Porto Alegre, qua, 28/05/25

Publicada em 28 de Abril de 2025 às 00:30

Exposição na Univates debate impacto do El Niño na meliponicultura

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Promover a troca de conhecimentos sobre polinização e apresentar os impactos do El Niño na apicultura e na meliponicultura foram os objetivos do evento de abertura da nova exposição do Museu de Ciências da Universidade do Vale do Taquari (Univates). Durante o evento os participantes puderam conferir a exposição sobre polinização, participar de uma roda de conversa, conhecer abelhas nativas sem ferrão e degustar diferentes tipos de mel.
Promover a troca de conhecimentos sobre polinização e apresentar os impactos do El Niño na apicultura e na meliponicultura foram os objetivos do evento de abertura da nova exposição do Museu de Ciências da Universidade do Vale do Taquari (Univates). Durante o evento os participantes puderam conferir a exposição sobre polinização, participar de uma roda de conversa, conhecer abelhas nativas sem ferrão e degustar diferentes tipos de mel.
O panorama da apicultura no Rio Grande do Sul, a relação entre apicultura e o clima, os efeitos do super El Niño e as práticas apícolas adotadas após o fenômeno climático foram os assuntos abordados na roda de conversa pelo engenheiro agrônomo e apicultor profissional Nelson José Vuaden Junior.
"O super El Niño prejudicou tanto as abelhas quanto todo o setor de citricultura e fruticultura. Os efeitos fizeram alguns apicultores perderem 50% do plantel, outros desistirem da atividade apícola e registrarem até 60% de perda na produção de mel, resultando em um prejuízo de milhões de reais", explicou Junior.
Segundo a coordenadora do Museu de Ciências Univates, Míriam Helena Kronhardt, a iniciativa visa a incentivar a preservação da biodiversidade. "A exposição tem como objetivo enfatizar a relevância dos polinizadores e dos serviços ecossistêmicos, promovendo a conservação desses seres. A perda de polinizadores resultaria em uma situação alarmante para a saúde do nosso planeta, o que, por sua vez, também afetaria a nossa saúde e bem-estar".
As colmeias foram expostas pelo meliponicultor Gerson Kruger, que perdeu mais de 30 enxames de abelhas sem ferrão após os efeitos do El Niño. "Gosto muito de estar em escolas, eventos e universidades para divulgar as abelhas sem ferrão nativas do nosso Estado, que são muito importantes para a polinização e a maioria das pessoas não as conhece", disse.

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