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Minuto Varejo

- Publicada em 07 de Dezembro de 2022 às 16:13

Rede gaúcha de supermercados triplica CD e pretende abrir mais atacarejos

Grupo com sede em Bagé já conta com novo centro de distribuição para atender lojas

Grupo com sede em Bagé já conta com novo centro de distribuição para atender lojas


pgl divulgação/jc
Patrícia Comunello
Uma das maiores redes de supermercado do Rio Grande do Sul com atuação nas regiões da Campanha, do Sul, da Fronteira Oeste e do Centro acaba de triplicar a capacidade de armazenagem de mercadorias. A nova estrutura do principal centro de distribuição da rede Peruzzo, localizada em Bagé, dará maior suporte para a rede e, no futuro, à expansão, projeta o diretor-presidente do grupo PGL, Lindonor Peruzzo.   
Uma das maiores redes de supermercado do Rio Grande do Sul com atuação nas regiões da Campanha, do Sul, da Fronteira Oeste e do Centro acaba de triplicar a capacidade de armazenagem de mercadorias. A nova estrutura do principal centro de distribuição da rede Peruzzo, localizada em Bagé, dará maior suporte para a rede e, no futuro, à expansão, projeta o diretor-presidente do grupo PGL, Lindonor Peruzzo.   
"Nossa antiga estrutura tinha capacidade para 4 mil pallets e agora subiu para 13 mil", compara o empresário, citando que a área passou de 5 mil metros quadrados da antiga instalação para mais 5,5 mil metros quadrados. Foram gerados 30 empregos diretos.
O novo complexo turbinado, inaugurado nesta quarta-feira (7), envolveu investimento de R$ 16 milhões, com fonte de recursos do PGL, que tem 20 lojas, sendo 18 supermercados e dois atacarejo Ecomix, uma padaria (Moderna) e mais dois CDs, um de hortigranjeiros e outro de congelados. O quadro total é de 2,3 mil funcionários.
"Investimos sempre com o que geramos no negócio", explica Peruzzo, que comanda a oitava rede supermercadista gaúcha, pelo ranking da Agas.
A estrutura triplicada chegou em boa hora. O empresário lembra que, a cada fim de ano, com mais vendas que exigem estoque, a dificuldade crescia. "Usávamos as lojas para guardar produtos, mas isso gerava mais custos e era insuficiente para a necessidade", descreve o diretor-presidente.
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Capacidade para estocar pallets cresceu três vezes melhorando o suprimento às lojas. Fotos: Peruzzo/Divulgação  
E o mais importante: "OCD está preparado para os próximos crescimentos dos próximos oito a dez anos, com mais lojas e reformas de unidades", projeta o varejista. Hoje as bandeiras do grupo estão também em Alegrete, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Pelotas, Santa Maria e São Gabriel.
Ter capacidade de estocagem é fundamental para seguir a meta de ter mais pontos do Ecomix, que opera com volume. Peruzzo diz que não tem definidas novas unidades, mas devem ser implantadas. A rede vai expandir neste modelo.   
"Mais lojas dão mais escala para poder competir. De cada dez novos supermercados que abrem hoje, oito são atacarejos", cita. "O consumidor faz o rancho na loja com volume e, para o produto do dia a dia, busca o super", observa Peruzzo. Além disso, o super com volume de atacado tem o fluxo de pequenos mercado e transformadores, tipo lancherias e restaurantes.  
A concorrência no modelo aumentou dentro de casa. O Atacadão, do grupo Carrefour, acaba de abrir em Bagé, após a transformação de um Maxxi Atacado.
"É uma empresa profissional e competente, com a vantagem de ter grandes negociações com fornecedores. Mas temos conhecemos a região e atendemos ao que os consumidores querem. Ele (Atacadão) tem mais dificuldade para atender isso", aposta o varejista gaúcho.
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Atacarejo da rede tem duas lojas, uma delas e a maior fica em Bagé, aberta em 2021, para concorrer no modelo
Desde 2020, a rede soma R$ 37 milhões em novas estruturas. Além do CD, que levou um ano para ficar pronto, os dois atacarejos do grupo estrearam na pandemia.
O primeiro foi em 2020, da transformação de um supermercado em Alegrete para o formato com menos variedade e mais volume das mercadorias, que custou R$ 1 milhão. A unidade tem 2 mil metros quadrados de área de vendas.
Em 2021, veio a maior operação do Ecomix, em Bagé, sede da varejista, com aplicação de R$ 20 milhões para montar uma área de vendas de 3,8 mil metros quadrados.   
O Peruzzo projeta fechar este ano com faturamento de R$ 875 milhões, alta nominal de 24% sobre 2021, que somou R$ 703,2 milhões. "Descontada a inflação, o ganho real é 13% a 15%", analisa o varejista, lembrando que o novo atacarejo puxou a receita. O Natal, por exemplo, deve ter aumento de 20% nas vendas, aposta ele.
Para 2023, a expectativa é seguir o desempenho deste ano e elevar a receita a R$ 1 bilhão. Um dos fatores que devem contribuir, diz Peruzzo, será a manutenção do Auxílio Brasil, que vai virar Bolsa Família, de R$ 600,00, proposta do futuro governo Lula.
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