O livro Neural-Symbolic Cognitive Reasoning, uma coautoria do pesquisador em Inteligência Artificial (IA) e líder da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), Luís Lamb, com Artur Garcez e Dov Gabbay, foi citado na semana passada naquele que foi considerando o grande debate sobre o futuro da IA no mundo. Realizado no MILA, centro de pesquisas em IA, localizado da Universidade de Montreal, no Canadá, o encontro também foi acompanhado por streaming, por pessoas do mundo todo.
Gary Marcus, best selling autor, professor emérito da New York University (NYU) e fundador das empresas Geometric Intelligence (comprada pela Uber) e robust.ai, destacou o trabalho como sendo uma referência por apresentar uma perspectiva futura da Inteligência Artificial. Players globais, como IBM, também apontam o Neural-Symbolic Computing como uma das tendências globais para IA em 2020.
Detalhe: a obra foi escrita em 2009, comprovando o pioneirismo acadêmico e a importância de fazer com que esse conhecimento chegue ao mercado – mesmo que anos depois. O livro mostra como integrar aprendizado de máquina, uma área que permite que computadores aprendam com os dados e percepções do mundo, com o raciocínio. “Isso ainda é um grande desafio, pois os sistemas existentes hoje em dia não são capazes de aprender e raciocinar. O livro é pioneiro por demonstrar como isto pode ser realizado”, comenta Lamb, destacando que o seu grupo de pesquisa já trabalha há duas décadas com esse tema do Neural-Symbolic Cognitive Reasoning.