Patrícia Lima, especial para o JC
O frio dos primeiros dias de junho de 1974 trazia uma novidade alvissareira. Uns estudantes universitários que andavam pelos festivais e cujas músicas tocavam no rádio iam fazer o seu primeiro show. No singelo convite, escrito em letras torneadas de serigrafia, vinha o recado: "Domingo, dia 9, às 20h30min, no Encouraçado Butikin, o som muito chegado dos Almôndegas, aqueles caras que estão pintando legal em Porto". O evento foi um sucesso e se repetiu nos três domingos seguintes, reunindo no bar o público cada vez mais interessado naquele som diferente e cativante.
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Corta para quase 49 anos depois. Um fevereiro escaldante em Porto Alegre. Seca castigando, todo mundo ainda de ressaca da pandemia. Nas redes sociais, um anúncio cai como uma bomba. Os Almôndegas vão se reunir novamente para um show de reencontro. Quem são Almôndegas?, pergunta algum desavisado. Porém, quando chegou a se dar conta de quem eram e soube que a música dos caras continuava atual, já era. Os ingressos estavam praticamente esgotados mais de uma semana antes do show. Se você chegou agora na banda e ainda tem alguma esperança de vê-la no palco do Araújo Vianna na noite de hoje, há apenas alguns poucos ingressos restantes, para ficar em pé, nas laterais. Em Pelotas, onde o grupo faz show amanhã, no Theatro Guarany, também é preciso correr. Restam pouquíssimos lugares, apenas nos camarotes.
Caso o leitor seja um precavido fã, a antecedência deve valer a pena. O reencontro dos amigos que meio sem querer mudaram o rumo da música urbana do Rio Grande do Sul é um evento a ser celebrado não apenas pelo que representaram nos anos 1970, mas pela relevância que as novas gerações seguem encontrando no som muito chegado dos Almôndegas. Nos posts que anunciavam o show no perfil da dupla Kleiton e Kledir - dois dos fundadores do grupo - no Instagram, a pergunta mais insistente era: "onde compra ingresso?". Ao que algum emocionado já respondia com um "já comprei pra família toda", seguido do link para a venda do bilhete.
"O que mais me impressionou foi a rapidez com que se vendeu os ingressos. É claro que tem muita gente mais velha, contemporânea da banda, que vai assistir, mas tenho curiosidade se os jovens também vão aderir. Certamente vai ter gente que não era nascida quando Almôndegas acabou", prevê o músico e escritor Arthur de Faria. Aos seis anos, levado pelos pais, ele foi ao primeiro show de sua vida: Almôndegas, claro, em 1975, ano em que a banda gravou o primeiro disco. Arthur se apressou para comprar os ingressos para levar a mãe, hoje à noite, para uma espécie de continuação daquele show de 48 anos atrás.
O que desperta tanto interesse? A nostalgia dos mais velhos é resposta óbvia, afinal, quem dispensa uma volta aos tempos felizes do passado no som de uma banda que embalou aquele período? Mas o que explica as gerações seguintes, que não viveram o sucesso do grupo, mas cultuam a obra até hoje? A dissertação de mestrado em Literatura na Ufrgs, defendida por Arthur de Faria em 2012, começa a desvendar esse encantamento. A pesquisa se encarrega de mostrar como o grupo fundou o que ele chama de música urbana gaúcha, uma síntese do que se fazia no mundo, desde MPB até os Beatles, com a musicalidade local, que ia desde os ritmos regionais do Prata, passando por Lupicínio, Elis Regina e Túlio Piva. Segundo Faria, o Almôndegas não inaugurou essa tendência - antes, destaca, vieram nomes como o grupo Pentagrama, Carlinhos Hartlieb e Claudio Levitan. Todos estes, porém, faziam um som em certa medida segmentado, ouvido e apreciado apenas por determinadas tribos. Os primeiros a cair no gosto geral, tanto no sentido musical quanto na performance, foram os universitários despretensiosos e bem-humorados que agora se reúnem para um histórico reencontro. "Eles fizeram a gênese da canção urbana gaúcha, inauguraram uma tradição. Os Almôndegas são os nossos Beatles", aponta.
Uma vez inaugurada essa musicalidade urbana essencialmente porto-alegrense e gaúcha, essa tradição passou a criar lastro. A música feita no Rio Grande do Sul ouvida e apreciada hoje, pelos jovens, tem algum filamento de Almôndegas em seu DNA. O que quer dizer que o show desta noite é de nostalgia, sim. Mas também é surpreendentemente atual.
Amizade, família e experimentação
Kleiton, Gilnei, Kledir, Quico e Pery (da esq para dir) marcaram a história da música urbana feita no Estado
/ACERVO PESSOAL ALMÔNDEGAS/REPRODUÇÃO/JC
Em 1974, antes da icônica sequência de shows do Encouraçado Butikin, todo mundo já curtia os Almôndegas pelas canções que tocavam no rádio. Não tinha disco, não tinha demo, nem banda direito tinha. Mas já tocava no rádio. Como? Bem, antes de contar essa parte da história, é preciso retroceder e dar um pulo no Sul do Estado, em Pelotas, para compreender de onde saiu a turma que, reunida na Capital, mudou a história da música urbana gaúcha.
Ao longo dos anos 1960, no velho casarão de paredes cobertas de escaiolas, na área histórica de Pelotas, os irmãos Kleiton e Kledir Ramil viam o pai, Kleber, chorar emocionado com os tangos e milongas que escutava nas emissoras uruguaias que sintonizava no rádio da sala. Ao mesmo tempo em que acompanhavam atentos o surgimento do Tropicalismo, corriam para a loja de discos da cidade a cada vez que surgia o boato da chegada de um novo LP dos Beatles. Ouviam música e se dedicavam ao estudo dos instrumentos junto com o amigo Eurico de Castro Neves, o Quico, também pelotense. Quando o primo dos Ramil, Pery Souza, chegava de Jaguarão, a festa estava completa. Tocavam, compunham, ouviam música. No começo dos anos 1970, deixaram o Sul do Estado para fazer faculdade em Porto Alegre.
Antes dos primeiros shows, a banda já fazia sucesso, graças a canções gravadas para a Rádio Continental
ACERVO PESSOAL ALMÔNDEGAS/REPRODUÇÃO/JC
Na Capital, não demorou para orbitar em torno dos quatro um monte de gente que também curtia música, festa e experimentações das mais variadas. Todo mundo tocava alguma coisa, compunha alguma coisa, tudo no clima hippie/tropicalista/gaudério/urbano na casa de um ou de outro. Nessa vibe, Kleiton, Kledir, Quico e Pery apresentavam, junto com um número variável de amigos que subiam aos palcos, suas canções em festivais universitários. Desse farto entorno de amigos o quarteto original pinçou o integrante que faltava para a fundação da banda. Lá por 1972, o percussionista Gilnei da Silveira, também natural de Jaguarão, tornou-se membro fixo do grupo. A formação original do Almôndegas estava completa.
A vida passava com a turma tocando em festivais, na rua, em eventos universitários. Essa movimentação espontânea em Porto Alegre chegou ao conhecimento da Rádio Continental AM, a principal emissora de música do Estado, que convidou os caras para gravar algumas canções em seu estúdio. Algo pouquíssimo usual, já que música local raramente entrava na programação - quem dirá ser gravada no estúdio da rádio. Assim, os Almôndegas passaram a ser ouvidos para além do circuito universitário e dos festivais. Uma das canções gravadas no estúdio da Continental foi a eterna Vento Negro, com letra do amigo dos Almôndegas, José Fogaça.
Das ondas do rádio a popularidade dos Almôndegas viajou para o palco do Encouraçado Butikin, naquela friaca de junho de 1974. Uma banda sem disco e com repertório transitório atraía cada vez mais gente, hipnotizada por aquele som tão diferente e, ao mesmo tempo, tão familiar e fácil de curtir. Não faltava nada para nascer, oficialmente, o Almôndegas e seu primeiro disco, que repetia o nome da banda, lançado no ano seguinte.
A vida passava com a turma tocando em festivais, na rua, em eventos universitários. Essa movimentação espontânea em Porto Alegre chegou ao conhecimento da Rádio Continental AM, a principal emissora de música do Estado, que convidou os caras para gravar algumas canções em seu estúdio. Algo pouquíssimo usual, já que música local raramente entrava na programação - quem dirá ser gravada no estúdio da rádio. Assim, os Almôndegas passaram a ser ouvidos para além do circuito universitário e dos festivais. Uma das canções gravadas no estúdio da Continental foi a eterna Vento Negro, com letra do amigo dos Almôndegas, José Fogaça.
Das ondas do rádio a popularidade dos Almôndegas viajou para o palco do Encouraçado Butikin, naquela friaca de junho de 1974. Uma banda sem disco e com repertório transitório atraía cada vez mais gente, hipnotizada por aquele som tão diferente e, ao mesmo tempo, tão familiar e fácil de curtir. Não faltava nada para nascer, oficialmente, o Almôndegas e seu primeiro disco, que repetia o nome da banda, lançado no ano seguinte.
Sombra fresca e rock no quintal
Desde a separação, em 1979, Almôndegas só havia se reunido uma vez, em 1990, para shows mais intimistas
/MIGUEL RIO BRANCO/ACERVO PESSOAL ALMÔNDEGAS/REPRODUÇÃO/JC
"O disco está lançado. A sorte também. A receptividade, no Rio Grande do Sul, está clara: as emissoras de rádio já tocam várias faixas e, embora o LP só chegue às lojas na segunda-feira, os poucos exemplares distribuídos para divulgação conseguem fazer as pessoas pararem para ouvir nos alto-falantes da Rua da Praia". Começava assim a coluna do jornalista Juarez Fonseca no Jornal Zero Hora de sábado, dia 12 de abril de 1975. Era o anúncio do que todo mundo esperava. Ele lembra que, na época, o show de lançamento do disco lotou o Teatro Leopoldina, palco nobre da cidade, em três noites de apresentação. "Não tenho nenhuma dúvida de que o histórico show em comemoração aos 50 anos de união da rapaziada lotará agora o também histórico Auditório Araújo Vianna. Será uma maravilha", destaca Fonseca.
O fato é que o LP Almôndegas, lançado pelo selo Continental, chegou quando a turma estava em altíssima. Entre as faixas, a canção-título com o impagável refrão "Nóis semo umas almôndega... e viva o zen budismo", o xote Sombra Fresca e Rock no Quintal, cuja letra dá o tom da mistura entre as influências rurais e um ambiente cultural essencialmente urbano, e o sambinha melodioso cantado por Kledir Até Não Mais. Além, é claro, da unânime Vento Negro, que parece que já nasceu clássica. O conjunto é a primeira etapa da síntese que definiria a música urbana de Porto Alegre a partir de então.
No mesmo ano, surge o segundo disco, Aqui, que já chega arrebentando. A Canção da Meia Noite entra para a playlist da novela Saramandaia, exibida pela Globo em 1976, o que dá ao grupo projeção nacional. Outra faixa, Haragana, inebriava roqueiros e gaudérios na mesma medida. "O impressionante é o quanto esses dois primeiros discos seguem muito atuais. Essa geração sub 30 que está redescobrindo a música da década de 1970 inevitavelmente vai chegar aos Almôndegas. A sonoridade é atemporal", pontua Arthur de Faria.
Detalhe da capa da coletânea 'Almôndegas', lançada pela Music Master em 1979
ACERVO PESSOAL ALMÔNDEGAS/REPRODUÇÃO/JC
Em 1977, de contrato novo com a gravadora Polygram, o grupo enche uma Kombi com malas e instrumentos e parte para o Rio de Janeiro em uma viagem de um mês que, segundo Kledir, renderia um roteiro de filme. Os Almôndegas tinham agora nova formação - saíram Quico e Pery, entraram João Baptista e Zé Flávio. Nessa configuração entraram em estúdio para gravar o terceiro álbum, Alhos com Bugalhos. Uma das canções desse disco, Piquete do Caveira, havia participado da Califórnia da Canção Nativa, o maior festival de música nativista do Rio Grande do Sul, dois anos antes, o que revela o nível de experimentação e de mistura de influências que os caras estavam dispostos a fazer. Em 1978 chega o quarto e último disco, Circo de Marionetes. Uma das canções, Voltando pra Casa, já traz uma pontinha de nostalgia pelo fim da banda, que ocorreria no ano seguinte: "Trago malas e bagagens, saudades de casa e uma nova canção que fala da cidade grande". Outros dois discos, a coletânea Gaudêncio Sete Luas, de 1977, e Warner 30 Anos: Almôndegas, de 2006, foram incorporados à discografia da banda.
Com o final do grupo, cada integrante seguiu seu caminho, muitos na música. O caso mais notório é o dos irmãos Kleiton & Kledir, cujo sucesso nacional foi maior e mais consistente do que a projeção dos Almôndegas. Zé Flávio, Gilnei, Pery, João Baptista, todos também mantiveram a música como atividade principal ou secundária. Quico virou professor universitário na área de exatas e guardou o violão para os momentos de lazer.
Desde a separação, em 1979, um reencontro é sonhado. Em 1990 uma série de shows celebrou os 15 anos da banda. Agora, os quase 50 anos da primeira formação ganha, pela primeira vez, o formato de espetáculo para um grande público. O "rock tchu tchuba" dos Almôndegas, como diz o refrão de Sombra Fresca e Rock no Quintal, vai voltar a pintar legal em Porto Alegre, onde tudo começou.
Com o final do grupo, cada integrante seguiu seu caminho, muitos na música. O caso mais notório é o dos irmãos Kleiton & Kledir, cujo sucesso nacional foi maior e mais consistente do que a projeção dos Almôndegas. Zé Flávio, Gilnei, Pery, João Baptista, todos também mantiveram a música como atividade principal ou secundária. Quico virou professor universitário na área de exatas e guardou o violão para os momentos de lazer.
Desde a separação, em 1979, um reencontro é sonhado. Em 1990 uma série de shows celebrou os 15 anos da banda. Agora, os quase 50 anos da primeira formação ganha, pela primeira vez, o formato de espetáculo para um grande público. O "rock tchu tchuba" dos Almôndegas, como diz o refrão de Sombra Fresca e Rock no Quintal, vai voltar a pintar legal em Porto Alegre, onde tudo começou.
Alhos, bugalhos e um grupo de zap
Grupo Almôndegas ensaia para celebrar os 50 anos de formação
/TÂNIA MEINERZ/JC
A banda acabou, mas a amizade, não. Ao longo das décadas, a proximidade entre os almôndegas nunca esmoreceu. Cada um tocando a sua vida, alguns no Rio de Janeiro, outros em Porto Alegre ou Pelotas, mas sempre conectados. Quando dava, se encontravam. A chegada da tecnologia facilitou tudo. Quando todo mundo instalou o aplicativo no celular, a primeira providência foi criar o grupo "Almôndegas" no WhatsApp. "Por ali nos falamos diariamente, a maior parte é bobagem, sacanagem, somos muito amigos. Mas também falamos de música", revela Kleiton.
Depois de acertado que o reencontro aconteceria, foi justamente em chamadas de vídeo pelo WhatsApp que ocorreram os primeiros ensaios. "A gente ensaiava pelo celular, o Kleiton, o Kledir e o João na casa do Kleiton, no Rio, e os outros nas suas casas. Todo mundo super empolgado", conta Zé Flávio.
Desde o início dessa semana o grupo está junto, ensaiando em Porto Alegre. O que já vinha rolando há mais de um mês, cada um em seu canto, agora se transforma em banda novamente. "Em primeiro lugar, queremos nos divertir. E estamos nos divertindo muito. Eu ensaiava sozinho, de fone de ouvido, tacando o pau, só imaginando a festa que seria quando nos juntássemos pra tocar", admite o percussionista Gilnei.
Pelo grupo de WhatsApp eles definiram o repertório e acertaram que os arranjos originais seriam preservados ao máximo. A partir dessa resolução, o guitarrista-professor Quico, que desde o fim dos anos 1970 está afastado da música profissional, correu para trazer de volta a almôndega que vive nele. "Tinha perdido os calos dos dedos. Estou tocando o violão de 12 cordas direto, para estar com os dedos afiados no dia do show", revelou.
O clima de longa e velha amizade esconde algumas sutilezas, a principal delas lembrada por Kledir: a formação que sobe ao palco do Araújo Viana é inédita. "O Quico, por exemplo, nunca tocou com Zé Flávio, são de épocas diferentes. Mas o clima fraterno e de amizade permanece forte entre nós."
Em meio à emoção de tocar juntos novamente, uma ponta de tristeza surge pela ausência de Pery Souza, o primo-irmão dos Ramil, que não participa dessa noite histórica por estar doente. "A falta do Perizinho vai ser difícil, sempre foi um companheiraço. Vamos dedicar o show a ele", garante Zé Flávio.
Plateia de braços abertos
Ingressos para shows em Porto Alegre e Pelotas estão praticamente esgotados
/ACERVO PESSOAL ALMÔNDEGAS/REPRODUÇÃO/JC
"Vou ver os Almôndegas ao vivo, de novo. Eu não acredito!", disse o cantor e compositor Vitor Ramil ao anunciar o show em suas redes sociais. Em um vídeo emocionado, o caçula dos irmãos Ramil conta detalhes da sua história com a banda fundada pelos mais velhos, com particularidades de sua convivência com cada um dos integrantes. "Se eu não tenho autoridade pra dizer que considero o Almôndegas o grupo mais importante da história da música do Rio Grande do Sul, ninguém pode me tirar o direito de afirmar que se trata do grupo mais importante da minha própria história", afirma Vitor.
O sentimento do músico pelotense, que irá "cantar e chorar com os Almôndegas" na noite de hoje, parece uma emoção compartilhada por quem vai marcar presença nesse reencontro. "Eu estou eufórico. Vejo o show em Porto Alegre e no dia seguinte vou ver em Pelotas. Conheci a banda aos 14 anos, quando nem ia a shows ainda, só acompanhava pelo rádio", revela o jornalista Emílio Pacheco, autor da biografia da dupla Kleiton & Kledir lançada no ano passado. Para Pacheco, a gênese do sucesso dos irmãos está no Almôndegas.
Já o jornalista Juarez Fonseca, que há quase 50 anos escreveu sobre o surgimento do fenômeno, se prepara para momentos de resgate. " É uma noite para misturar públicos de todas as épocas, celebrando a vida e a memória, cantando em uníssono todas aquelas músicas que passaram a fazer parte da história da cultura gaúcha - e brasileira, claro. No palco, a mesma rapaziada, agora com netos", disse.
Um evento tão esperado, claro, gera uma grande responsabilidade. Algo que não estava no horizonte dos rapazes nos anos 1970. "Tá todo mundo muito feliz, parecemos uns guris. Mas também muito diferentes daquela época, quando não tínhamos nada, nem disco gravado. Nenhuma expectativa. Mas continuamos amigos e apaixonados por música, então vai ser um grande reencontro", prevê Kleiton.
Shows Almôndegas
24 de março, sexta-feira - 21h
Auditório Araújo Viana (avenida Osvaldo Aranha, 685 - Porto Alegre)
Ainda restam ingressos de pé.
25 de março, sábado - 21h
Theatro Guarany - Pelotas
Ainda restam ingressos nos Camarotes
• Abertura da casa: 19h30min
• Classificação: 16 anos
* Patrícia Lima é jornalista formada pela Universidade Católica de Pelotas, especialista em Estudos de Jornalismo pela UFSC e mestre em Literatura pela Ufrgs. Há 23 anos se dedica à reportagem.