Em março de 2025, o preço da cesta básica da cidade de Porto Alegre registrou alta de 2,85%, passando a custar R$ 791,64. Dos 13 itens pesquisados, seis produtos apresentaram aumento: tomate (49,68%), batata (12,62%), café (8,55%), leite (0,97%), pão (0,54%) e óleo de soja (0,51%). Por outro lado, sete produtos ficaram mais baratos: feijão (-4,08%), açúcar (-1,06%), carne (-0,94%), farinha de trigo (-0,48%), banana (-0,39%), arroz (-0,17%) e manteiga (-0,04%). Os resultados da cesta básica de março foram divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No primeiro trimestre de 2025, a cesta acumula alta de 1,01%. No ano, sete produtos ficaram mais caros: café (40,40%), tomate (27,17%), pão (2,21%), carne (2,16%), farinha de trigo (2,14%), leite (1,54%) e açúcar (0,87%). Em sentido oposto, seis itens ficaram mais baratos: batata (-42,33%), feijão (-8,86%), arroz (-6,70%), banana (-5,74%), manteiga (-1,01%) e óleo de soja (-0,20%). No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta registra variação de 1,83%. Foram registrados aumentos em seis dos 13 produtos da cesta: café (101,44%), óleo de soja (31,89%), carne (13,71%), leite (13,33%), pão (7,85%) e manteiga (5,60%). Outros sete itens acumularam quedas: batata (-51,29%), feijão (-23,27%), tomate (-21,48%), arroz (-8,83%), banana (-7,19%), açúcar (-5,09%) e farinha de trigo (-3,57%).
Em março de 2025, o trabalhador de Porto Alegre, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 114 horas e 44 minutos para adquirir a cesta básica. Em fevereiro de 2025, o tempo de trabalho necessário foi de 111 horas e 34 minutos e em março do ano passado de 121 horas e 8 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer em março de 2025, 56,38% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Já em fevereiro de 2025, o percentual foi de 54,82% e em março de 2024 de 59,52%.
O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 14 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre fevereiro e março de 2025, as elevações mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (3,61%), Florianópolis (3%) e Porto Alegre (2,85%). Já as reduções foram observadas no Nordeste: Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%).
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer em março de 2025, 56,38% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Já em fevereiro de 2025, o percentual foi de 54,82% e em março de 2024 de 59,52%.
O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 14 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre fevereiro e março de 2025, as elevações mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (3,61%), Florianópolis (3%) e Porto Alegre (2,85%). Já as reduções foram observadas no Nordeste: Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%).
São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 880,72), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 835,50), Florianópolis (R$ 831,92) e Porto Alegre (R$ 791,64).Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 569,48), João Pessoa (R$ 626,89), Recife (R$ 627,14) e Salvador (R$ 633,58).
A comparação dos valores da cesta, entre março de 2024 e março de 2025, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações entre 1,83%, em Porto Alegre, e 9,69%, em Fortaleza. Nos três primeiros meses de 2025, o custo da cesta básica aumentou em todas as cidades pesquisadas, com taxas entre 1,01%, em Porto Alegre, e 8,51%, em Salvador.
Com base na cesta mais cara, que, em março, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em março de 2025, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.398,94 ou 4,87 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00. Em fevereiro, o valor necessário era de R$ 7.229,32 e correspondeu a 4,76 vezes o piso mínimo. Em março de 2024, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.832,20 ou 4,84 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.412,00.