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Coronavirus

- Publicada em 17 de Janeiro de 2021 às 14:54

Anvisa autoriza uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford

Meiruze diz que, apesar das incertezas, vacinas atendem os critérios de qualidade e segurança

Meiruze diz que, apesar das incertezas, vacinas atendem os critérios de qualidade e segurança


ANVISA/DIVULGAÇÃO/JC
Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz.
Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz.
A reunião da agência teve início às 10h10 e terminou às 15h20. O último voto a ser dado foi do presidente da agência, o médico e contra-almirante Antonio Barra Torres.
Ao encerrar a reunião, Torres disse que é preciso confiar na Anvisa e nas vacinas que forem certificadas pela agência. "Quando ela estiver ao seu alcance, vá e se vacine."
Em seu relatório, que foi acompanhado por todos os diretores, a relatora e diretora da Anvisa Meiruze Freitas incluiu que a decisão, com relação a Coronavac, deve passar a valer após a publicação do termo de compromisso e "subsequente publicação de seu extrato" em Diário Oficial da União.
A palavra da autoridade regulatória era o último passo para disponibilizar à população as vacinas que estão no País. Butantã e Fiocruz serão notificados pela Anvisa sobre a decisão.
Barra comemorou. “Temos vacina”. E ressaltou o fato de que é preciso manter os cuidados, como distanciamento social e uso de máscaras. Ele também destacou o trabalho da agência. “Somos a única agência de saúde do mundo a analisar dois protocolos vacinais ao mesmo tempo, e o fizemos em nove dias. É um feito sem precedentes”, disse.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, reforçou que, apesar da falta de dados sobre as vacinas Coronavac e a de Oxford/AstraZeneca, o uso das mesmas teria benefícios pelo estágio da pandemia no Brasil e ausência de uma alternativa terapêutica contra a Covid-19. Nos dois casos, a recomendação foi para aprovação com monitoramento das "incertezas e reavaliação periódica" dos dados o imunizante.
A Anvisa reuniu a sua diretoria colegiada no domingo (17) para decidir se permitiria ou não o uso emergencial. A diretoria colegiada da agência é formada por cinco membros, sendo um deles o presidente do órgão, o médico e contra-almirante Antonio Barra Torres. A decisão ocorreu por maioria simples de votos.
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