde poderemos estar imersos na riqueza sensorial dos espaços de convivência não mediados por tecnologias audiovisuais".

Discografia

Túlio Piva em capa de disco

Túlio Piva em capa de disco


/ACERVO PESSOAL RODRIGO PIVA/DIVULGAÇÃO/JC
1961 - Isto é samba! (Compacto, Hi-Fi Variety)
1975 - Túlio Piva (LP, Continental)
1977 - Gente da noite (LP, Chantecler)
1979 - Pandeiro de prata (LP, ISAEC)
1981 - Sambas & choros (LP, independente)
1995 - Composições inéditas (CD, Fumproarte)
2005 - Pra ser samba brasileiro (CD-Book, Petrobras Cultural)
 

Documentário

Documentário Túlio Piva

Documentário Túlio Piva


/ACERVO PESSOAL RODRIGO PIVA/ACERVO PESSOAL/JC
"Túlio Piva - Pandeiro de Prata"
(Marco Martins e Loli Menezes, 2015, 55min)
Disponível no canal Vinil Filmes, no YouTube
Filme retrata vida e obra de Túlio Piva, com imagens raras e depoimentos de músicos, amigos e familiares, a exemplo de Claudinho Pereira, Nelson Coelho de Castro, Ana Maria Bolzoni, Eloíza Piva e Eneida Martins.
 

* João Vicente Ribas é jornalista, professor na Universidade de Passo Fundo e apresentador do programa Canciones para despertar en Latinoamérica, na Rádio UPF.