Partido que comandou o Brasil por oito anos (1995-2002), durante as gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o PSDB está passando por um processo de reformulação. Nesta terça-feira (29), a executiva nacional da sigla irá se reunir para decidir o futuro dos tucanos e uma possível fusão com o Podemos.
O PSDB vem perdendo espaço no cenário nacional, principalmente a partir das eleições de 2018, quando se intensificou uma polarização política no Brasil entre o PT, do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Já naquele momento os tucanos viram uma redução pela metade de governadores eleitos, partindo de seis no pleito de 2014 para apenas três.
Em 2022, o PSDB repetiu os três governadores eleitos, mas um deles deixou o partido no meio do mandato, a chefe do Executivo de Pernambuco, Raquel Lyra, que migrou para o PSD de Gilberto Kassab. Especula-se que em breve o mesmo ocorra com o gaúcho Eduardo Leite, o que significaria que apenas um governador permaneceria na sigla, o sul-mato-grossense Eduardo Riedel.
Apesar de nos bastidores líderes do PSD no Rio Grande do Sul afirmarem que está praticamente certa a ida de Leite ao partido, os tucanos trabalham para convencer o gaúcho a permanecer na sigla. O presidente do PSDB nacional, ex-governador de Goiás Marconi Perillo, tem insistido que o governador do RS é o pré-candidato da legenda à presidência da República em 2026, um desejo que Leite não esconde e que reafirmou nos últimos dias em entrevistas a veículos de imprensa.
O PSDB vem perdendo espaço no cenário nacional, principalmente a partir das eleições de 2018, quando se intensificou uma polarização política no Brasil entre o PT, do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Já naquele momento os tucanos viram uma redução pela metade de governadores eleitos, partindo de seis no pleito de 2014 para apenas três.
Em 2022, o PSDB repetiu os três governadores eleitos, mas um deles deixou o partido no meio do mandato, a chefe do Executivo de Pernambuco, Raquel Lyra, que migrou para o PSD de Gilberto Kassab. Especula-se que em breve o mesmo ocorra com o gaúcho Eduardo Leite, o que significaria que apenas um governador permaneceria na sigla, o sul-mato-grossense Eduardo Riedel.
Apesar de nos bastidores líderes do PSD no Rio Grande do Sul afirmarem que está praticamente certa a ida de Leite ao partido, os tucanos trabalham para convencer o gaúcho a permanecer na sigla. O presidente do PSDB nacional, ex-governador de Goiás Marconi Perillo, tem insistido que o governador do RS é o pré-candidato da legenda à presidência da República em 2026, um desejo que Leite não esconde e que reafirmou nos últimos dias em entrevistas a veículos de imprensa.
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No PSD, a candidatura de Eduardo Leite ao Palácio do Planalto, ainda mais liderando uma chapa, é mais complicada, pois ele terá de disputar a indicação partidária com outros quadros, como, por exemplo, o governador do Paraná Ratinho Júnior.
A sigla comandada por Kassab se concretizou como o partido que mais elegeu prefeitos no Brasil nas eleições municipais do ano passado – 887. Apesar disso, em solo gaúcho o PSD tem dificuldades de avançar a sua representatividade e, no pleito de 2024, elegeu quadros em apenas 12 prefeituras do Estado.
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Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul a realidade não é muito diferente: o partido tem apenas uma cadeira, hoje ocupada pelo deputado estadual Dimas Costa, suplente do atual Secretário de Esporte do Estado, Gaúcho da Geral. Na Câmara Municipal de Porto Alegre ocorre a mesma coisa, com a vereadora Cláudia Araújo sendo a única representante da sigla.
Com a concretização da filiação de Leite ao PSD, o partido passa a ter um nome forte no Rio Grande do Sul, tendo em vista que é o único governador gaúcho a alcançar a reeleição desde a redemocratização, em 1985.