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Publicada em 29 de Abril de 2025 às 00:25

O olhar do Direito Empresarial no uso da Inteligência Artificial

Artigos de renomados juristas gaúchos e do Brasil

Artigos de renomados juristas gaúchos e do Brasil

/Arte/JC
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Jornal do Comércio
Aline Ribeiro
Aline Ribeiro
Em 2024, o Direito Empresarial foi marcado por discussões envolvendo governança corporativa, compliance, sustentabilidade, reforma tributária, e o impacto de tecnologias como a inteligência artificial (IA).
Foi um ano de muitos desafios e olhando para o horizonte que se avizinha, tem-se que o uso da inteligência artificial integrada ao jurídico empresarial desponta como a principal tendência para 2025. A IA será utilizada não apenas como ferramenta de automação, mas também como suporte estratégico para governança, compliance e inovação.
O foco será na personalização e eficiência, mantendo a segurança cibernética e a ética no uso de dados como prioridades fundamentais. Essas mudanças apontam para um cenário em que tecnologia e sustentabilidade caminham juntas, moldando as práticas empresariais e jurídicas em um ambiente global cada vez mais desafiador. 
A IA tem potencial para transformar os processos jurídicos corporativos de pelo menos três maneiras principais: automação e Eficiência Operacional: ferramentas de IA já são utilizadas para a automação de tarefas rotineiras. Em 2025, espera-se que essas soluções estejam ainda mais integradas aos sistemas jurídicos; análise Preditiva e Gestão de Riscos: a capacidade da IA de processar grandes volumes de dados em tempo real permite identificar riscos e antecipar soluções, o que deve se consolidar em 2025; e governança Corporativa e Tomada de Decisão: a integração da IA nas práticas de governança corporativa aprimora a transparência e a comunicação com stakeholders.
Os benefícios esperados são maior eficiência e redução de custos, aumento da precisão em análises jurídicas e agilidade na adaptação às mudanças legislativas e regulatórias. Por outro lado, os desafios a serem superados são árduos: garantir a ética e transparência no uso da IA, além de desafios éticos como a imparcialidade dos algoritmos e a segurança de dados.
O que já se sabe, no entanto, é que em 2025 a Inteligência Artificial será mais do que uma ferramenta; será uma aliada estratégica no Direito Empresarial. A integração dessa tecnologia promoverá inovação, mitigação de riscos e eficiência.
Advogada empresarial
 

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