A colheita de arroz e soja segue em ritmo avançado na Metade Sul do Rio Grande do Sul, com dados que refletem tanto o bom andamento dos trabalhos quanto os desafios enfrentados pelos produtores da região.
Conforme levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até esta quinta-feira (24), 85,7% da área cultivada com arroz no estado já foi colhida, com uma produtividade média de 9.022 kg por hectare. Já a soja alcançou 80% da área de colheita, segundo a Emater/RS-Ascar, com destaque para o avanço das atividades nas regiões de Bagé e da Campanha, em especial em Hulha Negra.
Abrangendo boa parte da Metade Sul, a colheita do arroz chegou a 86,4% na Planície Costeira Interna, 83,9% na Zona Sul e 76,3% na Campanha. Embora o clima esteja favorável, a colheita avança de forma mais lenta devido ao tempo diário reduzido para trabalho nas lavouras, conforme a Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural do Irga. Segundo o órgão, a média atual de produtividade poderá sofrer variações com a entrada das lavouras mais tardias no levantamento final.
A plataforma Safra, do Irga, é responsável por reunir e divulgar semanalmente os dados da colheita em todo o estado, com base nas informações enviadas por 37 escritórios regionais distribuídos nas principais regiões produtoras de arroz do Rio Grande do Sul.
No caso da soja, a Emater/RS-Ascar observa que as condições climáticas estáveis e a sequência de dias secos favoreceram não apenas a colheita como também a qualidade dos grãos. Com teores de umidade entre 12% e 13%, os grãos não necessitam de secagem adicional nos pontos de armazenamento, o que acelera o escoamento da produção, atrasado pelas chuvas que marcaram o início de abril. A baixa umidade também viabiliza a seleção de sementes próprias para a próxima safra, com bom potencial qualitativo.
Na região administrativa de Bagé, que abrange municípios da Fronteira Oeste e da Campanha, o tempo firme permitiu a intensificação da colheita de soja. Já em Uruguaiana, onde predominam áreas irrigadas pelo sistema sulco-camalhão, as produtividades variam entre 1.200 e mais de 3.000 kg/ha. Essa oscilação é atribuída a falhas na irrigação — muitas vezes decorrentes da prioridade dada ao abastecimento das lavouras de arroz — e a altas temperaturas durante o período reprodutivo.
Em Hulha Negra, na Campanha, cerca de 40% das lavouras de soja já foram colhidas, com produtividades que vão de 600 kg/ha, em áreas que sofreram perdas severas e foram periciadas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), a mais de 3.000 kg/ha em propriedades com melhor desempenho. Para controlar doenças e plantas daninhas, produtores recorreram à aplicação de fungicidas e à dessecação, principalmente em áreas replantadas ou com menor densidade de plantas.
Com a maior parte das lavouras em fase final de colheita, os próximos dias serão decisivos para consolidar os números da safra e avaliar o impacto das condições climáticas e do manejo nas diferentes regiões produtoras da Metade Sul do estado.
No caso da soja, a Emater/RS-Ascar observa que as condições climáticas estáveis e a sequência de dias secos favoreceram não apenas a colheita como também a qualidade dos grãos. Com teores de umidade entre 12% e 13%, os grãos não necessitam de secagem adicional nos pontos de armazenamento, o que acelera o escoamento da produção, atrasado pelas chuvas que marcaram o início de abril. A baixa umidade também viabiliza a seleção de sementes próprias para a próxima safra, com bom potencial qualitativo.
Na região administrativa de Bagé, que abrange municípios da Fronteira Oeste e da Campanha, o tempo firme permitiu a intensificação da colheita de soja. Já em Uruguaiana, onde predominam áreas irrigadas pelo sistema sulco-camalhão, as produtividades variam entre 1.200 e mais de 3.000 kg/ha. Essa oscilação é atribuída a falhas na irrigação — muitas vezes decorrentes da prioridade dada ao abastecimento das lavouras de arroz — e a altas temperaturas durante o período reprodutivo.
Em Hulha Negra, na Campanha, cerca de 40% das lavouras de soja já foram colhidas, com produtividades que vão de 600 kg/ha, em áreas que sofreram perdas severas e foram periciadas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), a mais de 3.000 kg/ha em propriedades com melhor desempenho. Para controlar doenças e plantas daninhas, produtores recorreram à aplicação de fungicidas e à dessecação, principalmente em áreas replantadas ou com menor densidade de plantas.
Com a maior parte das lavouras em fase final de colheita, os próximos dias serão decisivos para consolidar os números da safra e avaliar o impacto das condições climáticas e do manejo nas diferentes regiões produtoras da Metade Sul do estado.