Os futuros de cobre operam em alta nesta manhã de sexta-feira (13), favorecidos pelos últimos números da balança comercial da China, mas o alumínio continua sendo o destaque da semana, ao manter o rali que vem exibindo nos últimos dias.
Por volta das 6h10min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,54%, a US$ 6.859,00 por tonelada, mantendo-se dentro do recente intervalo das últimas semanas. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para entrega em maio tinha alta de 0,62%, a US$ 3,0825 por libra-peso, às 8h07min (de Brasília).
Já o alumínio na LME avançava 1,75%, a US$ 2.323,50 por tonelada, acumulando ganhos de 13,1% na semana. O metal é impulsionado pela decisão dos EUA, no fim da semana passada, de impor sanções a oligarcas e empresas da Rússia, incluindo a Rusal, segundo maior produtor mundial de alumínio. Se mantiver o ritmo da manhã, o alumínio encerrará a semana com seu melhor desempenho em três décadas.
O cobre é beneficiado por sinais de sólida demanda da China, o maior consumidor mundial do metal. No primeiro trimestre, as importações chinesas de cobre tiveram expansão anual de 7,3%, a 1,23 milhão de toneladas, segundo dados oficiais publicados nesta madrugada. Apenas em março, a China importou 439 mil toneladas de cobre, 2,1% mais do que um ano antes.
Entre outros metais básicos na LME, os ganhos eram generalizados. O zinco avançava 1,15% no horário indicado acima, a US$ 3.127,00 por tonelada, enquanto o estanho subia 0,43%, a US$ 21.035,00 por tonelada, o níquel aumentava 1,89%, a US$ 14.030,00 por tonelada, e o chumbo tinha alta de 0,43%, a US$ 2.360,00 por tonelada.