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Geral

- Publicada em 13 de Novembro de 2020 às 19:16

Número de regiões com bandeira vermelha sobe para 11 no Rio Grande do Sul

Indicadores da pandemia voltaram à preocupar no Estado, com maior parte das regiões em alto risco

Indicadores da pandemia voltaram à preocupar no Estado, com maior parte das regiões em alto risco


GOVERNO DO ESTADO/DIVULGAÇÃO/JC
O mapa preliminar da 28ª semana do distanciamento controlado, divulgado nesta sexta-feira (13), tem 11 regiões do Rio Grande do Sul com classificação em bandeira vermelha. Por conta do aumento de internações em leitos de UTIs de pacientes com Covid-19, Porto Alegre, Guaíba, Canoas, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Capão da Canoa, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa e Passo Fundo passam a ser consideradas regiões com alto risco epidemiológico para o novo coronavírus.
O mapa preliminar da 28ª semana do distanciamento controlado, divulgado nesta sexta-feira (13), tem 11 regiões do Rio Grande do Sul com classificação em bandeira vermelha. Por conta do aumento de internações em leitos de UTIs de pacientes com Covid-19, Porto Alegre, Guaíba, Canoas, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Capão da Canoa, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa e Passo Fundo passam a ser consideradas regiões com alto risco epidemiológico para o novo coronavírus.
Três áreas da macrorregião Missioneira (Santo Ângelo, Cruz Alta e Ijuí) já estavam em bandeira vermelha na 27ª rodada. As regiões de Bagé e Erechim, que estavam em amarela, agora se somam às outras oito áreas do Estado em classificação de bandeira laranja.
Na quinta-feira (12), o número de internados em leitos clínicos chegou a 914 pacientes, aumento de 22% na comparação com a semana anterior. Houve elevação de 14% de infectados por coronavírus em UTI, o que provocou queda de 11% na disponibilidade de leitos para tratamento intensivo em toda a rede.
O cenário impactou 21 regiões, uma vez que o indicador que mede a relação entre leitos de UTI livres e ocupados por Covid-19 no Estado recebeu bandeira vermelha. As macrorregiões Metropolitana, Missioneira e Serra foram classificadas na bandeira preta (risco altíssimo) no mesmo critério que mede a capacidade de atendimento dos casos que necessitam de tratamento intensivo.
O único indicador que não apresentou elevação foi o de óbitos, com redução de 22%. As maiores variações foram em internados em leitos clínicos confirmados com Covid-19 (aumento de 22%) e registros de hospitalização (crescimento de 17%).
Das seis regiões que integram a macrorregião Metropolitana e onde se concentra a maior estrutura de atendimento, cinco áreas ingressam em bandeira vermelha. Com 4.884 casos ativos nesta semana, Porto Alegre viu cair de 263 para 239 o número de leitos de UTI livres nesse período. A queda ocorre depois de o registro de pacientes Covid-19 em tratamento intensivo saltar de 242 para 276 de um monitoramento para o outro.
Igualmente impactada pela situação da macrorregião, Novo Hamburgo retorna à bandeira vermelha também por conta do aumento na ocupação de leitos de UTI por Covid-19, em um salto de 28 para 36 pacientes nesta semana. Isso causou redução em seis leitos de UTI. Ao longo dos últimos sete dias, a cidade somou 64 registros de hospitalizações confirmadas pela doença, com 20 pacientes a mais que o acumulado da semana anterior.
Em Capão da Canoa, a situação preocupa na medida em que a região aumentou o número de pacientes internados por Covid-19 em leitos clínicos, de 15 para 20 entre uma semana e outra.
Outras duas regiões que complementam as 11 em bandeira vermelha também apresentaram avanço em termos de ocupação de leitos de UTI. Caxias do Sul (Serra) passou de 56 para 74 pacientes em tratamento intensivo nesta semana. A região ainda apresentou um salto de internações clínicas: na quinta-feira (12), eram 73 pessoas, 20 a mais do período anterior.
Em Passo Fundo (macrorregião Norte), o cenário é muito parecido. Por causa da Covid-19, a região tem 34 pessoas em UTI (antes, eram 29) e 49 ocupando leitos intensivos por SRAG (antes, eram 37 pacientes). Na quinta-feira(12), Passo Fundo reunia 60 pessoas infectadas pelo vírus em leitos clínicos: há uma semana, eram 52.
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