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Leituras

- Publicada em 27 de Novembro de 2023 às 00:50

Macroeconomia

Livro: O corredor estreito: Estados, sociedades e o destino da liberdade

Livro: O corredor estreito: Estados, sociedades e o destino da liberdade


/Intrínseca/Divulgação/JC
Os renomados economistas Daron Acemoglu e James A. Robinson fazem um levantamento das formas que a relação entre sociedade e Estado podem tomar a partir de uma base elementar: a liberdade ― ou a ausência dela.
Os renomados economistas Daron Acemoglu e James A. Robinson fazem um levantamento das formas que a relação entre sociedade e Estado podem tomar a partir de uma base elementar: a liberdade ― ou a ausência dela.
No centro de sua teoria, explicam que a liberdade só é mantida por meio de um embate constante entre a população e quem a governa. Se um Estado forte é necessário para conter a violência, impor a ordem, fomentar a prosperidade econômica e oferecer meios para que a população possa seguir os caminhos que escolher, é igualmente importante uma sociedade forte e mobilizada para controlar e limitar os excessos do poder estatal.
A liberdade é rara: no jogo de poder que a estabelece, a vontade individual encontra seu limite no outro, e os dois lados precisam ter forças equivalentes para que floresça. Há, porém, exemplos na história em que a tensão dá espaço ao diálogo, e o que antes era um campo de batalha se torna um corredor estreito que tanto a sociedade quanto o Estado podem trilhar em sua cooperação para pavimentá-lo.
Em tempos de incertezas e instabilidade ― em que O Corredor Estreito da liberdade corre o risco de se tornar um atalho para a ruína ―, a genialidade de Acemoglu e Robinson constrói neste livro os caminhos pelos quais sociedade e Estado podem colaborar para o desenvolvimento mútuo.

O corredor estreito: Estados, sociedades e o destino da liberdade; Daron Acemoglu e James A. Robinson;  Intrínseca; 800 páginas; R$ 139,90; disponível em versão digital

Trabalho

Livro: A Cilada da Meritocracia: Como um mito fundamental da sociedade alimenta a desigualdade, destrói a classe média e consome a elite

Livro: A Cilada da Meritocracia: Como um mito fundamental da sociedade alimenta a desigualdade, destrói a classe média e consome a elite


/Intrínseca/Divulgação/JC
A ideia de meritocracia pode parecer o modelo mais justo para substituir a aristocracia, que reserva riqueza e prestígio sempre para os mesmos escolhidos, por meio de herança. Hoje, porém, em sociedades tão marcadas por desigualdades - inclusive de raça e gênero -, como é o caso do Brasil, o conceito tem sido muito questionado.
Daniel Markovits  - professor de direito da Yale -analisa a fundo a sociedade norte-americana e destrincha como a meritocracia, no fim das contas, é prejudicial tanto para a elite quanto para a classe média e os pobres. Isso porque, hoje, ela se transformou no que foi concebida para combater: um mecanismo de concentração e transmissão dinástica de riqueza e privilégios. A mobilidade para ascender socialmente tornou-se uma fantasia, e a classe média está mais propensa a afundar na pobreza do proletariado do que a se tornar parte da elite profissional.
E, além de criar um cenário que acirra a luta de classes, esse sistema ainda abre espaço para o surgimento de lideranças populistas, que crescem insuflando o ressentimento de uma grande parcela da sociedade. A Cilada da Meritocracia não apenas revela os mecanismos dessa engrenagem, como também demonstra quais seriam os primeiros passos que poderiam nos levar em direção a um mundo novo, mais capaz de proporcionar dignidade e prosperidade às pessoas.

A Cilada da Meritocracia: Como um mito fundamental da sociedade alimenta a desigualdade, destrói a classe média e consome a elite; Daniel Markovits; Intrínseca; 528 páginas; R$ 99,90; disponível em versão digital.

Tecnologia

Livro: Inteligência artificial a nosso favor: Como manter o controle sobre a tecnologia

Livro: Inteligência artificial a nosso favor: Como manter o controle sobre a tecnologia


/Companha das Letras/Divulgação/JC
Escrito pelo mais importante estudioso do assunto, Inteligência Artificial A Nosso Favor é um trabalho fundamental para compreender a relação entre homens e máquinas - e evitar que nos tornemos reféns de nossas próprias criações.
Os humanos sempre quiseram desenvolver robôs superinteligentes, capazes de aprimorar os mais diferentes aspectos da vida. Mas o que acontecerá se isso se tornar realidade? Neste livro, Stuart Russell expõe as ameaças e os perigos da tecnologia para a sociedade, e a necessidade de mudar esse cenário enquanto ainda há tempo.
Desde o funcionamento da Inteligência Artificial até suas possibilidades e limitações, o físico e cientista da computação examina de que forma podemos repensar essas ferramentas e coexistir com máquinas cada vez mais autônomas, a fim de garantir que elas trabalhem de acordo com os nossos objetivos. O resultado é uma obra indispensável para entender um futuro que está chegando antes do previsto.
O autor Stuart Russell é graduado pela Universidade de Oxford e doutor pela Universidade Stanford. Professor na Universidade da Califórnia em Berkeley, foi vice-presidente do Conselho de IA e Robótica do Fórum Econômico Mundial e atuou como consultor da ONU para o controle de armas. Com Peter Norvig, escreveu Inteligência artificial, principal referência acadêmica no assunto.

Inteligência artificial a nosso favor: Como manter o controle sobre a tecnologia; Stuart Russel; Companhia das Letras; 336 páginas; R$ 104,90; disponível em versão digital.