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Publicada em 24 de Abril de 2025 às 19:29

O potencial da economia azul para o Brasil

ARTE/JC
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A consolidação da chamada economia azul, que abrange o uso sustentável dos recursos dos oceanos, zonas costeiras, rios e lagos, é importante motor para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul e do Brasil. Abrangendo atividades como pesca, logística aquaviária, geração de energias renováveis no mar, turismo náutico e transporte marítimo, o setor movimenta entre US$ 3 trilhões e US$ 6 trilhões por ano no mundo, de acordo com levantamento das Organização das Nações Unidas (ONU).
A consolidação da chamada economia azul, que abrange o uso sustentável dos recursos dos oceanos, zonas costeiras, rios e lagos, é importante motor para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul e do Brasil. Abrangendo atividades como pesca, logística aquaviária, geração de energias renováveis no mar, turismo náutico e transporte marítimo, o setor movimenta entre US$ 3 trilhões e US$ 6 trilhões por ano no mundo, de acordo com levantamento das Organização das Nações Unidas (ONU).
No Estado, o município de Rio Grande apresenta grande potencial para expandir essas atividades, gerando mais emprego e revertendo em ganhos para os cofres públicos, que poderão ser investidos em áreas essenciais como saúde, educação e segurança. Entre os diferenciais está o Porto do Rio Grande, o único terminal marítimo em terras gaúchas, responsável pelas principais movimentações portuárias no Cone Sul.
O município vem se dedicando a aprimorar as iniciativas voltadas à promoção do setor. Um exemplo é a realização do Fórum de Desenvolvimento da Economia Azul e o Seminário de Economia do Mar, que está na terceira edição, encerrada na segunda-feira passada. Além dos debates sobre as oportunidades de negócios no segmento, o evento foi marcado pela assinatura de um acordo de cooperação internacional com o Instituto Politécnico de Leiria, de Portugal, para a promoção de pesquisa, empreendedorismo e inovação no campo da economia azul.
Mas não só a cidade de Rio Grande pode crescer no Estado a partir do incremento da economia azul. Outras cidades têm condições não só pela localização geográfica como pela existência de infraestrutura adequada, a exemplo dos portos de Pelotas e de Estrela.
Já o canal de São Gonçalo, que liga a Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos e atravessa Pelotas, Rio Grande, Capão do Leão e Arroio Grande, é fundamental para que seja viabilizada a hidrovia Brasil-Uruguai, projeto voltado a facilitar o transporte de cargas entre os dois países.
Em um país como o Brasil, onde o território é formado por uma costa de mais de 7 mil km e cerca de 80% da população vive em até 200 km do litoral, as possibilidades de prosperar a partir de elementos originados na natureza são inúmeras. É salutar que tanto o poder público quanto a iniciativa privada se dediquem não só a discutir as oportunidades de negócios a partir da economia azul como também a implementar projetos que contribuirão para o desenvolvimento do setor.
 

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