Bárbara Lima, de São Paulo
Segundo o Ministério de Relações Exteriores, 4.9 milhões de brasileiros moravam no exterior em 2022, sendo os Estados Unidos a preferência de 1.9 milhão, seguido de Portugal, com 360 mil brasileiros. Durante o 1º Encontro de Mobilidade Global - Imigração e Oportunidades de Investimento -, realizado pela assessoria de imigração D4U, em São Paulo, na última terça-feira (10), foram debatidos os principais desafios e as oportunidades de imigração para países da Europa, Dubai e, claro, Estados Unidos. Esse último com oportunidades específicas para pessoas com carreira consolidada e que desejam investir no país norte-americano.
“Antes, o perfil do imigrante era predominantemente jovem. Era o trabalhador de funções mais básicas, o cara que ia trabalhar na obra, a moça que ia trabalhar na limpeza, eles iam para juntar dólares e voltar. Isso há uma década e meia atrás. Depois de alguns incentivos, quando o próprio governo americano passou a facilitar a ida de profissionais com mais escolaridade, esse perfil mudou. Então, temos desde profissionais que vão para fazer carreira lá até profissionais que já têm uma carreira, mas que não necessariamente querem ir para atuar diretamente. Querem ir para montar uma consultoria ou uma empresa”, destacou o CEO da D4U, Wagner Pontes.
Esse movimento começou a acontecer, segundo explicou, depois que o governo dos Estados Unidos passou a emitir o visto EB2-NIW para imigrantes, que dá direito ao green card a pessoas que tenham bacharelado e no mínimo cinco anos de experiência na área ou, ainda, curso técnico a mais de 10 anos. “Temos muitos médicos, por exemplo, que não estão indo para exercer a profissão em si. Eles são aprovados, mas o projeto de carreira é para que eles apliquem a expertise gerindo uma empresa do segmento da área médica. Então existem, sim, profissionais com 50, 60, 65 anos de idade que são, no entendimento da migração americana, muito válidos para o mercado de trabalho americano. Eles não estão interessados só nos mais jovens, mas também na experiência dos mais maduros.”
Um dos motivos para isso acontecer, na visão do especialista em imigração, é o alto grau de formação de alguns profissionais brasileiros. “No Brasil, existe uma gama de ensino na área de bacharelado e mestrado, cursos gratuitos. Nos EUA isso não acontece.”
Além disso, ele destacou que nos Estados Unidos, muitos profissionais preferem o ensino técnico. “Lá, um profissional de curso técnico, de dois anos, já consegue uma boa colocação no mercado de trabalho e, se ele é um profissional mais acomodado, por ali ele fica. Ele vai ter um bom salário, o que vai resultar em uma boa condição de vida. No Brasil, não. Aqui, o profissional sabe que precisa ter um bacharelado ou um mestrado para se destacar. O profissional de bacharelado ou mestrado é visto com muito bons olhos lá, e o americano, por estar acomodado ou pelo ensino superior ser caro, acaba ficando para trás”, contextualizou Pontes.
“Antes, o perfil do imigrante era predominantemente jovem. Era o trabalhador de funções mais básicas, o cara que ia trabalhar na obra, a moça que ia trabalhar na limpeza, eles iam para juntar dólares e voltar. Isso há uma década e meia atrás. Depois de alguns incentivos, quando o próprio governo americano passou a facilitar a ida de profissionais com mais escolaridade, esse perfil mudou. Então, temos desde profissionais que vão para fazer carreira lá até profissionais que já têm uma carreira, mas que não necessariamente querem ir para atuar diretamente. Querem ir para montar uma consultoria ou uma empresa”, destacou o CEO da D4U, Wagner Pontes.
Esse movimento começou a acontecer, segundo explicou, depois que o governo dos Estados Unidos passou a emitir o visto EB2-NIW para imigrantes, que dá direito ao green card a pessoas que tenham bacharelado e no mínimo cinco anos de experiência na área ou, ainda, curso técnico a mais de 10 anos. “Temos muitos médicos, por exemplo, que não estão indo para exercer a profissão em si. Eles são aprovados, mas o projeto de carreira é para que eles apliquem a expertise gerindo uma empresa do segmento da área médica. Então existem, sim, profissionais com 50, 60, 65 anos de idade que são, no entendimento da migração americana, muito válidos para o mercado de trabalho americano. Eles não estão interessados só nos mais jovens, mas também na experiência dos mais maduros.”
Um dos motivos para isso acontecer, na visão do especialista em imigração, é o alto grau de formação de alguns profissionais brasileiros. “No Brasil, existe uma gama de ensino na área de bacharelado e mestrado, cursos gratuitos. Nos EUA isso não acontece.”
Além disso, ele destacou que nos Estados Unidos, muitos profissionais preferem o ensino técnico. “Lá, um profissional de curso técnico, de dois anos, já consegue uma boa colocação no mercado de trabalho e, se ele é um profissional mais acomodado, por ali ele fica. Ele vai ter um bom salário, o que vai resultar em uma boa condição de vida. No Brasil, não. Aqui, o profissional sabe que precisa ter um bacharelado ou um mestrado para se destacar. O profissional de bacharelado ou mestrado é visto com muito bons olhos lá, e o americano, por estar acomodado ou pelo ensino superior ser caro, acaba ficando para trás”, contextualizou Pontes.
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De acordo com o CEO da D4U, os Estados Unidos enfrentam um déficit de mão de obra qualificada em algumas áreas específicas e a economia do país é fortalecida pelos trabalhadores estrangeiros. “O déficit gerou a necessidade do governo americano de trazer esses profissionais especializados. A economia americana só é latente e pulsante graças à mão-de-obra estrangeira. Há uma fatia muito significativa de profissionais que foram de outros países para lá.”
Como opção de investimento no país norte-americano, ele destacou Miami, na Flórida, especialmente no setor imobiliário. “Você pode financiar uma casa lá e alugar, o aluguel praticamente paga a prestação e ainda pode sobrar”, disse. Conforme explicou, Miami é valorizada por brasileiros pela proximidade da ponte aérea e também por estar recebendo, cada vez mais, competições esportivas de nível mundial, o que atrai investimentos. Ele também destacou Portugal como uma boa escolha para migração pela conexão com o idioma e cultura. “É uma boa porta de entrada para quem quer ter experiência de morar fora. Muitos começam lá e depois se mudam para outras partes da Europa”. Dubai também tem chamado atenção, principalmente para quem deseja investir. “Os impostos são muito reduzidos em Dubai e o visto é facilitado”,explicou.
O que é a D4U Immigration?
A D4U é uma assessoria que já atendeu mais de 7 mil brasileiros que desejam morar fora. Com dois prêmios Legal Awards Winner, em 2021 e 2022, tem 99% dos pleitos aprovados. Entre os serviços prestados estão o processo de solicitação de visto, mas também serviços complementares, como matrícula de filhos nas escolas, assessoria no procedimento de equivalência de diploma e assessoria fiscal e bancária. A Okkla Realty, braço da empresa, também auxilia os imigrantes na hora de adquirir ou alugar um imóvel.