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Política

- Publicada em 16 de Novembro de 2016 às 19:20

Pioneiro na organização de catadores de lixo, Irmão Cecchin morre aos 89 anos

Morreu, na manhã de ontem, aos 89 anos, o Irmão Antônio Cecchin. Vítima de falência múltipla de órgãos, estava internado no Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre, para o tratamento de uma fratura na bacia. A informação foi divulgada na página da Rede Marista na internet, que confirmou que o sepultamento ocorreu no Cemitério Marista de Viamão.
Morreu, na manhã de ontem, aos 89 anos, o Irmão Antônio Cecchin. Vítima de falência múltipla de órgãos, estava internado no Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre, para o tratamento de uma fratura na bacia. A informação foi divulgada na página da Rede Marista na internet, que confirmou que o sepultamento ocorreu no Cemitério Marista de Viamão.
Cecchin foi um dos pioneiros da ecologia no Rio Grande do Sul, destacando-se no trabalho de organização de catadores de lixo em cooperativas, ajudando a formar lideranças comunitárias e a impulsionar a reciclagem de resíduos, com a fundação de inúmeros grupos ligados à ação pastoral e ecológica. Na Capital, auxiliou trabalhadores das ilhas a se profissionalizarem na atividade da coleta e reaproveitamento do lixo.
Foi militante de movimentos sociais e fundou diversos organismos, como a Comissão Pastoral da Terra do Rio Grande do Sul, a Pastoral da Ecologia, a ONG Caminho das Águas e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Foi também o criador da Romaria da Terra e da Romaria das Águas.
Natural de Santa Maria, Cecchin tinha 73 anos de vida religiosa marista e era reconhecido pelo seu engajamento social, político e ecológico. Nos últimos anos, desenvolveu atividades pastorais nas periferias da Região Metropolitana de Porto Alegre, foi assessor de Comunidades Eclesiais de Base, de catadores e de recicladores.
Escreveu o livro Empoderamento popular: Uma pedagogia de libertação (Estef, 2010). Sobre ele foram publicadas as obras Profeta da ecologia, memória para o futuro (do Frei Luis Carlos Susin), e Irmão dos pobres (do Frei Pilato Pereira).
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