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Publicada em 04 de Abril de 2025 às 20:18

Daniel Alves tem passaportes liberados pela Justiça e pode voltar ao Brasil

Ex-jogador foi até a Audiência de Barcelona pegar seus passaportes detidos

Ex-jogador foi até a Audiência de Barcelona pegar seus passaportes detidos

MARTI ZUVIRIA/AFP/JC
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Agências
Uma semana depois de ter sua condenação por agressão sexual anulada, Daniel Alves já pode voltar a viajar. Nesta sexta-feira (4), o ex-jogador foi até a Audiência de Barcelona pegar os dois passaportes - brasileiro e espanhol - que estavam retidos.
Uma semana depois de ter sua condenação por agressão sexual anulada, Daniel Alves já pode voltar a viajar. Nesta sexta-feira (4), o ex-jogador foi até a Audiência de Barcelona pegar os dois passaportes - brasileiro e espanhol - que estavam retidos.
Durante um ano, Alves esteve semanalmente na Audiência para assinar uma ata de presença, mostrando que não havia deixado a Espanha. A partir de hoje, ele já pode voltar a viajar, inclusive para o Brasil, onde não pisa desde 2022, antes da Copa do Mundo do Qatar. Os passaportes estavam retidos com a Justiça por "risco de fuga", um dos pontos sustentados pela acusação para mantê-lo em prisão provisória entre janeiro de 2023 e março do ano passado.
Daniel Alves foi à Audiência de Barcelona acompanhado por sua advogada, Inês Guardiola, que assumiu o caso em outubro de 2023, apenas três meses antes do julgamento em primeira instância, que condenou o brasileiro a 4 anos e 6 meses de prisão. A suspensão da pena, ditada em uma sentença da Sala de Apelações do Superior Tribunal de Justiça da Catalunha (STJC), ainda não é uma resolução definitiva.
Tanto o Ministério Público Catalão quanto a acusação particular devem apresentar recursos ao Tribunal Supremo da Espanha. O MP já sinalizou que levará o caso ao Supremo; a acusação particular ainda estuda os próximos passos. Em entrevista ao UOL, a advogada da denunciante, Ester García, disse que ainda precisava conversar com sua cliente sobre um possível recurso, mas afirmou que levar o caso ao Supremo "é a coisa certa a fazer".

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