O impacto da relicitação das usinas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande nas tarifas de energia será inferior a 1%, segundo o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino. Ele salientou que o impacto será diferenciado de distribuidora a distribuidora do País, tendo em vista o mix de contratos de fornecimento de cada concessionária.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, lembrou que, considerado o atual momento hidrológico e o cenário de sobra de energia de algumas distribuidoras, o impacto é minimizado. "Pode ter até um efeito positivo", disse. Ele lembra que as usinas relicitadas já têm operado pelo sistema de cotas, em que o risco hidrológico é custeado pelo consumidor, mas não é contabilizado como valor da energia.
"Este ano, que de novo temos ano de muita seca, os reservatórios estão muito baixos, o País está usando recursos caros, termelétricas caras, então este é um ano em que a tarifa vai subir. Este efeito da pouca chuva é imensamente mais importante para os consumidores do que o efeito das usinas da Cemig", acrescentou. Ele reiterou, porém, que não há risco de desabastecimento.