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Coronavirus

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2021 às 15:34

Comitê Científico reitera momento crítico da pandemia e sugere suspensão da cogestão no RS

Comitê científico cobrou adoção de bandeira preta e comprometimento da população para conter o vírus

Comitê científico cobrou adoção de bandeira preta e comprometimento da população para conter o vírus


MARIANA ALVES/JC
Fernanda Crancio
Diante dos riscos que envolvem o agravamento do cenário da Covid-19 no Rio Grande do Sul, o Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento à Pandemia, que subsidia as ações governamentais, reiterou ao Executivo gaúcho a necessidade de seguir adotando protocolos de bandeira preta em todo o Estado, adaptando as medida às necessidades dos setores, mas desde de que evidenciem a redução da circulação das pessoas. O grupo também sugere a suspensão da cogestão do distanciamento social- em avaliação nesta tarde entre governo e Famurs - e a realização de uma campanha de comunicação massiva sobre atual situação epidemiológica, enfatizando que a transmissão do vírus se dá por via respiratória, o que reforça a necessidade do uso correto de máscaras, ventilação dos ambientes e manutenção do distanciamento entre as pessoas.
Diante dos riscos que envolvem o agravamento do cenário da Covid-19 no Rio Grande do Sul, o Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento à Pandemia, que subsidia as ações governamentais, reiterou ao Executivo gaúcho a necessidade de seguir adotando protocolos de bandeira preta em todo o Estado, adaptando as medida às necessidades dos setores, mas desde de que evidenciem a redução da circulação das pessoas. O grupo também sugere a suspensão da cogestão do distanciamento social- em avaliação nesta tarde entre governo e Famurs - e a realização de uma campanha de comunicação massiva sobre atual situação epidemiológica, enfatizando que a transmissão do vírus se dá por via respiratória, o que reforça a necessidade do uso correto de máscaras, ventilação dos ambientes e manutenção do distanciamento entre as pessoas.
Em documento entregue na noite de quarta-feira (24) ao governo do Estado, o coletivo ressaltou que o RS passa pelo momento mais crítico da pandemia, com alto nível de ocupação de leitos de UTI e aceleração de internações clínicas, e alarmou: "A expectativa é de mais de 150 internações em leitos clínicos e mais
de 50 em leitos de UTI por dia. Os dados mostram que um em cada três pacientes internados na UTI por Covid-19 vão morrer em função da evolução da doença. A carga de sofrimento para a sociedade é enorme".
O documento aponta que os serviços de saúde do Estado, da Capital e da Região Metropolitana operam próximo ao esgotamento, com várias UTIs em 100% de lotação e equipes sobrecarregadas e recursos no limite, e que a estratégia de aumento de leitos e formação de equipes de atendimento não será suficiente se ocorrer um descontrole da transmissão.
O comitê destaca ainda que a mortalidade cresce com o esgotamento do sistema de saúde, pois há maior tempo de espera para atendimento, falta de leitos, medicamentos e insumos como oxigênio, queda na qualidade da atenção aos pacientes diante da demanda e deslocamento de profissionais. Além disso, reitera que essa realidade afeta os atendimentos de pacientes com outras doenças e acidentados, que sofrem coma suspensão das cirurgias eletivas e risco de desassistência.
O grupo lembra ainda que as aglomerações, festas e eventos aumentam a transmissão- o que foi repudiado, em nota, pelo Grupo Live Marketng RS, que integra os empresários do segmento, e que culpa o aumento da transmissão às atividades clandestinas -, e podem impedir o setor produtivo de funcionar e, cobra conscientização da população para ajudar a controlar a circulação do vírus.
Diante disso, os membros do comitê enfatizam: "É fundamental que a sociedade compreenda o momento que estamos vivendo. A situação que já é crítica, pode se agravar muito rapidamente, com explosão de casos e de mortalidade e esgotamento do sistema de saúde. Agora é hora de união de esforços pelo bem comum. A situação é gravíssima e tende a piorar", alerta.
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