De Caxias do Sul
O presidente do Conselho de Administração da Conservas Oderich, Marcos Oderich, estimou em cerca de R$ 120 milhões o investimento que a empresa está fazendo para a reconstrução da unidade fabril localizada em São Sebastião do Caí, que sofreu danos com enchentes em 2023 e 2024, intercaladas por um incêndio. Ao destacar tratar-se de uma lembrança traumática, salientou que a recuperação não é um processo rápido, pois muitos equipamentos não são encontrados facilmente no mercado, o que leva à customização de linhas, além da demora na entrega, que pode chegar a um ano.
Ressaltou que a empresa aumentou o uso de mão de obra, passando a realizar uma série de atividades manualmente. "Isto onera as operações, mas estamos sendo eficientes. Tivemos e ainda temos o apoio da comunidade, dos fornecedores, clientes e colaboradores. É certo que voltaremos mais fortes", afirmou.
Oderich ainda comentou a demora na liberação de recursos por parte do BNDES para as obras de reconstrução. Para cumprir as etapas impostas pela instituição, a companhia trabalhou de maio a dezembro do ano passado e somente teve os valores liberados em fevereiro último. Além disso, o recurso foi para capital de giro, que tem o dobro do custo do destinado a equipamentos e reconstrução. O prazo de amortização de cinco anos mais um de carência é menor daquele especificado para reconstrução, que é de oito anos para pagar e dois de carência. "Foi uma tarefa difícil de cumprir e tivemos de buscar os valores em banco em função do tamanho da empresa", reforçou.
O presidente também comentou a situação atual de alta dos preços de insumos, como o ovo, item básico na elaboração de maionese. "Alguns custos estão impactando de forma preocupante", registrou. No entanto, citou outros pontos que oneram ainda mais a produção. Dentre eles, as cadeias de embalagens, como vidro, plásticos, aço, alumínio e papelão, que são caras e centradas em setores muito estruturados. "Há casos em que temos o monopólio, como o plástico", citou. Ainda exemplificou como custos elevados a energia, logística, as regulamentações e os tributos. "Isto é o que inflaciona e tira o poder de compra do consumidor", observou.
Oderich foi o palestrante desta segunda-feira (17) do evento semanal RA (reunião-almoço) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul. Na condição de fundador e atual conselheiro da Associação de Logística Reversa de Embalagens (Aslore), detalhou a legislação ambiental brasileira que estabelece diretrizes cada vez mais rigorosas para a gestão de resíduos sólidos, especialmente no que diz respeito à logística reversa de embalagens.
Destacou que a logística reversa de embalagens é uma obrigação legal instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da lei federal 12.305/2010. O objetivo é garantir que materiais descartados retornem ao setor produtivo, seja para reaproveitamento em novos ciclos ou para uma destinação ambientalmente adequada. Segundo o empresário, a legislação exige que as empresas assumam sua responsabilidade na destinação das embalagens que colocam no mercado, evitando impactos ambientais e promovendo a economia circular. A regulamentação foi reforçada por decretos federais recentes, os quais tratam especificamente das embalagens de vidro e das metas de reciclagem para as próximas décadas.
A resolução Consema 500/2023 definiu regras para a implementação da logística reversa no Rio Grande do Sul, impondo prazos para o cadastramento e apresentação de planos de recuperação de embalagens. "As empresas gaúchas terão prazo até o dia 30 de junho para comprovar, por meio de relatório, que estavam cumprindo com base na lei de 2023. O ano passado foi de organização para o cumprimento da lei, agora haverá cobrança rigorosa para quem não apresentar plano de reaproveitamento de suas embalagens", alertou.
Oderich destacou que muitos empresários não acreditam que a lei venha a ser cumprida. Advertiu que pensando assim terão de assumir altas despesas com advogados para fazer a defesa. "Dificilmente escaparão das multas que serão aplicadas pelo descumprimento da lei, já em vigor em mais de 15 estados. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, recentemente foram aplicadas centenas de multas pesadas por descumprimento da lei", reforçou.
Criada em 2015, a Aslore surgiu como uma solução para que empresas consigam cumprir as exigências legais de maneira coletiva e eficiente. A entidade, sem fins lucrativos, gerencia a recuperação das embalagens pós-consumo de suas associadas, que hoje somam 150 empresas, mais 148 filiais, totalizando 298 CNPJs. "Temos como objetivo reduzir custos operacionais e garantir conformidade ambiental para os associados", explicou Oderich.
Oderich ainda comentou a demora na liberação de recursos por parte do BNDES para as obras de reconstrução. Para cumprir as etapas impostas pela instituição, a companhia trabalhou de maio a dezembro do ano passado e somente teve os valores liberados em fevereiro último. Além disso, o recurso foi para capital de giro, que tem o dobro do custo do destinado a equipamentos e reconstrução. O prazo de amortização de cinco anos mais um de carência é menor daquele especificado para reconstrução, que é de oito anos para pagar e dois de carência. "Foi uma tarefa difícil de cumprir e tivemos de buscar os valores em banco em função do tamanho da empresa", reforçou.
O presidente também comentou a situação atual de alta dos preços de insumos, como o ovo, item básico na elaboração de maionese. "Alguns custos estão impactando de forma preocupante", registrou. No entanto, citou outros pontos que oneram ainda mais a produção. Dentre eles, as cadeias de embalagens, como vidro, plásticos, aço, alumínio e papelão, que são caras e centradas em setores muito estruturados. "Há casos em que temos o monopólio, como o plástico", citou. Ainda exemplificou como custos elevados a energia, logística, as regulamentações e os tributos. "Isto é o que inflaciona e tira o poder de compra do consumidor", observou.
Oderich foi o palestrante desta segunda-feira (17) do evento semanal RA (reunião-almoço) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul. Na condição de fundador e atual conselheiro da Associação de Logística Reversa de Embalagens (Aslore), detalhou a legislação ambiental brasileira que estabelece diretrizes cada vez mais rigorosas para a gestão de resíduos sólidos, especialmente no que diz respeito à logística reversa de embalagens.
Destacou que a logística reversa de embalagens é uma obrigação legal instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da lei federal 12.305/2010. O objetivo é garantir que materiais descartados retornem ao setor produtivo, seja para reaproveitamento em novos ciclos ou para uma destinação ambientalmente adequada. Segundo o empresário, a legislação exige que as empresas assumam sua responsabilidade na destinação das embalagens que colocam no mercado, evitando impactos ambientais e promovendo a economia circular. A regulamentação foi reforçada por decretos federais recentes, os quais tratam especificamente das embalagens de vidro e das metas de reciclagem para as próximas décadas.
A resolução Consema 500/2023 definiu regras para a implementação da logística reversa no Rio Grande do Sul, impondo prazos para o cadastramento e apresentação de planos de recuperação de embalagens. "As empresas gaúchas terão prazo até o dia 30 de junho para comprovar, por meio de relatório, que estavam cumprindo com base na lei de 2023. O ano passado foi de organização para o cumprimento da lei, agora haverá cobrança rigorosa para quem não apresentar plano de reaproveitamento de suas embalagens", alertou.
Oderich destacou que muitos empresários não acreditam que a lei venha a ser cumprida. Advertiu que pensando assim terão de assumir altas despesas com advogados para fazer a defesa. "Dificilmente escaparão das multas que serão aplicadas pelo descumprimento da lei, já em vigor em mais de 15 estados. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, recentemente foram aplicadas centenas de multas pesadas por descumprimento da lei", reforçou.
Criada em 2015, a Aslore surgiu como uma solução para que empresas consigam cumprir as exigências legais de maneira coletiva e eficiente. A entidade, sem fins lucrativos, gerencia a recuperação das embalagens pós-consumo de suas associadas, que hoje somam 150 empresas, mais 148 filiais, totalizando 298 CNPJs. "Temos como objetivo reduzir custos operacionais e garantir conformidade ambiental para os associados", explicou Oderich.
Empresário destacou necessidade de adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos
Ele destacou ainda que a logística reversa de embalagens é uma obrigação legal instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da lei federal 12.305/2010. O objetivo é garantir que materiais descartados retornem ao setor produtivo, seja para reaproveitamento em novos ciclos ou para uma destinação ambientalmente adequada.
Segundo o empresário, a legislação exige que as empresas assumam sua responsabilidade na destinação das embalagens que colocam no mercado, evitando impactos ambientais e promovendo a economia circular. A regulamentação foi reforçada por decretos federais recentes, os quais tratam especificamente das embalagens de vidro e das metas de reciclagem para as próximas décadas.
A resolução Consema 500/2023 definiu regras para a implementação da logística reversa no Rio Grande do Sul, impondo prazos para o cadastramento e apresentação de planos de recuperação de embalagens. "As empresas gaúchas terão prazo até o dia 30 de junho para comprovar, por meio de relatório, que estavam cumprindo com base na lei de 2023. O ano passado foi de organização para o cumprimento da lei, agora haverá cobrança rigorosa para quem não apresentar plano de reaproveitamento de suas embalagens", alertou.
Oderich destacou que muitos empresários não acreditam que a lei venha a ser cumprida. Advertiu que, pensando assim, terão de assumir altas despesas com advogados para fazer a defesa. "Dificilmente escaparão das multas que serão aplicadas pelo descumprimento da lei, já em vigor em mais de 15 estados. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, recentemente foram aplicadas centenas de multas pesadas por descumprimento da lei", reforçou.
Criada em 2015, a Aslore surgiu como uma solução para que empresas consigam cumprir as exigências legais de maneira coletiva e eficiente. A entidade, sem fins lucrativos, gerencia a recuperação das embalagens pós-consumo de suas associadas, que hoje somam 150 empresas, mais 148 filiais, totalizando 298 CNPJs. "Temos como objetivo reduzir custos operacionais e garantir conformidade ambiental para os associados", explicou Oderich.
A resolução Consema 500/2023 definiu regras para a implementação da logística reversa no Rio Grande do Sul, impondo prazos para o cadastramento e apresentação de planos de recuperação de embalagens. "As empresas gaúchas terão prazo até o dia 30 de junho para comprovar, por meio de relatório, que estavam cumprindo com base na lei de 2023. O ano passado foi de organização para o cumprimento da lei, agora haverá cobrança rigorosa para quem não apresentar plano de reaproveitamento de suas embalagens", alertou.
Oderich destacou que muitos empresários não acreditam que a lei venha a ser cumprida. Advertiu que, pensando assim, terão de assumir altas despesas com advogados para fazer a defesa. "Dificilmente escaparão das multas que serão aplicadas pelo descumprimento da lei, já em vigor em mais de 15 estados. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, recentemente foram aplicadas centenas de multas pesadas por descumprimento da lei", reforçou.
Criada em 2015, a Aslore surgiu como uma solução para que empresas consigam cumprir as exigências legais de maneira coletiva e eficiente. A entidade, sem fins lucrativos, gerencia a recuperação das embalagens pós-consumo de suas associadas, que hoje somam 150 empresas, mais 148 filiais, totalizando 298 CNPJs. "Temos como objetivo reduzir custos operacionais e garantir conformidade ambiental para os associados", explicou Oderich.