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Ambulantes voltam a vender frutas nas calçadas do Centro de Porto Alegre
Banca na esquina da avenida Salgado Filho com rua Vigário José Inácio desafia fiscalização
PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Os ambulantes voltaram a vender frutas nas calçadas do Centro Histórico de Porto Alegre. Depois do aperto da fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SMDE) no começo de abril, que teve recolhimento de mais de uma toneladas de produtos, é possível encontrar alguns vendedores com caixas repletas de caqui, banana, mamão e maçãs nas calçadas e esquinas na região entre a avenida Salgado Filho e Rua dos Andradas.
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Os ambulantes voltaram a vender frutas nas calçadas do Centro Histórico de Porto Alegre. Depois do aperto da fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SMDE) no começo de abril, que teve recolhimento de mais de uma toneladas de produtos, é possível encontrar alguns vendedores com caixas repletas de caqui, banana, mamão e maçãs nas calçadas e esquinas na região entre a avenida Salgado Filho e Rua dos Andradas.
Os ambulantes dizem que voltaram a expor os produtos, que seriam comprados diretamente na Ceasa, pois não têm outra alternativa de trabalho. Também admitem que os fiscais continuar a percorrer os locais e levam as mercadorias. "Abandonamos na rua", diz a ambulante Thais Almeida de Oliveira.
A dona de casa Maria Roselaine Oliveira é cliente assídua dos ambulantes, pois, segundo ela, os produtos têm preços mais em conta que os mercados. "Mesmo que as calçadas fiquem cheias de verduras e frutas, reflete no bolso", diz Maria Roselaine, sobre as vantagens. Thais diz que a família tem banca no camelódromo, situado no Centro, mas que "lá está bem difícil" e que eles tiveram de fechar o ponto. Sobre a perda e prejuízo quando a fiscalização bate no local, a jovem diz que "não tem o que fazer".
Cerca de 100 metros do ponto em que estava Thais nessa segunda-feira (17), mais uma banca ocupa parte da calçada na esquina da Salgado Filho com Vigário José Inácio. "Voltamos hoje (segunda), depois do feriadão da Páscoa", diz Tiago Fogaça, sentado rente à rua para observar o fluxo. Um home mais velho ajuda a chamar a clientela e se mostra aliviado pela ausência da fiscalização. "Os fiscais ainda não passaram hoje por aqui", conta o vendedor, que diz que era apenas estudante antes de entrar no comércio informal, onde ele ganha por dia entre R$ 100,00 e R$ 150,00 de comissão pela venda. "Mas se levam as frutas, não ganho nada."