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- Publicada em 07 de Novembro de 2018 às 18:16

Mais de 200 famílias atingidas por nova ponte do Guaíba fecham acordo

Nova rodada de conciliações foi realizada pela Justiça Federal nesta terça e quarta-feira

Nova rodada de conciliações foi realizada pela Justiça Federal nesta terça e quarta-feira


Caleu Nunes/JFRS/Divulgação/JC
Paulo Egídio
Já chega a 216 o número de famílias de moradores da Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, que fecharam acordo e irão liberar a região para a construção da nova ponte sobre o Lago Guaíba. As tratativas tiveram um novo avanço nesta terça (6) e quarta-feira (7), com a segunda etapa das audiências de conciliação promovidas pela Justiça Federal e pela superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/RS). No dois dias, 74 acordos de desapropriação foram fechados, e outras 142 conciliações já haviam sido realizadas na semana passada.
Já chega a 216 o número de famílias de moradores da Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, que fecharam acordo e irão liberar a região para a construção da nova ponte sobre o Lago Guaíba. As tratativas tiveram um novo avanço nesta terça (6) e quarta-feira (7), com a segunda etapa das audiências de conciliação promovidas pela Justiça Federal e pela superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/RS). No dois dias, 74 acordos de desapropriação foram fechados, e outras 142 conciliações já haviam sido realizadas na semana passada.
Doze audiências foram reagendadas para a primeira semana de dezembro e outros 26 ações continuam em negociação. Conforme o juiz federal Hermes Siedler da Conceição Júnior, da 26ª Vara Federal de Porto Alegre, que acompanha as audiências, quase todos optam pelo mecanismo da compra assistida – na qual podem indicar um imóvel a ser adquirido pelo Dnit e repassado à família, sem custos adicionais. Para núcleos familiares com até cinco membros, o valor do imóvel pode ir até R$ 152 mil. Caso a família seja maior, o valor limite passa para R$ 178 mil.
Segundo o juiz, a maior parte dos moradores opta por imóveis no município de Eldorado do Sul. “As famílias estão encarando isso como uma possibilidade de mudança de vida. No geral, estão satisfeitas com essa opção”, relata Conceição.
Além da compra assistida, há outras duas opções dos moradores: pedir a indenização sobre os bens que possuem - como construções ou comércios – ou aguardar a realocação em um reassentamento que vai ser construído pelo Dnit na própria ilha, mas que ainda não tem prazo para ser iniciado. “As famílias terão que ficar onde estão até que o empreendimento seja realidade”, pondera o magistrado.
As próximas etapas do mutirão que atende às famílias da Ilha dos Marinheiros estão marcadas para as duas primeiras semanas de dezembro. A ideia da Justiça Federal é fechar acordo com todas elas até o final do ano. Caso não haja conciliação, os proprietários discutirão judicialmente o valor da indenização a ser recebido pela saída da moradia.
Para janeiro de 2019, estão previstas audiências com os residentes das vilas Tio Zeca e Areia, no Bairro Humaitá, também atingidos pela construção da ponte. Segundo o Dnit a obra está com 74% dos serviços realizados e sua conclusão está prevista para o segundo semestre de 2019.
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