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JC Logística

- Publicada em 13 de Julho de 2018 às 01:00

Hanergy Group chega ao Brasil em agosto

Han Rui, CEO da Hanergy Group no Brasil

Han Rui, CEO da Hanergy Group no Brasil


/Hanergy Group/divulgação/jc
Thiago Copetti
Maior produtora mundial de películas geradoras de energia solar, a Hanergy Thin Film Power Group anunciou, em Pequim, que desembarcará no Brasil em agosto. A gigante asiática é referência mundial no setor e começa sua atuação na América do Sul pelo Brasil com um produto que promete chamar a atenção de consumidores e investidores: guarda-sóis com películas solares que, enquanto abrigam veranistas à beira-mar ou à beira de piscinas, geram energia para carregamento de celulares, amplificação de sinal de internet e iluminação à noite.
Maior produtora mundial de películas geradoras de energia solar, a Hanergy Thin Film Power Group anunciou, em Pequim, que desembarcará no Brasil em agosto. A gigante asiática é referência mundial no setor e começa sua atuação na América do Sul pelo Brasil com um produto que promete chamar a atenção de consumidores e investidores: guarda-sóis com películas solares que, enquanto abrigam veranistas à beira-mar ou à beira de piscinas, geram energia para carregamento de celulares, amplificação de sinal de internet e iluminação à noite.
"O Brasil tem uma imensa área litorânea e o potencial para esse produto é enorme. É um dos países com maior tempo de exposição solar e, por isso, estamos iniciando nossa operação no País e buscando parceiros para produção local. Em Porto Alegre, por exemplo, teremos encontros ainda neste mês com dois possíveis investidores", antecipa Han Rui, CEO da recém-criada subsidiária brasileira da companhia.
Em abril, a filial começou a busca parcerias locais, explica Han. Em junho, a empresa obteve registro de seus produtos no Inmetro e, no final de agosto, fará a primeira apresentação pública no Brasil, em evento na cidade de São Paulo. Han, vale destacar, tem larga experiência no Rio Grande do Sul. "Atuei nas obras da termelétrica Pampa Sul, em Candiota", faz questão de ressaltar o executivo.
A primeira meta é encontrar parceiro local para construir uma planta industrial e fabricar, no Brasil, finas películas de captação solar a partir de 2019. Com isso, além dos guarda-sóis, serão desenvolvidos produtos como mochilas com películas solares para carregamento de laptops, por exemplo, capas protetoras de celular e películas solares para revestimento de vidros e coberturas externas, chamadas BIPV (Building Integrated Photovoltaics).
A empresa pretende ser um dos motores de um ousado desafio: "mudar o mundo" sob a ótica da geração de energia móvel. "No futuro, pretendemos fazer com que celulares não precisem mais de baterias. Já temos capas de proteção com películas que geram energia para recarregar o celular. Temos o recorde de eficiência de 31,6% de conversão em geração de energia solar", assegura Zhuang Xihai, diretor de conteúdo e de marketing da Hanergy Group.
A ideia da empresa, para "mudar o mundo", diz Zhuang, não seria pelo caminho de produção isolada. A empresa, pondera o executivo, não conseguirá fazer isso sozinha. Por isso tem como uma das linhas mestras de trabalho a coprodução de equipamentos. Ou seja, a ideia é ter o máximo de parceiros possíveis.
No aspecto social e sustentável, a empresa vem apoiando comunidades isoladas e pobres com carência de energia. A Hanergy vem doando, por exemplo, os mesmo guarda-sóis com películas solares para comunidades do interior da África. Além de serem utilizados em escolas para permitir que alunos estudem durante a noite, também servem para gerar energia para carregar aparelhos de celular.
No Brasil, a empresa está selecionando profissionais em diferentes áreas para se unirem aos 20 funcionários chineses já destacados para o País. E um dos focos da companhia será também a agricultura. Os painéis da empresa podem ser afixados em qualquer lugar, como, por exemplo, sobre aviários. Han, que comandará a operação brasileira, garante que o segmento deve ser um dos mais importantes. Maquinários agrícola movidos a energia solar também estão nos planos da empresa. "Sabemos que há muitas queixas de produtores agrícolas do Brasil sobre o custo da energia e esse deve ser um mercado prioritário para nós", ressalta o executivo.
Empresa privada criada na China, em 1994, a Hanergy se tornou o maior conglomerado do setor após comprar por US$ 12 bilhões quatro grandes fabricantes ocidentais do setor (a alemã Solibro e as americanas MiaSolé, Global Solar Energy e Alta Devices). Produz desde pequenos utensílios de uso diário a equipamentos para satélites da Nasa. Na China é responsável também pela construção de grandes usinas hidrelétricas.
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