Taiana Teixeira dos Santos tem 26 anos e vive em Cachoeirinha, Região Metropolitana de Porto Alegre. Porém, no bairro onde sua doceria é localizada, Moradas do Bosque, e na internet ela é conhecida como Tai, a empreendedora por trás dos famosos Doces da Tai (@sacoledatai). Hoje, a empreendedora acumula milhões de seguidores e visualizações nas redes sociais, além de ministrar cursos para confeiteiras de todo o Brasil.
“Fiquei desempregada e não achava um trabalho, minha mãe sugeriu que vendesse sacolé, porque estava calor e as crianças da rua pediam”, conta. Foi aí que a Tai deu o pontapé inicial no empreendedorismo. “Fomos numa loja de embalagens e compramos os produtos com R$ 50,00 emprestados da minha mãe. Comecei a fazer sacolé de suco, por R$ 1,00 e R$ 0,50. Fiz uma placa, coloquei na esquina e as crianças começaram a vir comprar."
Logo no início do empreendimento, a internet já influenciou as apostas de Tai: o negócio deslanchou quando ela passou a fazer os sacolés gourmet que via nas redes sociais. “Não tinha nas redondezas. Chegou o inverno e eu já tinha uma clientela. Migrei para os doces”, lembra. Atualmente, os sacolés ainda dominam as vendas no verão, mas, quando o frio se aproxima, os carros-chefes da marca são os brigadeirões e as coxinhas. Agora, ela conta também com mais três pessoas na cozinha e três motoboys diariamente.
“No Instagram, sempre fui muito ativa. Mas, quando migrei para o TikTok, a viralização foi muito natural. Aconteceu quando eu ainda trabalhava na primeira loja que tive. Caiu um copo de superbrownie no chão, gravei dizendo que quebrou e que eu teria que comer o doce. A partir dali, percebi que se eu mostrasse a minha cozinha, que era diferente do que outras pessoas gravavam, viralizava”, conta Tai, que passou a postar tudo que se passava na produção.
Há dois anos, a empreendedora cria conteúdo diariamente para as redes sociais. “Entendi que o público se identificava”, conclui. Dentre tantos negócios que passam todos os dias na timeline, é inegável que bombar nas redes socias pode ser um caminho para o sucesso. Porém, conciliar produção, criação de conteúdos e, claro, as críticas, pode ser um trabalho muito desafiador.
“Fiquei desempregada e não achava um trabalho, minha mãe sugeriu que vendesse sacolé, porque estava calor e as crianças da rua pediam”, conta. Foi aí que a Tai deu o pontapé inicial no empreendedorismo. “Fomos numa loja de embalagens e compramos os produtos com R$ 50,00 emprestados da minha mãe. Comecei a fazer sacolé de suco, por R$ 1,00 e R$ 0,50. Fiz uma placa, coloquei na esquina e as crianças começaram a vir comprar."
Logo no início do empreendimento, a internet já influenciou as apostas de Tai: o negócio deslanchou quando ela passou a fazer os sacolés gourmet que via nas redes sociais. “Não tinha nas redondezas. Chegou o inverno e eu já tinha uma clientela. Migrei para os doces”, lembra. Atualmente, os sacolés ainda dominam as vendas no verão, mas, quando o frio se aproxima, os carros-chefes da marca são os brigadeirões e as coxinhas. Agora, ela conta também com mais três pessoas na cozinha e três motoboys diariamente.
“No Instagram, sempre fui muito ativa. Mas, quando migrei para o TikTok, a viralização foi muito natural. Aconteceu quando eu ainda trabalhava na primeira loja que tive. Caiu um copo de superbrownie no chão, gravei dizendo que quebrou e que eu teria que comer o doce. A partir dali, percebi que se eu mostrasse a minha cozinha, que era diferente do que outras pessoas gravavam, viralizava”, conta Tai, que passou a postar tudo que se passava na produção.
Há dois anos, a empreendedora cria conteúdo diariamente para as redes sociais. “Entendi que o público se identificava”, conclui. Dentre tantos negócios que passam todos os dias na timeline, é inegável que bombar nas redes socias pode ser um caminho para o sucesso. Porém, conciliar produção, criação de conteúdos e, claro, as críticas, pode ser um trabalho muito desafiador.
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Mesmo com uma equipe maior, Tai permanece sozinha na produção dos seus vídeos nas redes. “É uma loucura, a gente não dá conta. A demanda aumentou muito nas últimas semanas, por exemplo, por conta do TikTok, onde viralizou mais um vídeo. Costumavam ser 100 pedidos por dia, passou para 300”, conta. Entre risos, ela pontua a felicidade de ter a busca de tantas pessoas com o desejo de provar os doces, mas as dificuldades de dar conta da demanda que muda de volume repentinamente.
E esta é uma constante nas redes sociais, os números e a lógica do algoritmo estão sempre mudando sem aviso prévio. Até hoje, o vídeo mais visto do perfil ainda é o primeiro a viralizar, que contabiliza uma média de 30 milhões de acessos. Hoje, Taiana acumula 296 mil seguidores no Instagram e 2,5 milhões de seguidores no TikTok. Na plataforma, não é difícil encontrar vídeos do perfil que chegam na casa dos milhões em visualizações. Além disso, inúmeros usuários da rede gravam vídeos provando os produtos da Tai, indo até a loja ou criando reacts – modelo de conteúdo onde alguém se grava reagindo a outra postagem.
Embora os números pareçam positivos, a realidade nem sempre é assim. A exposição nas redes sociais também pode atrair muitos comentários negativos, o que é capaz de afetar o negócio e a saúde mental de um empreendedor. “No início, me abalava bastante, tive que fazer muita terapia. Hoje, consigo levar de uma forma mais leve, e entender que aquilo (críticas não construtivas) não diz sobre mim, e sim sobre as pessoas. São pessoas que não me conhecem, não conhecem a minha história", esclarece.
Mesmo com uma equipe maior, Tai permanece sozinha na produção dos seus vídeos nas redes. “É uma loucura, a gente não dá conta. A demanda aumentou muito nas últimas semanas, por exemplo, por conta do TikTok, onde viralizou mais um vídeo. Costumavam ser 100 pedidos por dia, passou para 300”, conta. Entre risos, ela pontua a felicidade de ter a busca de tantas pessoas com o desejo de provar os doces, mas as dificuldades de dar conta da demanda que muda de volume repentinamente.
E esta é uma constante nas redes sociais, os números e a lógica do algoritmo estão sempre mudando sem aviso prévio. Até hoje, o vídeo mais visto do perfil ainda é o primeiro a viralizar, que contabiliza uma média de 30 milhões de acessos. Hoje, Taiana acumula 296 mil seguidores no Instagram e 2,5 milhões de seguidores no TikTok. Na plataforma, não é difícil encontrar vídeos do perfil que chegam na casa dos milhões em visualizações. Além disso, inúmeros usuários da rede gravam vídeos provando os produtos da Tai, indo até a loja ou criando reacts – modelo de conteúdo onde alguém se grava reagindo a outra postagem.
Embora os números pareçam positivos, a realidade nem sempre é assim. A exposição nas redes sociais também pode atrair muitos comentários negativos, o que é capaz de afetar o negócio e a saúde mental de um empreendedor. “No início, me abalava bastante, tive que fazer muita terapia. Hoje, consigo levar de uma forma mais leve, e entender que aquilo (críticas não construtivas) não diz sobre mim, e sim sobre as pessoas. São pessoas que não me conhecem, não conhecem a minha história", esclarece.
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Taiana conta que lida com isso buscando responder e pontuar as críticas apresentando mais do seu produto, e que não perde tempo consumindo conteúdos negativos sobre o negócio. “Mas principalmente pela internet, pelo TikTok, vêm pessoas de todos os lugares para conhecer. Se contabilizarmos, vendemos mais pelo Uber Flash, que leva para regiões distantes, do que pelo motoboy daqui”, conta. Entusiasmada, Tai revela qual foi o cliente que chegou de mais longe até a loja. “Nesta semana, recebi a visita de uma menina da Alemanha, é incrível, é um fora de série."
O alcance do empreendimento chegou também no público de confeiteiras na internet. Assim, nos modelos de e-book e vídeo aulas, Tai passou a ensinar sobre o que aprendeu em sua trajetória em cursos online. “Tem pessoas do Brasil todo e já batemos mais de 12 mil alunos”, conclui.
O alcance do empreendimento chegou também no público de confeiteiras na internet. Assim, nos modelos de e-book e vídeo aulas, Tai passou a ensinar sobre o que aprendeu em sua trajetória em cursos online. “Tem pessoas do Brasil todo e já batemos mais de 12 mil alunos”, conclui.
Expectativa para Páscoa
Páscoa é o Natal das doceiras. É assim que Tai define a data para os empreendedores do ramo. “Se tivesse três Páscoas no ano, ninguém abria mais, só abria na Páscoa”, diz. De acordo com ela, as vendas do período contam com a maior meta do ano. “Estamos ansiosos, vai ser a nossa maior Páscoa, temos mais de 1 mil caixas de ovos para vender. A expectativa está alta, fizemos sabores bem diferentes”, revela.
As encomendas já estão abertas e contam com opções especiais: ovo de coxinha, no sabor costela com cream cheese, ovo de colher sabor pistache e ovo cookie, nos sabores Nutella ou leite ninho. Além disso, há os sabores clássicos da casa, como bombom de uva ou morango, ovo de colher Ferrero Rocher, Ovomaltine ou Kinder Bueno e os campeões de vendas, Stikadinho e Ninho com Nutella.
As encomendas já estão abertas e contam com opções especiais: ovo de coxinha, no sabor costela com cream cheese, ovo de colher sabor pistache e ovo cookie, nos sabores Nutella ou leite ninho. Além disso, há os sabores clássicos da casa, como bombom de uva ou morango, ovo de colher Ferrero Rocher, Ovomaltine ou Kinder Bueno e os campeões de vendas, Stikadinho e Ninho com Nutella.
Funcionamento dos Doces da Tai
Para a Páscoa, os pedidos contam com uma novidade: uma plataforma individual para as encomendas, que pode ser acessada por meio do Instagram. O contato com a Tai é realizado pelas redes sociais e pelo WhatsApp (51) 9329-2146, de segunda a domingo.