O fotógrafo Ricardo Chaves, conhecido como 'Kadão', morreu nesta sexta-feira (4), aos 73 anos de idade. Há cerca de sete meses, ele vinha enfrentando um câncer na bexiga. Chaves deixa a esposa (Loraine), dois filhos e dois netos. O velório deve acontecer no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre, a partir das 12h de sábado (5).
Nascido na Capital, em 21 de julho de 1951, 'Kadão' iniciou sua carreira em 1969, quando começou como auxiliar de laboratório no jornal Zero Hora (ZH). Posteriormente, trabalhou na agência Focontexto e na sucursal do Jornal do Brasil, entre 1972 e 1974. Durante os anos 1980, atuou em diversas publicações da Editora Abril e foi editor de fotografia da revista Istoé. Em 1992, retornou Porto Alegre para reassumir sua posição no jornal Zero Hora, onde atuou por cerca de duas décadas como editor de fotografia. O fotojornalista também ficou à frente da coluna Almanaque Gaúcho (do GZH) por mais de dez anos.
Na lista dos fotojornalistas mais conhecidos do Rio Grande do Sul, 'Kadão' seria um dos 11 homenageados da oitava edição da Medalha Alberto André, promovida pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que ocorrerá nesta segunda-feira (7), no Espaço Multi do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), em Porto Alegre.
Nesta sexta-feira, ele foi hospitalizado no Hospital Moinhos de Vento, e sua morte estaria relacionada com o estado de saúde decorrente da doença que vinha enfrentando.
Com uma longa jornada na profissão, iniciada aos 18 anos, 'Kadão' ficou conhecido no mercado por suas imagens reais e cheias de informações. Atuou como fotógrafo de muitas coberturas importantes, como os funerais de João Goulart e Tancredo Neves. Acompanhou as viagens de João Paulo II à Polônia e ao Brasil. Além disso, participou de exposições individuais e coletivas mostrando suas fotos, bem como ministrou cursos e esteve à frente de consultorias.
Seu último trabalho foi em 2024, quando se despediu de Zero Hora, local onde atuava há 32 anos. Na época, então como editor e responsável pelo Almanaque Gaúcho.
Seu último trabalho foi em 2024, quando se despediu de Zero Hora, local onde atuava há 32 anos. Na época, então como editor e responsável pelo Almanaque Gaúcho.