Escola sem Partido

Tanani Ledur

A doutrinação ideológica no sistema educacional brasileiro é um tema que vem ganhando destaque nos últimos anos, dentro e fora das escolas e universidades.

A doutrinação acontece quando o professor, aos invés de apresentar somente os conteúdos didáticos, sonega ao alunos boa parte da informação e permite informar somente aquilo que ele quer, sobre o viés político e ideológico.

Então, ao falar sobre socialismo e comunismo, o professor aborda apenas o que ele entende ser favorável ao sistema. E quando se trata do capitalismo, aborda apenas aquilo que entende ser ruim, demonizando o capitalismo, não mostrando aos alunos os aspectos positivos que fazem a sociedade se desenvolver.

O professor acaba selecionando conforme sua própria consciência o que o aluno pode ou não saber.
No projeto Escola sem Partido tudo que se defende é a pluralidade de ideias, mas os críticos do projeto afirmam que o objetivo é impedir o pluralismo, em uma tentativa de inverter a realidade...

Hoje, infelizmente, a grande maioria dos jovens que chegam às universidades não estão preparados para o mercado de trabalho, e sim preocupados com a agenda socialista, com feminismo, aquecimento global, ideologia de gênero e etc...

Todos têm o direito de ter vínculo e militância partidária. O que não se pode admitir é que professores façam política partidária e doutrinação socialista dentro da sala de aula.

A liberalidade de expressão é preciosa, mas é necessário preservar o espaço sagrado da escola para adquirir os conhecimentos necessários dos futuros profissionais e acadêmicos. Convicções políticas podem e devem ter seus respectivos espaços, que definitivamente não podem ser nas escolas e universidades.

Psicanalista