Porto Alegre, quinta-feira, 10 de abril de 2025.
Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Porto Alegre, quinta-feira, 10 de abril de 2025.

Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2020 às 13:24

Entidades avícolas criticam interdições de frigoríficos em Passo Fundo e Lajeado

Unidade da JBS poderia voltar a operar amanhã, mas decisão da prefeitura de Passo Fundo adiou retorno por mais 15 dias

Unidade da JBS poderia voltar a operar amanhã, mas decisão da prefeitura de Passo Fundo adiou retorno por mais 15 dias


EVARISTO SA/AFP/JC
Thiago Copetti
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato de Produtos Avícolas do Rio Grande do Sul (Sipargs) emitiram nota de repúdio a interdições impostas a unidades frigoríficas de Lajeado e Passo Fundo. Na quinta-feira passada, a prefeitura de Passo Fundo emitiu uma interdição cautelar com a suspensão de todas as atividades no frigorífico JBS do município por mais 15 dias. As entidades pedem a imediata retomada das atividades nas unidades frigoríficas paralisadas em Passo Fundo (JBS) e Lajeado (Minuano).
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato de Produtos Avícolas do Rio Grande do Sul (Sipargs) emitiram nota de repúdio a interdições impostas a unidades frigoríficas de Lajeado e Passo Fundo. Na quinta-feira passada, a prefeitura de Passo Fundo emitiu uma interdição cautelar com a suspensão de todas as atividades no frigorífico JBS do município por mais 15 dias. As entidades pedem a imediata retomada das atividades nas unidades frigoríficas paralisadas em Passo Fundo (JBS) e Lajeado (Minuano).
{'nm_midia_inter_thumb1':'', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6f03d777ac4', 'cd_midia':8634598, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/gif/2019/02/21/banner_whatsapp_280x50px_branco-8634598.gif', 'ds_midia': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'ds_midia_credi': 'Thiago Machado / Arte JC', 'ds_midia_titlo': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '280', 'cd_midia_h': '50', 'align': 'Center'}
A planta da JBS tinha previsto reabertura neste sábado, depois de suas atividades terem sido paralisadas em 24 de abril após a constatação de problemas nos controles contra a Covid-19 e pelo elevado número de funcionários contaminados – na época, 19, número que já alcança, agora, mais de 60 confirmados entre 2,2 mil funcionários, de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT).
A interdição na planta da JBS de Passo Fundo chegou a ser anulada por ato do juiz titular da 2ª Vara do município, Luciano Ricardo Cembranel. No entanto, na noite de sexta-feira (8), o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) deferiu pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) e manteve a paralisação de atividades no local.
Também na quinta-feira, a Justiça determinou a suspensão parcial das operações da Minuano Alimentos. A medida vale durante o período de 15 dias e inclui o afastamento de 50% dos funcionários da planta da empresa, sem aproveitamento em outros locais para evitar aglomerações. A iniciativa foi baseada em pedido do Ministério Público Estadual.
ABPA, Asgav e Sipargs alertam sobre os riscos que ações impostas com “base em decisões emocionais” podem gerar, e defendem que paralisar a produção de alimentos traz risco de desabastecimento e inflação devido à ausência de produtos nos supermercados. As entidades ponderam, ainda, que a medida pode gerar problemas ambientais ao fazer com que as empresas deixem de processar milhares de aves e suínos todos os dias. Com as atividades paradas, o único destino possível para esses animais não abatidos é o aterro sanitário, gerando também o desperdício de alimentos.
Para o setor produtivo, as decisões foram tomadas com “bases técnicas superficiais”, sobre o fato de esses locais de trabalho oferecerem maior risco ao trabalhador. As entidades ponderam que ocorre justamente o contrário: constante higienização, monitoramento da saúde dos trabalhadores, uso de equipamentos de proteção e medidas para evitar aglomerações.
O governo do Estado informou que medidas deverão ser definidas em breve para encontrar uma solução urgente para as dificuldades dos frigoríficos.
Thiago Copetti
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO
notification icon
Gostaria de receber notificações de conteúdo do nosso site?
Notificações pelo navegador bloqueadas pelo usuário