Depois de um mês da divulgação do inquérito que investigou as circunstâncias do incêndio da Pousada Garoa, localizada no Centro de Porto Alegre, o vereador Pedro Ruas (Psol) conseguiu as 12 assinaturas necessárias para a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), todas da oposição. O pedido será estudado no mês de fevereiro, com o retorno do recesso parlamentar.
O inquérito, instaurado pela Polícia Civil, resultou no indiciamento de três pessoas pelo crime de incêndio culposo. Entre elas, o proprietário da pousada Garoa, André Kologeski da Silva, o presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Cristiano Atelier Roratto, e a fiscal de serviço da Fasc, Patrícia Mônaco Schüler.
O inquérito, instaurado pela Polícia Civil, resultou no indiciamento de três pessoas pelo crime de incêndio culposo. Entre elas, o proprietário da pousada Garoa, André Kologeski da Silva, o presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Cristiano Atelier Roratto, e a fiscal de serviço da Fasc, Patrícia Mônaco Schüler.
Devido ao incêndio da madrugada de 26 de abril do ano passado, 11 pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. No requerimento, pedindo a abertura da CPI, o vereador destacou que “tudo indica que há mais responsáveis do que os três primeiros indicados”. De acordo com ele, “é muita tragédia e pouco indiciamento, mais pessoas precisam ser ouvidas, talvez, o próprio prefeito.
Mais de 50 pessoas foram ouvidas durante o período das investigações. No entanto, o então secretário de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, Léo Voigt - que pediu exoneração do cargo menos de um mês depois do incêndio -, alegou ao Jornal do Comércio, em novembro do ano passado, que não foi procurado.
Mais de 50 pessoas foram ouvidas durante o período das investigações. No entanto, o então secretário de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, Léo Voigt - que pediu exoneração do cargo menos de um mês depois do incêndio -, alegou ao Jornal do Comércio, em novembro do ano passado, que não foi procurado.
“Isso não é uma crítica, mas o olhar de uma CPI é diferente, queremos também buscar soluções. Hoje, para onde vão hoje as pessoas em situação de vulnerabilidade?”, comenta Ruas. Uma tentativa de instauração de CPI ocorreu no ano passado, mas devido a falta de assinaturas, não houve continuidade.
De acordo com o líder da base, vereador Idenir Cecchim (MDB), “não é nenhuma novidade se tratando da oposição". "Seria um fato inusitado se estivesse uma assinatura da base do governo. É um direito, que faz parte do regimento interno. Vamos aguardar”, disse. De acordo com ele, o pedido será analisado.
De acordo com o líder da base, vereador Idenir Cecchim (MDB), “não é nenhuma novidade se tratando da oposição". "Seria um fato inusitado se estivesse uma assinatura da base do governo. É um direito, que faz parte do regimento interno. Vamos aguardar”, disse. De acordo com ele, o pedido será analisado.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul também está acompanhando o caso. Em nota, o órgão afimou que durante o andamento do inquérito foram distribuídas duas cautelares de mandado de busca e apreensão. "Concluída a investigação, o inquérito foi remetido na última semana antes do recesso forense e não se logrou esclarecer qual vara ficará responsável. Isso deve ser definido nos próximos dias. Com a definição da vara teremos a definição da promotoria responsável".
Vereadores que solicitam a CPI:
- Pedro Luiz Fagundes Ruas (Psol)
- Carlos Roberto de Souza Robaina (Psol)
- Aldacir Jose Oliboni (PT)
- Karen Santos (Psol)
- Erick Dênil Machado Pimentel (PCdoB)
- Alexandre Bublitz (PT)
- Juliana dos Anjos de Souza (PT)
- Natasha Narciso Ferreira (PT)
- Jonas Tarcísio Reis (PT)
- Atena Beauvoir Roveda (Psol)
- Graziela Oliveira Neto da Rosa (Psol)
- Giovani Culau Oliveira (PCdoB)