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Indústria

- Publicada em 14 de Junho de 2024 às 18:04

Cooperativa arrozeira gaúcha investe para consolidar posição no Sudeste e Nordeste

Fábrica de beneficiamento de arroz em São Sepé recebeu boa parte do investimento

Fábrica de beneficiamento de arroz em São Sepé recebeu boa parte do investimento


Divulgação/Cotrisel/JC
A partir de São Sepé, Restinga Seca e Formigueiro, a Cooperativa Tritícola Sepeense (Cotrisel) responde hoje pela quarta maior marca de arroz do Brasil em vendas, figurando também entre as seis maiores empresas beneficiadoras do cereal no Estado. A cooperativa não teve estruturas atingidas pelas cheias recentes, mas ainda contabiliza as perdas da lavoura, que podem comprometer a marca de segundo lugar em vendas na Região Sudeste e terceiro no Nordeste do Brasil, com os rótulos Sepé e Tiaraju. Para seguir fortalecida nestes mercados nacionais, e também na exportação, a cooperativa mantém o plano de investimentos deste ano, com a destinação de R$ 10 milhões para acelerar o processo de automatização e robotização nas suas fábricas, especialmente em São Sepé, onde fica a sua principal unidade de beneficiamento do arroz produzido em sete municípios gaúchos. As informações constam no Anuário de Investimentos 2024 do Jornal do Comércio.
A partir de São Sepé, Restinga Seca e Formigueiro, a Cooperativa Tritícola Sepeense (Cotrisel) responde hoje pela quarta maior marca de arroz do Brasil em vendas, figurando também entre as seis maiores empresas beneficiadoras do cereal no Estado. A cooperativa não teve estruturas atingidas pelas cheias recentes, mas ainda contabiliza as perdas da lavoura, que podem comprometer a marca de segundo lugar em vendas na Região Sudeste e terceiro no Nordeste do Brasil, com os rótulos Sepé e Tiaraju. Para seguir fortalecida nestes mercados nacionais, e também na exportação, a cooperativa mantém o plano de investimentos deste ano, com a destinação de R$ 10 milhões para acelerar o processo de automatização e robotização nas suas fábricas, especialmente em São Sepé, onde fica a sua principal unidade de beneficiamento do arroz produzido em sete municípios gaúchos. As informações constam no Anuário de Investimentos 2024 do Jornal do Comércio.
"Ainda no ano passado iniciamos o investimento na automação dos processos de industrialização do arroz. Hoje, o produto entra com casca e sai já enfardado por esse processo. Agora, já adquirimos o robô para garantir a robotização do processo de carregamento de fardos. É um mercado muito competitivo, então, toda a nossa prioridade é garantir a produtividade mais eficiente nas nossas fábricas", explica o presidente da cooperativa, José Paulo Salerno.
O aporte previsto para este ano repete o volume investido no ano passado. Nos últimos nove anos, a Cotrisel informa ter investido R$ 50 milhões, especialmente entre as suas operações industriais de arroz e nas unidades de recebimento e armazenamento de grãos, que incluem soja, trigo, milho e aveia. Ao todo, a Cotrisel tem 12 unidades de recebimento de grãos, com capacidade de armazenagem de 5,4 milhões de sacas.
Fábrica de arroz São Sepé
Fábrica de arroz São Sepé Divulgação/Cotrisel/JC
Com 7,4 mil associados na região Central do Estado, a cooperativa conta atua também no setor varejista, com quatro supermercados e quatro lojas de vestuário, um posto de combustíveis e cinco agropecuárias, que servem como pontos de venda de sementes e fertilizantes aos produtores associados.
Mesmo com a seca nos últimos anos, a cooperativa com sede em São Sepé, que completa 67 anos em 2024, atingiu R$ 1,2 bilhão de faturamento no ano passado, representando um crescimento de 13% em relação aos resultados de 2022. Se for considerado o levantamento desde 2015, a cooperativa mais do que dobrou o seu faturamento, que era de R$ 534 milhões na época.
Com a venda de 4,8 milhões de fardos de arroz em 2023, a cooperativa destinou em torno de 300 mil fardos a marcas de terceiros e para exportação. A marca, que repetiu os valores de 2022, representa o maior volume histórico de comercialização da cooperativa. Entre os produtos industrializados pela Cotrisel estão ainda rações com a marca própria da cooperativa.
"Dentro dos R$ 10 milhões que temos destinado para investimentos neste ano também temos algum valor para melhorias em armazenagem de grãos e estocagem de sementes, mas a prioridade é mesmo o beneficiamento do arroz. Nos últimos anos, mesmo recebendo um volume de grãos menor no ano passado, como consequência da seca (o menor volume de arroz recebido pela cooperativa nos últimos nove anos), chegamos a um preço de comercialização histórico", diz Salerno.
As consequências das cheias deste ano, que aconteceram com boa parte do arroz já colhido, ainda não foram contabilizadas. Até meados de abril, metade da sara prevista de arroz da cooperativa já havia sido recebida, chegando a 1,1 milhão de sacas. Havia perspectiva de chegar a 2,5 milhões de sacas. Já se sabe que o alto volume de chuvas e estragos causados pelas cheias neste início de maio provocarão perdas.
Em São Sepé, são beneficiadas 22 toneladas de arroz por hora, outras 17 são beneficiadas na unidade de Restinga Seca e, em Formigueiro, 11 toneladas por hora.
FICHA TÉCNICA
Investimento: R$ 10 milhões
Estágio: Em execução
Empresa: Cooperativa Cotrisel
Cidades: São Sepé, Restinga Seca e Formigueiro
Área: Indústria
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Investimentos em 2023: R$ 10 milhões