As empresas brasileiras olham para a inovação e colaboração como meios para melhorar a resiliência de sua cadeia de suprimentos, avalia um levantamento da Oxford Economics, líder em previsões econômicas globais e análises econométricas, encomendado pela SAP.
Das organizações participantes da pesquisa, 45% concordam que aperfeiçoar a cooperação da cadeia interna e externamente ajudará a protegê-las contra riscos inerentes.
Para resistir às mudanças do mercado, as empresas investem em redesenhar a cadeia de suprimentos e processos de fabricação para considerar custo, velocidade, lucro, atendimento ao cliente e risco.
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O estudo mostra que 48% das empresas no Brasil buscam identificar estratégias alternativas de fornecimento para se tornarem mais resilientes aos riscos na cadeia de suprimentos; já 47% acreditam nos benefícios de se criar uma rede de abastecimento mais local e 46% em processos mais flexíveis.
Além disso, o estudo indica que as marcas veem cada vez mais necessidade de investir em tecnologias, como inteligência artificial, machine learning e análise preditiva, na cadeia de valor do produto - como, por exemplo, P&D, manufatura, supply chain, manutenção. Cerca de 50% das empresas dizem que já começaram a implementar tecnologias inteligentes, enquanto 27% está testando alguns recursos inteligentes.
Quanto às demandas dos clientes, a pesquisa mostra que a interrupção constate das cadeias de suprimentos tornou-se normal. É mais esperado pelos compradores atualizações e rastreamento em tempo real, de acordo com 40% das companhias participantes do estudo. Além disso, a sustentabilidade é outra característica importante, sendo que 41% das organizações concordam que os clientes estão cada vez mais preocupados em comprar produtos de origem sustentável e projetados de forma ética.
"Nos últimos anos, tornou-se evidente que as cadeias de suprimentos globais são vulneráveis a interrupções. Por isso é tão importante ter soluções inteligentes capazes de deixar as companhias preparadas para o futuro incerto", destaca Ellen Bremm, vice-presidente de Digital Supply Chain da SAP Brasil.