A informação será lançada no sistema de informação sobre a pandemia de covid-19. Outra medida contida no decreto é que os funcionários dos estabelecimentos que atendam público externo deverão usar equipamentos de proteção individual. "A medida já era obrigatória para os empregados encarregados de preparar ou de servir alimentos", diz nota do Palácio Piratini.
Confira o mapa da situação dos registros e mortes do Rio Grande do Sul:
A geração de dados diários sobre internados relacionados à covid-19 era uma carência em meio ao crescimento de registros e mortes. Em Porto Alegre, por exemplo, o boletim da saúde sobre os casos da doença, com registros e mortes, tem uma área com pacientes suspeitos e confirmados que estão em UTIs de hospitais públicos e privados.
Além da ocupação de leitos por covid-19, o hospital tem de registrar número de respiradores e a taxa geral de ocupação da instituição.
Nessa quarta-feira (8), a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, informou que estava criando um sistema de monitoramento de leitos, cujas informações serão alimentadas por meio de uma aplicativo. Ter essas informações é essencial neste momento para mostrar a real condição de atendimento.
Uma das preocupações das autoridades sanitárias, que têm justificado as medidas de distanciamento social como as adotadas no Rio Grande do Sul, é a capacidade do sistema de saúde de receber casos suspeitos e com teste positivo para a doença.
O decreto prevê que unidades que não repassarem os dados poderão sofrer punição cível, administrativa e criminal.
"Para o Estado, é imprescindível termos o controle de internações. Só assim teremos a noção exata da evolução da doença e poderemos adaptar nossas políticas públicas", justificou o governador Eduardo Leite, em nota.
O Sistema de Monitoramento estadual vai ser alimentado por dados ela taxa de ocupação na rede pública e privada, capacidade instalada e aumentos programados no Plano de Contingência, número de respiradores disponíveis em todo o RS, locais de maior ocupação de leitos/pacientes por município/região/hospital e a situação de pacientes com relação aos demais sistemas existentes para vigilância em saúde e regulação hospitalar.