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Publicada em 10 de Abril de 2025 às 10:42

Deflação do CPI dos EUA enfraquece dólar, mas cautela com China puxa alta

 Na quarta-feira, o dólar à vista caiu no fechamento a R$ 5,8473 (-2,51%)

Na quarta-feira, o dólar à vista caiu no fechamento a R$ 5,8473 (-2,51%)

Arte/Jc
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Agências
O dólar abriu esta quinta-feira (10), em alta, mas passou a cair no mercado à vista, puxando os juros futuros para baixo. O CPI dos EUA mostrou deflação de 0,1% em março ante fevereiro nos EUA, ante previsão de alta de 0,1%. O índice DXY do dólar frente moedas desenvolvidas renovava mínimas há pouco, no patamar de 101 pontos. Por volta das 9h45, o dólar à vista retomava sinal de alta.Os juros futuros caem junto com o dólar e retornos dos Treasuries após o fraco CPI. O movimento é limitado na ponta curta pelo dado de serviços com alta acima do teto das previsões em fevereiro.O volume de serviços prestados subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado representa o dobro do teto das projeções dos analistas do mercado (0,4%). Na comparação com fevereiro do ano anterior, houve elevação de 4,2% em fevereiro de 2025, ouço abaixo do teto esperado (4,4%), já descontado o efeito da inflação.O Índice de Governabilidade (I-Gov) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu de um cenário estável aos 48% nos primeiros dois meses deste ano para 46% em março.Em relação à guerra tarifária, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia (UE) pausará a adoção de contramedidas a tarifas dos Estados Unidos por 90 dias, em resposta a pausa do lado americano.O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da França, François Villeroy de Galhau afirmou que a pausa nas tarifas recíprocas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ainda é "má notícia" para a Europa e reforça a imprevisibilidade e o protecionismo por trás das novas políticas comerciais americanas.O conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que os EUA precisam pressionar seus parceiros comerciais para ganhar vantagem nas negociações. Segundo ele, apenas um "acordo extraordinário" evitaria a aplicação da tarifa básica de 10%.Na quarta-feira (9), o dólar à vista caiu no fechamento a R$ 5,8473 (-2,51%), acompanhando o comportamento da moeda americana em relação a divisas de países emergentes após a suspensão temporária de tarifas recíprocas dos EUA acima de 10% por 90 dias.
O dólar abriu esta quinta-feira (10), em alta, mas passou a cair no mercado à vista, puxando os juros futuros para baixo. O CPI dos EUA mostrou deflação de 0,1% em março ante fevereiro nos EUA, ante previsão de alta de 0,1%. O índice DXY do dólar frente moedas desenvolvidas renovava mínimas há pouco, no patamar de 101 pontos. Por volta das 9h45, o dólar à vista retomava sinal de alta.

Os juros futuros caem junto com o dólar e retornos dos Treasuries após o fraco CPI. O movimento é limitado na ponta curta pelo dado de serviços com alta acima do teto das previsões em fevereiro.

O volume de serviços prestados subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado representa o dobro do teto das projeções dos analistas do mercado (0,4%). Na comparação com fevereiro do ano anterior, houve elevação de 4,2% em fevereiro de 2025, ouço abaixo do teto esperado (4,4%), já descontado o efeito da inflação.

O Índice de Governabilidade (I-Gov) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu de um cenário estável aos 48% nos primeiros dois meses deste ano para 46% em março.

Em relação à guerra tarifária, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia (UE) pausará a adoção de contramedidas a tarifas dos Estados Unidos por 90 dias, em resposta a pausa do lado americano.

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da França, François Villeroy de Galhau afirmou que a pausa nas tarifas recíprocas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ainda é "má notícia" para a Europa e reforça a imprevisibilidade e o protecionismo por trás das novas políticas comerciais americanas.

O conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que os EUA precisam pressionar seus parceiros comerciais para ganhar vantagem nas negociações. Segundo ele, apenas um "acordo extraordinário" evitaria a aplicação da tarifa básica de 10%.

Na quarta-feira (9), o dólar à vista caiu no fechamento a R$ 5,8473 (-2,51%), acompanhando o comportamento da moeda americana em relação a divisas de países emergentes após a suspensão temporária de tarifas recíprocas dos EUA acima de 10% por 90 dias.

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