Nos últimos sete dias, 1.176 mortes por complicações do novo coronavírus foram confirmadas pela área da Saúde do Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (11), foi o maior número lançado no painel da Covid-19 para um dia: 276 vidas perdidas.
Foram três dias sucessivos de
notificações recordes: essa quarta-feira (10), 251 óbitos e,
na terça-feira (9), 275. Porto Alegre registrou 37 novas mortes e Gravataí, 21, segundo maior, segundo o painel estadual. Na segunda-feira (8), haviam sido 113 e no fim de semana, 261 perdas.
Em mais de um ano do primeiro caso confirmado de contaminação, o número total de mortes sobe para 14.363. Foram ainda mais de 7 mil novos casos de infecção, elevando a 720.461 o total de registros, sendo que 665,9 mil já são considerados recuperados, ou 92% das infecções. A pessoa é considerada recuperada após 14 dias da detecção do Sars-COV-2, nome científico do novo coronavírus.
O Estado segue com novos patamares de ocupação nos leitos de UTI, que chegam a 107%, com 3.305 pacientes internados para 3.088 leitos de UTI, sendo 2.384 ligados ao novo coronavírus. Mesmo que algumas regiões não registrem ocupação total da estrutura, as regiões mais demandadas já superam a marca de 100%. Há ainda quase 6,2 mil pacientes internados em leitos clínicos, entre confirmados com a Covid-19 (5.362) e suspeitos (820).
As UTIs têm ocupação geral de quase 112%. Doze dos 18 hospitais que são acompanhados pelo painel estão com capacidade normal já esgotada. Os maiores níveis, acima de 100%, são verificados nos hospitais Moinhos de Vento (160,6%), São Lucas (134%), Ernesto Dornelles (127,5%), Divina Providência (121,7%), Clínicas (116,2%), Mãe de Deus (111%) e Complexo Santa Casa (101,3%). Com 100%, são Cardiologia, Porto Alegre, Vila Nova, Fêmina e Restinga.
O sistema tem 1.103 pacientes para 998 leitos operacionais. Do total, 807 são de confirmados com Covid e suspeitos (46). Somente em emergências estão 187 pessoas com o vírus que precisariam estar em um leito de UTI.
Outro alerta que Beatriz faz é do tempo de demora de chegada do paciente que fica em prontos atendimentos e postos nos hospitais. Este tempo pode elevar a mortalidade por complicações da doença.
Outro alerta que Beatriz faz é do tempo de demora de chegada do paciente que fica em prontos atendimentos e postos nos hospitais. Este tempo pode elevar a mortalidade por complicações da doença.