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Política

Partidos

- Publicada em 23 de Junho de 2023 às 16:52

‘Presidente do TSE em 2026 será Kassio Nunes’, avisa Bolsonaro ao comentar julgamento

Ex-presidente Jair Bolsonaro indicou que pode concorrer a vereador no Rio de Janeiro em 2024

Ex-presidente Jair Bolsonaro indicou que pode concorrer a vereador no Rio de Janeiro em 2024


Diego Nuñez/Especial/JC
Em sua última aparição pública em Porto Alegre, durante seu retorno ao Rio Grande do Sul pela primeira vez desde a eleição de outubro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um ato partidário promovido pelo PL na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (23). Na ocasião, Bolsonaro comentou sobre o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a ação que pode a inelegibilidade do ex-presidente. Ele reafirmou algumas declarações feitas durante sua visita à Transposul, na quinta-feira (22), sobre esperar que o Tribunal repita o entendimento de 2017, quando julgou improcedente uma ação que apontava abuso de poder da chapa Dilma Rousseff (PT) - Michel Temer (MDB).Desta vez, Bolsonaro foi além e mandou um recado: “O presidente do TSE em 2026 será o Kassio Nunes (Marques), que eu indiquei. O vice-presidente será o terrivelmente evangélico André Mendonça, que eu indiquei. As coisas mudam. Será que é preocupação com essa mudança?”, questionou.Na quinta, Bolsonaro já havia avisado que, independente do resultado do julgamento, não abandonaria a vida pública.Nesta sexta, Bolsonaro deu indício de seu futuro político a curto prazo, caso esteja apto a participar de eleições. “Estou pensando em me candidatar para vereador no Rio de Janeiro (RJ). Qual o problema? E em 2026, se me quiserem, a gente vai de novo para disputar a presidência”, declarou.
Em sua última aparição pública em Porto Alegre, durante seu retorno ao Rio Grande do Sul pela primeira vez desde a eleição de outubro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um ato partidário promovido pelo PL na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (23).

Na ocasião, Bolsonaro comentou sobre o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a ação que pode a inelegibilidade do ex-presidente. Ele reafirmou algumas declarações feitas durante sua visita à Transposul, na quinta-feira (22), sobre esperar que o Tribunal repita o entendimento de 2017, quando julgou improcedente uma ação que apontava abuso de poder da chapa Dilma Rousseff (PT) - Michel Temer (MDB).

Desta vez, Bolsonaro foi além e mandou um recado: “O presidente do TSE em 2026 será o Kassio Nunes (Marques), que eu indiquei. O vice-presidente será o terrivelmente evangélico André Mendonça, que eu indiquei. As coisas mudam. Será que é preocupação com essa mudança?”, questionou.

Na quinta, Bolsonaro já havia avisado que, independente do resultado do julgamento, não abandonaria a vida pública.

Nesta sexta, Bolsonaro deu indício de seu futuro político a curto prazo, caso esteja apto a participar de eleições. “Estou pensando em me candidatar para vereador no Rio de Janeiro (RJ). Qual o problema? E em 2026, se me quiserem, a gente vai de novo para disputar a presidência”, declarou.
O ex-mandatário voltou a comentar a ação protocolada pelo PDT que o acusa de abuso de poder, por conta de uma reunião realizada no Palácio do Planalto onde Bolsonaro ataca o sistema eleitoral brasileiro diante de embaixadores de nações estrangeiras, em julho de 2022.

“Qual o problema (de se reunir com embaixadores)?”, questiona o ex-chefe do Executivo. “Dois meses antes, o senhor Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), à época integrante do TSE, também se reuniu. Houve crime? Acho que não. Ele falou sobre sistema eleitoral e eu também falei do lado de cá”, argumentou.

“Que eu seja julgado da mesma forma que foi julgada a chapa Dilma-Temer em 2017. Eles não aceitaram novas provas. Novas provas, novos processos. Querem fazer comigo agora botando na minha conta até o 8 de Janeiro”, continuou discursando a apoiadores.

O argumento principal da defesa em relação ao vandalismo contra a sede dos Três Poderes, em Brasília, no início do ano, é de que fatos novos não poderiam ser incluídos no processo — posição que se baseia no julgamento que absolveu da cassação a chapa Dilma-Temer, em 2017, quando a Justiça Eleitoral entendeu que o processo extrapolou o que havia inicialmente na ação.