Estreou esta semana o documentário “Dilúvio – riacho que a cidade esqueceu”, que em 30 minutos trata da relação de Porto Alegre com o maior afluente da margem leste do Guaíba, o Arroio Dilúvio. A realização do Coletivo Catarse com o apoio do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários).
Batizado pelos Guaranis como Rio Jacarehy, o arroio passou por uma das maiores obras realizadas na capital que resultou na sua canalização, com desvio do seu trajeto para que acompanhasse o traçado da Avenida Ipiranga até o Guaíba. O documentário traz a fala de pesquisadoras e pesquisadores de ramos diferentes das ciências, refletindo sobre a importância desse curso d’água. Durante o mês de novembro, o filme será exibido em diferentes atividades na capital e também está
disponível no youtube. As informações são do Coletivo Catarse.
Na segunda-feira, dia 7, o filme foi exibido na Feira do Livro e contou com uma roda de conversa com a geógrafa Daniele Vieira, o ecologista Antônio Libório Philomena e o advogado José Renato de Oliveira Barcelos, com mediação de Têmis Nicolaidis, uma das diretoras do curta.
Até o dia 12 de novembro ocorre em Porto Alegre o Campus Antropoceno e o documentário será disponibilizado como material suplementar para as atividades conduzidas na oficina Terra. Os artistas Beto Mohr e Tuane Eggers irão expor um vídeo-arte do projeto Dilúvio Vivo, que acontece no Instituto Goethe a partir do dia 9. A exposição faz parte da programação do Campus Antropoceno e conta com a curadoria de Anelise De Carli.
No dia 19, o documentário terá um espaço na intervenção Guri do Arroio, de Roberto Freitas, que estará dentro da programação da Virada Sustentável. A escultura do jovem pescando, feita com resíduos retirados do arroio pela ecobarreira, será montada no Largo dos Açorianos, tendo na placa da obra um QR Code para o filme.
O filme será exibido no dia 25 na Sessão Bodoqe #5, encontro mensal realizado pelo Coletivo Catarse e Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre com sessão de cinema e música ao vivo. Além do Dilúvio, será apresentado o curta-metragem de ficção Tainhas no Dilúvio. E no dia 29 a comunidade do Areal da Baronesa receberá a exibição do curta-metragem, que será projetado ao ar livre na Rua Luiz Guaranha.