Com a intensificação dos debates sobre a reestruturação do IPE-Saúde, cujo projeto deve ser apresentado pelo governo do Estado na semana que vem, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) acredita que os médicos não podem mais esperar. Em meio a paralisação dos credenciados pelo plano estadual, o presidente do Simers, Marcos Rovinski, vê possibilidade de inviabilização do IPE-Saúde caso não haja reajuste de honorários.
“Não tem nada de saúde que funcione sem médico. Existe possibilidade de inviabilizar o sistema de saúde do IPE”, afirmou Rovinski, em entrevista.
O Simers mantém a paralisação dos médicos credenciados pelo IPE até o dia 2 de maio. Sem reajuste nos honorários há 12 anos, os cerca de 6,5 mil médicos que atendem pelo plano não podem mais esperar.
“Chegou em um momento em que a situação está insuportável. (...) Os honorários médicos representam 4,8% do orçamento do IPE. Não dá para incriminar os médicos como os causadores da crise do IPE. São os médicos que tem levado o IPE nas costas”, afirma o presidente do sindicato.
Com um orçamento de R$ 3,2 bilhões, o IPE tem déficit de R$ 36 milhões ao mês e uma dívida atual na casa de R$ 250 milhões - montante que tem sobrecarregado diretamente clínicas, hospitais, laboratórios e prontos socorros que têm cobertura pelo plano.
“Tem hospitais hoje que estão restringindo atendimento aos pacientes. Cada vez que eles fazem um atendimento, aumenta o buraco. É importante que se reestruture a instituição para que mantenha os hospitais vivos e os médicos continuem atendendo”, relata Rovinski.
O IPE conta com mais de 1 milhão de vínculos ativos e cerca de 978 mil usuários com uma média de idade de 60,37 anos. Na hipótese de o plano se inviabilizar - seja com descredenciamento em massa de médicos por causa dos baixos honorários, seja pelo próprio modelo de financiamento da instituição - o próprio sistema de saúde do Rio Grande do Sul estaria em risco.
“Se o IPE parar de acontecer, tem 1 milhão de pessoas que vão ser jogadas no Sistema Único de Saúde (SUS), que já está sobrecarregado”, alerta o médico.
O governador Eduardo Leite (PSDB) disse, durante a apresentação do diagnóstico do IPE-Saúde, que apresentaria os caminhos que imagina para a reestruturação do plano na próxima semana. O projeto só será encaminhado à Assembleia Legislativa posteriormente, após debates e possíveis modificações advindas de sugestões feitas por deputado, ou por próprias instituições de saúde, como é o caso do Simers.
“Não tem nada de saúde que funcione sem médico. Existe possibilidade de inviabilizar o sistema de saúde do IPE”, afirmou Rovinski, em entrevista.
O Simers mantém a paralisação dos médicos credenciados pelo IPE até o dia 2 de maio. Sem reajuste nos honorários há 12 anos, os cerca de 6,5 mil médicos que atendem pelo plano não podem mais esperar.
“Chegou em um momento em que a situação está insuportável. (...) Os honorários médicos representam 4,8% do orçamento do IPE. Não dá para incriminar os médicos como os causadores da crise do IPE. São os médicos que tem levado o IPE nas costas”, afirma o presidente do sindicato.
Com um orçamento de R$ 3,2 bilhões, o IPE tem déficit de R$ 36 milhões ao mês e uma dívida atual na casa de R$ 250 milhões - montante que tem sobrecarregado diretamente clínicas, hospitais, laboratórios e prontos socorros que têm cobertura pelo plano.
“Tem hospitais hoje que estão restringindo atendimento aos pacientes. Cada vez que eles fazem um atendimento, aumenta o buraco. É importante que se reestruture a instituição para que mantenha os hospitais vivos e os médicos continuem atendendo”, relata Rovinski.
O IPE conta com mais de 1 milhão de vínculos ativos e cerca de 978 mil usuários com uma média de idade de 60,37 anos. Na hipótese de o plano se inviabilizar - seja com descredenciamento em massa de médicos por causa dos baixos honorários, seja pelo próprio modelo de financiamento da instituição - o próprio sistema de saúde do Rio Grande do Sul estaria em risco.
“Se o IPE parar de acontecer, tem 1 milhão de pessoas que vão ser jogadas no Sistema Único de Saúde (SUS), que já está sobrecarregado”, alerta o médico.
O governador Eduardo Leite (PSDB) disse, durante a apresentação do diagnóstico do IPE-Saúde, que apresentaria os caminhos que imagina para a reestruturação do plano na próxima semana. O projeto só será encaminhado à Assembleia Legislativa posteriormente, após debates e possíveis modificações advindas de sugestões feitas por deputado, ou por próprias instituições de saúde, como é o caso do Simers.