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Publicada em 14 de Abril de 2025 às 19:20

O valor da união dos municípios com tabaco

Gilson Becker, presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco)

Gilson Becker, presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco)

/Cristiano Rosa/Amprotabaco/Divulgação/JC
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Gilson Becker
Gilson Becker
O Brasil é líder mundial na exportação de tabaco e esta posição não é fruto do acaso. Ela é resultado do esforço de milhares de famílias agricultoras, da dedicação de profissionais em toda a cadeia produtiva e da organização de municípios que fazem da cultura do tabaco sua principal base econômica. Defender essa cadeia é defender empregos, dignidade e desenvolvimento para centenas de comunidades.
Neste sentindo, a Amprotabaco tem atuado com firmeza nessa causa. O momento atual exige atenção redobrada; a indústria está em plena safra, e isso nos lembra da força de um setor que segue ativo, mesmo diante de desafios impostos por visões distantes da realidade do campo e da vida no meio rural.
Fortalecer a cadeia produtiva é garantir que os pequenos produtores sigam tendo renda, acesso à tecnologia e condições de permanecer no campo. Mas é preciso mais. A adesão de novos prefeitos à causa representa um passo fundamental para que a união entre os municípios se traduza em ações concretas, com peso político e institucional; propósito assumido por esta atual gestão, que irá dedicar-se incansavelmente ao cumprimento desta tarefa.
Precisamos ampliar nossa representatividade e capilaridade. Cada novo município que se une fortalece o movimento, pois a cultura do tabaco não é apenas tradição. É presente e futuro para as regiões produtoras e ignorar essa realidade é fechar os olhos para milhares de famílias que vivem com dignidade graças ao trabalho na lavoura. Assim como nas indústrias de transformação, que empregam profissionais de todos os níveis de conhecimento gerando riqueza e receita na área urbana dos municípios.
Outro tema que exige firmes posicionamento e postura é a necessidade que temos em avançar na discussão sobre os dispositivos eletrônicos com tabaco aquecido. Há uma distorção no debate; e nós, gestores, precisamos garantir que os produtos que contêm tabaco sigam as mesmas normas e critérios que regem o setor há décadas, com responsabilidade, rastreabilidade e compromisso com a saúde pública.
Fortalecer para permanecer; essa é a mensagem. A cultura do tabaco sustenta economias locais, movimenta o comércio e assegura renda e desenvolvimento para milhares de famílias. Vai além de governos ou gestões, trata-se de uma causa coletiva, que une produtores, municípios e toda uma cadeia que gera desenvolvimento, dignidade e permanência no campo. O futuro da cultura do tabaco passa pela construção de uma cadeia produtiva unida e forte. Permeada pelo diálogo, respeito e firmeza em posicionamento e decisões.
Presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco)
 

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