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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2020 às 03:00

Consumo de energia no comércio diminui 51%

Com decretos em diversos estados proibindo a abertura, lojas estão sem operar há duas semanas

Com decretos em diversos estados proibindo a abertura, lojas estão sem operar há duas semanas


/MARCO QUINTANA/JC
Jefferson Klein
Por causa dos reflexos da pandemia do coronavírus, entidades como o Operador Nacional do Sistema (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já informaram a projeção de uma queda de 0,9% na carga elétrica no País em 2020. Mas, apesar dos impactos serem sentidos de uma maneira geral, alguns segmentos estão sendo mais afetados do que outros. Segundo pesquisa da empresa Comerc, maior gestora de energia do País, que atua com consumidores, geradores e distribuidores, o setor do comércio e varejista teve uma diminuição de 51,27% no consumo de energia, se comparada à semana de 23 a 29 de março em relação a 9 a 15 do mesmo mês.
Por causa dos reflexos da pandemia do coronavírus, entidades como o Operador Nacional do Sistema (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já informaram a projeção de uma queda de 0,9% na carga elétrica no País em 2020. Mas, apesar dos impactos serem sentidos de uma maneira geral, alguns segmentos estão sendo mais afetados do que outros. Segundo pesquisa da empresa Comerc, maior gestora de energia do País, que atua com consumidores, geradores e distribuidores, o setor do comércio e varejista teve uma diminuição de 51,27% no consumo de energia, se comparada à semana de 23 a 29 de março em relação a 9 a 15 do mesmo mês.
Além desse segmento, os que mais registraram quedas no uso de eletricidade foram o têxtil, couro e vestuário (-48,77%), veículos e autopeças (-46,53%) e materiais de construção (-25,57%). Já os menos afetados foram o de papel e celulose ( 2,60%), siderurgia e metalurgia (-3,43%), embalagens (-4,45) e alimentos (-4,97%). O diretor Comercial da Comerc Energia, João Aramis, ressalta que a redução de consumo de energia é decorrência das empresas que tiveram que reduzir ou até mesmo pararem a produção.
Quem menos sofre, ressalta Aramis, são atividades que precisam ser mantidas, até para atender à população que está fazendo o isolamento social. Futuramente, o diretor Comercial da Comerc Energia argumenta que a área que provavelmente precisará de uma solução mais complexa quanto aos problemas causados pela pandemia é a cadeia de distribuição de energia. Aramis recorda que as concessionárias foram impedidas de fazerem, temporariamente, o corte de luz e já há notícias de um crescimento da inadimplência no setor, algo que era na faixa de 5% e agora está chegando até 35%. O dirigente frisa que as distribuidoras se encontram em uma situação de falta de liquidez pela diminuição da entrada de recursos, precisando achar opções para manter seus equilíbrios financeiros.
 
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