Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies. Para mais informações, consulte nossa Política de privacidade
Aceito!
Porto Alegre, sábado, 11 de janeiro de 2025.
Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Porto Alegre, sábado, 11 de janeiro de 2025.

JC Logística

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 11:22

ANTT publica nova tabela do frete, com reajustes que vão de 6,45% a 8,58%

Pela legislação, a ANTT tem de reajustar os valores do frete a cada seis meses

Pela legislação, a ANTT tem de reajustar os valores do frete a cada seis meses


MARCO QUINTANA/CIDADES
Agência Estado
Depois dos recentes e sucessivos reajustes no preço do óleo diesel, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta quarta-feira (3) uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. Com isso, os valores dos fretes terão aumentos médios de 6,45%, 7,32%, 7,73% e 8,58%, conforme o tipo de carga, número de eixos, distância do deslocamento e tipo operação.
Pela legislação, a ANTT tem de reajustar os valores do frete a cada seis meses - em janeiro e julho de cada ano - ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 10%.
Segundo a agência, desde o reajuste anterior da tabela, publicado em janeiro, essa variação foi de 16,03%, o que resultou no preço médio praticado na bomba de R$ 4,25 por litro entre 21 e 27 de fevereiro, valor apurado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e usado como referência para atualizar os preços do frete.
A nova tabela está no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira e deve agradar caminhoneiros mais que a tabela de janeiro, que trouxe reajuste médio apenas de 2,51%, aquém do esperado por uma ala da categoria. A tabela do frete foi criada pelo ex-presidente Michel Temer durante a greve dos caminhoneiros de maio de 2018, que durou 11 dias e causou grave crise de desabastecimento no País. O tabelamento, criticado pelo setor produtivo, foi uma das reivindicações da categoria atendida por Temer para pôr fim à paralisação.
Também agora, desde o início do ano, caminhoneiros vêm pressionando o presidente Jair Bolsonaro a atender demandas da categoria sob pena de o País enfrentar uma greve como a de 2018. A pressão já surtiu resultados favoráveis aos motoristas de cargas.
Na segunda-feira (1º), Bolsonaro cumpriu a promessa e zerou o PIS/Cofins incidente sobre o diesel durante dois meses - março e abril. Na terça, o presidente disse que esse prazo de dois é apenas o tempo de que o governo precisa para estudar uma forma de zerar os tributos federais sobre o combustível de forma definitiva. Antes, o governo já havia zerado a tarifa de importação de pneus, incluiu a categoria no grupo preferencial para vacinação contra a covid-19 e apoiou publicamente projeto de lei que cria condições especiais para que caminhoneiros autônomos se inscrevam como Microempreendedor Individual (MEI).
Crítico à política de reajustes dos combustíveis da Petrobras, Bolsonaro também fez um aceno à sua base eleitoral de caminhoneiros e decidiu trocar o atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, a quem Bolsonaro criticou até por estar em regime de home office durante a pandemia. Para Bolsonaro, Castello Branco tinha "compromisso zero" com o País. Para substituí-lo, foi indicado o general Joaquim Silva e Luna, que ainda precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração da petrolífera.
Depois de 19 de janeiro, data da atualização anterior da tabela do frete, o preço do diesel foi reajustado quatro vezes pela Petrobras. Na segunda-feira, a estatal elevou o preço do combustível em R$ 0,13 por litro, para R$ 2,71, alta de 5%. Com o novo aumento, a alta acumulada no preço do diesel no ano é de 33,9%.
Os novos valores do frete já estão em vigor.

>>> CLIQUE AQUI E ASSINE <<<

Avalie a matéria de 1 a 5:

Conteúdo Publicitário
Comentários CORRIGIR TEXTO
notification icon
Gostaria de receber notificações de conteúdo do nosso site?
Notificações pelo navegador bloqueadas pelo usuário