Com diagnóstico realizado há um ano, o Laçador ainda não tem data certa para ser restaurado. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração. No entanto, ainda há questões a serem definidas - uma delas é o esquema de segurança a ser implantado para fazer o transporte da escultura e a sua manutenção no galpão de restauração.
"Precisamos pensar nisso dentro do projeto. A ideia é retirar o Laçador do local onde fica e levá-lo para um galpão de restauração, mas o transporte ainda precisa ser viabilizado dentro da prefeitura, porque se trata de um transporte muito delicado", explica o coordenador-geral da Coordenadoria da Memória Cultural da prefeitura de Porto Alegre, Eduardo Hahn. Ainda não está definido, também, qual será o galpão de restauração utilizado. O espaço será alugado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS).
O projeto de restauro do Laçador segue em fase de elaboração por parte do restaurador contratado, o francês Antoine Amarger. Quando for finalizado, será encaminhado para captação de recursos, através da Lei de Incentivo à Cultura. "A ideia é encaminhar o projeto ainda neste ano, para executá-lo no ano que vem", estima Hahn.
Segundo o coordenador, a demora na realização do restauro se deve ao fato de o Laçador ser um dos símbolos de Porto Alegre. "Estamos tendo um cuidado especial, por isso mesmo foi contratado um restaurador de monumentos com reconhecimento internacional", enfatiza. O trabalho é bem mais complexo do que, por exemplo, o das restaurações das esculturas localizadas no Parque da Redenção, também promovidas pelo Sinduscon-RS. A qualificação do Laçador também depende da agenda do próprio restaurador. "Está demorando um pouco mais, mas vale a pena, para ter um resultado bem positivo."