Atualizada às 19h
Segundo o painel de leitos intensivos do Estado, o setor ostentava, às 18h30min desta quarta, 100,9% de ocupação. Com oferta total de 2.923 leitos, sendo 2.948 ocupados – 1.889 com pacientes confirmados com Covid-19, 235 com suspeita da doença e 824 internados por outras razões.
No painel, a oferta de leitos livres está zerada. Isso se explica porque há locais já usando leitos de retaguarda, acima do número oficial. A taxa geral é puxada para cima porque há nove regiões Covid das 21 atuais com média de pacientes internados nas unidades acima da capacidade.
No mapa, apenas a região de Bagé ainda não apresenta UTIs lotadas, com taxa abaixo de 100%. A região tem menos de 80% de uso da estrutura entre os cinco estabelecimentos.
A região Covid-19 Lajeado era a que apresentava a pior situação, com 130,4% de ocupação – 90 internados para 69 leitos de UTI adulto. Depois vinha a região Santa Cruz do Sul, com 116,7% - 70 internados em 60 leitos -, e Novo Hamburgo, com 114% de ocupação - 163 pessoas em 143 UTIs.
Acima de 100%, operavam, ainda, as regiões de Capão da Canoa (108,3%) - 78 pacientes para 72 UTIs, Caxias do Sul (111,8%) - 351 pessoas para 314 vagas -, Palmeiras das Missões (105,7%) - 37 internados em 35 leitos.
Na Capital, 10 hospitais tinham unidades lotadas, quatro deles acima de 100%, como o Moinhos de Vento (130,3%), o Independência (120%), o Hospital de Clínicas (109,5%) e a Santa Casa (101,3%). Outros hospitais com 100% são o São Lucas, Ernesto Dornelles, Divina Providência, Vila Nova, Restinga e Santa Ana. Outros 138 doentes esperavam por leito em UTIs.