O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou um lockdown de pelo menos três semanas no país em meio ao aumento de casos do novo coronavírus. A partir da próxima sexta-feira (18), véspera do Rosh Hashaná, o ano novo judaico, escolas, restaurantes, shopping centers e hotéis terão que ficar fechados até que a taxa de mortalidade dê sinais de arrefecimento.
No total, Israel tem 153.759 casos confirmados de Covid-19, com 1.108 mortes. No pronunciamento feito na televisão israelense na noite deste domingo (13) - horário local -, Netanyahu afirmou que o novo lockdown é um "preço caro" que a população e a economia do país terão que pagar, mas que o objetivo é diminuir o crescimento de novos casos.
Mais cedo, Yaakov Litzman, ministro da Habitação no gabinete de Netanyahu, renunciou ao cargo por não concordar com as novas medidas de isolamento social. Líder de um grupo ultraortodoxo da coalizão governamental, Litzman condenou o premiê por impedir que judeus religiosos frequentem sinagogas durante o ano novo.
De acordo com o levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins, o mundo soma 28.837.065 casos de Covid-19, com 931.423 mortes. Os Estados Unidos continuam como o país com mais casos registrados, 6.504.139 no total, seguido de Índia (4.837.95) e Brasil (4.315.687).