Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Varejo

- Publicada em 26 de Dezembro de 2017 às 18:28

Vendas de Natal registramalta em todos os segmentos

Consumidor começa a ganhar confiança para voltar a consumir

Consumidor começa a ganhar confiança para voltar a consumir


/CLAITON DORNELLES/JC
Do shopping center ao e-commerce, o Natal 2017 apresentou dados positivos após um longo período de estagnação. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informou ontem que as vendas nominais do setor cresceram 6% em relação ao mesmo período de 2016. Com isso, o faturamento deve chegar a R$ 51,2 bilhões. Segundo a associação, a melhora da economia, mesmo que "lenta e gradual", impulsionou a volta dos consumidores aos corredores dos shoppings. Além disso, as liberações de FGTS e PIS/Pasep, e as reduções da taxa Selic e da inflação foram fatores que contribuíram para o aumento das vendas.
Do shopping center ao e-commerce, o Natal 2017 apresentou dados positivos após um longo período de estagnação. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informou ontem que as vendas nominais do setor cresceram 6% em relação ao mesmo período de 2016. Com isso, o faturamento deve chegar a R$ 51,2 bilhões. Segundo a associação, a melhora da economia, mesmo que "lenta e gradual", impulsionou a volta dos consumidores aos corredores dos shoppings. Além disso, as liberações de FGTS e PIS/Pasep, e as reduções da taxa Selic e da inflação foram fatores que contribuíram para o aumento das vendas.
O segmento de supermercado é o que mais cresceu no período, com 33,5%, seguido por vestuário e calçados, com 26%. Artigos de uso pessoal e domésticos aumentaram 14,3%; móveis e eletrodomésticos, outros 9,1%; farmácia e perfumaria, 5,8%; e outros segmentos, 11,2%. Para o ano, a Alshop estima uma evolução de 5%, o que equivale a um faturamento de R$ 147,5 bilhões. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, disse que, neste ano, o setor já observa a retomada do crescimento na receita, depois de dois anos de queda. Em 2015, o faturamento caiu 2%, e, em 2016, outros 3,2%. "A recuperação lenta da economia já se reflete nas vendas nominais do setor. Assim como no ano, o Natal de 2017 também foi o melhor desde 2015, pois, neste período, ocorreram queda de 2%, e, em 2016, outros 3%. É o primeiro Natal com crescimento de vendas", disse o executivo.
Impulsionada pela venda de smartphones, a categoria telefonia correspondeu por um quinto do faturamento do e-commerce no período do Natal e chegou a R$ 8,7 bilhões, alta nominal de 13% na comparação com os R$ 7,7 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. O número de pedidos expandiu 13,3%, de 16,83 milhões para 19,06 milhões. O tíquete médio caiu 1%, de R$ 462,00 para R$ 457,00.
Para este levantamento, a Ebit considerou as vendas estimadas para o e-commerce entre 15 de novembro e 24 de dezembro, incluindo o período da Black Friday, que, neste ano, correspondeu a 25% do faturamento do setor no período. Os números estão praticamente em linha com a projeção da Ebit, divulgada em meados de dezembro. "A única surpresa foi a elevação no volume de pedidos, que cresceu 1 ponto percentual a mais do que esperávamos, mas, com a retração no tíquete médio, o faturamento ficou dentro da estimativa da Ebit para o período", afirma Pedro Guasti, CEO da Ebit. Entre as principais categorias, destaque para telefonia (que inclui celulares e smartphones), que representou 21% do faturamento do e-commerce no período.
 

SPC Brasil considera primeiro aumento após três anos de retrações

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a retomada da economia teve seus primeiros reflexos na confiança dos consumidores e aumento do consumo. As consultas para vendas a prazo na semana anterior ao Natal (entre 18 e 24 de dezembro), a data comemorativa mais lucrativa para o varejo no ano, aumentaram 4,72% na comparação com 2016. Trata-se do primeiro ano de crescimento após três anos consecutivos de retração e a data comemorativa de 2017 com o aumento mais expressivo: Páscoa ( 0,93%), Dia das Mães (-5,50%), Dia dos Namorados (-9,61%), Dia dos Pais (-2,18%) e Dia das Crianças ( 3%). Nos últimos anos, os resultados de vendas a prazo no Natal foram de -1,46% (2016), -15,84% (2015) e -0,7% (2014).
Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o resultado é consequência da melhora da conjuntura e da proximidade do fim da crise econômica. "O acesso ao crédito mais difícil e os juros elevados ainda limitam o poder de compras dos brasileiros, mas, com a economia dando sinais de retomada, os consumidores foram às compras de forma menos tímida que nos últimos anos e também nas outras datas comemorativas de 2017", afirma. Neste ano, segundo um levantamento do SPC Brasil, o gasto médio do brasileiro com o total de presentes de Natal girou em torno de
R$ 461,91. A estimativa era de que a data movimentasse cerca de R$ 51 bilhões na economia.

Serasa aponta melhor desempenho dos últimos sete anos

Recuperação da renda real explica expansão, dizem economistas

Recuperação da renda real explica expansão, dizem economistas


/VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
As vendas do Natal de 2017 no País tiveram o melhor desempenho desde 2010, revertendo três anos consecutivos de retração. O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio - Natal 2017 mostra crescimento de 5,6% na semana entre 18 e 24 de dezembro em relação a igual período de 2016. No fim de semana que antecedeu o Natal, de 22 a 24, a alta foi de 0,8% na comparação com igual período do ano passado (de 16 a 18 deste mês).
Só na cidade de São Paulo, as vendas subiram 5,2% na semana natalina em relação a igual período de 2016, enquanto, no fim de semana, houve expansão de 0,6%.
Conforme os economistas da Serasa Experian, o aumento no volume de vendas do comércio reflete a recuperação da renda real dos consumidores, influenciada pelo recuo "sistemático" da inflação e pela queda "gradual" do desemprego, além da retomada da confiança e do crédito após a queda do juro.