O Banrisul, na figura do seu presidente, Fernando Lemos, deu mais detalhes, em reunião-almoço na sede do Sinduscon-RS nesta segunda-feira (17), sobre o financiamento de R$ 1 bilhão que a instituição fará no setor imobiliário nos próximos dois anos.
“Sabemos da importância que o setor tem para a geração de empregos e promoção da economia do Rio Grande Sul. Não vamos deixar esse segmento parar. Os recursos serão alocados, uma parte com um funding de poupança e outra parte com recursos livres”, afirmou Lemos à imprensa antes do encontro.
O valor será destinado a financiar empreendimentos habitacionais através do Plano Empresário, linha direcionada às construtoras com histórico de relacionamento com o banco.
Também poderão acessar os recursos clientes pessoa física que adquirirem imóveis residenciais novos de empreendimentos financiados pelo Banrisul, no chamado Desligamento Plano Empresário.
“Nós garantimos o desligamento de todos os prédios financiados pelo Banrisul, inclusive o que chamam de 'troco', que é quando alguém entrega algum imóvel na aquisição de outro. Neste caso, financiamos também esse imóvel para garantir o fluxo das empresas”, detalhou.
Conforme Lemos, a iniciativa surgiu da percepção, ainda no fim do ano passado, de que o crédito imobiliário teria dificuldades com os altos saques da poupança. Em 2024, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 15,44 bilhões no País, conforme o Banco Central (BC).
O valor será destinado a financiar empreendimentos habitacionais através do Plano Empresário, linha direcionada às construtoras com histórico de relacionamento com o banco.
Também poderão acessar os recursos clientes pessoa física que adquirirem imóveis residenciais novos de empreendimentos financiados pelo Banrisul, no chamado Desligamento Plano Empresário.
“Nós garantimos o desligamento de todos os prédios financiados pelo Banrisul, inclusive o que chamam de 'troco', que é quando alguém entrega algum imóvel na aquisição de outro. Neste caso, financiamos também esse imóvel para garantir o fluxo das empresas”, detalhou.
Conforme Lemos, a iniciativa surgiu da percepção, ainda no fim do ano passado, de que o crédito imobiliário teria dificuldades com os altos saques da poupança. Em 2024, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 15,44 bilhões no País, conforme o Banco Central (BC).
Em ano de dificuldades, aporte é um alento ao setor, diz presidente do Sinduscon-RS
Impactado pela enchente no ano passado, o segmento de construção civil gaúcho terá entre os desafios deste ano a alta taxa de juros. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve anunciar a quinta alta seguida da Selic. De acordo com a projeção do mercado, a expectativa é que a taxa básica de juros passe dos atuais 13,25% ao ano para 14,25% ao ano, e de 15% ao ano até dezembro.
Neste cenário conjuntural conturbado, o crédito imobiliário anunciado pelo Banrisul significa, segundo o presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, um alento ao setor. "É um alento, principalmente, para as pequenas e médias empresas que trabalham com incorporação no Rio Grande do Sul. Fizemos uma pesquisa interna entre as nossas associadas e verificamos a necessidade de um funding de aproximadamente R$ 930 milhões. Portanto, esse R$ 1 bilhão vem atender a nossa necessidade", celebrou Teitelbaum.
Conforme o dirigente do Sinduscon, o setor, nos primeiros meses de 2025, tem apresentado estabilidade frente ao que foi observado em 2024. "Há um número menor de lançamentos neste ano. Porém, estamos com a velocidade de vendas e com o número de unidades comercializadas aderente ao que vinha sendo aplicado no primeiro trimestre de 2024 e isso tem um lado bom, que é a redução de estoque", contextualiza.
Outra preocupação do segmento é com o cenário recente de aumento do preço dos insumos. De janeiro a dezembro de 2024, o INCC-M acumulou alta de 6,34%. Para este ano, conforme o presidente do Sinduscon-RS, esse índice pode chegar a 8%.
"Já estamos tendo um aumento considerável do preço dos lançamentos em função do aumento do custo de obra. Materiais como cimento, aço, concreto, esquadrias, fios e cabos são, historicamente, impactados quando há uma conjuntura internacional de aumento do dólar e de commodities", explica Teitelbaum.
Neste cenário conjuntural conturbado, o crédito imobiliário anunciado pelo Banrisul significa, segundo o presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, um alento ao setor. "É um alento, principalmente, para as pequenas e médias empresas que trabalham com incorporação no Rio Grande do Sul. Fizemos uma pesquisa interna entre as nossas associadas e verificamos a necessidade de um funding de aproximadamente R$ 930 milhões. Portanto, esse R$ 1 bilhão vem atender a nossa necessidade", celebrou Teitelbaum.
Conforme o dirigente do Sinduscon, o setor, nos primeiros meses de 2025, tem apresentado estabilidade frente ao que foi observado em 2024. "Há um número menor de lançamentos neste ano. Porém, estamos com a velocidade de vendas e com o número de unidades comercializadas aderente ao que vinha sendo aplicado no primeiro trimestre de 2024 e isso tem um lado bom, que é a redução de estoque", contextualiza.
Outra preocupação do segmento é com o cenário recente de aumento do preço dos insumos. De janeiro a dezembro de 2024, o INCC-M acumulou alta de 6,34%. Para este ano, conforme o presidente do Sinduscon-RS, esse índice pode chegar a 8%.
"Já estamos tendo um aumento considerável do preço dos lançamentos em função do aumento do custo de obra. Materiais como cimento, aço, concreto, esquadrias, fios e cabos são, historicamente, impactados quando há uma conjuntura internacional de aumento do dólar e de commodities", explica Teitelbaum.