Atualizado às 10h40min
O possível fechamento da unidade materno-infantil do Hospital São Lucas da Pucrs pode ter consequências catastróficas. A avaliação é da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirgs). Em nota, a entidade destacou extrema preocupação com a assistência à saúde da mulher e da criança no Rio Grande do Sul diante da divulgação do projeto que prevê o encerramento das atividades da área materno-infantil no hospital.
“Historicamente, a área materno-infantil do Hospital São Lucas da Pucrs presta à comunidade um serviço assistencial de excelência, além de formar profissionais altamente capacitados. Caso seja confirmado o encerramento das atividades, o impacto de tal decisão será imediato e catastrófico, repercutindo gravemente na assistência à população, aumentando a superlotação de maternidades, UTI neonatais e UTI pediátricas do Rio Grande do Sul”, diz o texto do Sogirgs.
A entidade espera que o Hospital São Lucas da Pucrs e responsáveis pelo projeto encontrem uma solução para o problema, sem aumentar a desassistência à saúde da mulher e da criança em nosso Estado.
O fechamento da unidade ainda não foi confirmado pela Puc, mas desde a tarde de quarta-feira (4) a diretoria do hospital vem comunicando servidores e chefias do setor de obstetrícia e ginecologia da intenção de transferir partos e atendimentos para o Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV), que pertence ao município, em um prazo de 60 dias.
Conforme comunicado pela assessoria da Secretaria de Saúde da prefeitura, "é uma ação que partiu do Hospital São Lucas", e como o contrato está sendo renovado, "é natural que surjam ações que a instituição hospitalar pode apontar dentro da negociação", mas que tudo "ainda está em fase de estudos".