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Publicada em 10 de Abril de 2025 às 12:13

Operação Sísifo combate lavagem de capitais e crimes de extorsão

Mais de 250 policiais civis participaram da ação em oito cidades gaúchas

Mais de 250 policiais civis participaram da ação em oito cidades gaúchas

Polícia Civil/Divulgação/JC
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Com a participação de 250 policiais, a 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do DEIC (1ªDR/DEIC), da Polícia Civil, realizou nesta quinta-feira pela manhã (10) a Operação Sísifo no combate a crimes de agiotagem, extorsão, tortura e lavagem de capitais. Os mandados de busca foram cumpridos em oito cidades do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Tramandaí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Guaíba. Ao todo, os policiais civis cumprem as ordens judiciais, sendo utilizadas 65 viaturas. Na ação policial, foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva, 54 mandados de busca e apreensão domiciliar, 96 sequestros de bens móveis, sequestro de embarcação, 22 cautelares de sequestro de bens imóveis e indisponibilidade e 41 bloqueios de ativos em contas bancárias. Segundo a Polícia Civil, foram presos 15 investigados. Ao todo, foram apreendidos diversos veículos, quatro embarcações, mais de R$170 mil em espécie, eletrônicos e 10 imóveis.
Com a participação de 250 policiais, a 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do DEIC (1ªDR/DEIC), da Polícia Civil, realizou nesta quinta-feira pela manhã (10) a Operação Sísifo no combate a crimes de agiotagem, extorsão, tortura e lavagem de capitais. Os mandados de busca foram cumpridos em oito cidades do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Tramandaí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Guaíba. Ao todo, os policiais civis cumprem as ordens judiciais, sendo utilizadas 65 viaturas. Na ação policial, foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva, 54 mandados de busca e apreensão domiciliar, 96 sequestros de bens móveis, sequestro de embarcação, 22 cautelares de sequestro de bens imóveis e indisponibilidade e 41 bloqueios de ativos em contas bancárias. Segundo a Polícia Civil, foram presos 15 investigados. Ao todo, foram apreendidos diversos veículos, quatro embarcações, mais de R$170 mil em espécie, eletrônicos e 10 imóveis.
As investigações da Polícia Civil iniciaram, após crime de furto qualificado praticado contra uma agência bancária em janeiro de 2023, quando foram levados mais de R$ 500 mil. Durante a investigação, foram encontrados indícios sobre a organização criminosa, a qual praticava crimes de extorsão, tortura e lavagem de capitais.
Mais de 40 pessoas, físicas e jurídicas, foram identificadas como integrantes da organização criminosa, os quais "caçavam" os clientes devedores. Para tal prática, os suspeitos utilizavam anúncios em aplicativos de mensagem, ofertando inclusive valores, para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de determinadas pessoas. Após localizarem as vítimas, começavam as agressões psicológicas e físicas violentas, configurando o crime de tortura. As agressões eram filmadas para coagir outros devedores, caso estivessem inadimplentes com o grupo criminoso.
Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo criminoso movimentou, por meio de diversas contas bancárias, para mais de R$ 40 milhões nos últimos anos. Os valores ilícitos, retornaram a economia formal, por outras contas bancárias, além da aquisição de bens em nomes de terceiros, ocultação de patrimônio e por meio de atos públicos. O grupo criminoso utilizava uma empresa produtora de eventos para a lavagem de capitais. Segundo o delegado João Paulo de Abreu, titular da 1º DR DEIC, os investigados usavam o crime de agiotagem para alavancar os ganhos de suas atividades criminosas, retroalimentando a economia do crime com recursos ilícitos. "Nossa operação foi complexa e muito importante para desbaratar a organização criminosa", acrescenta.

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