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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 02 de Abril de 2025 às 19:45

Pressão pela anistia deve ganhar força nas ruas

Dossiê de 8 de janeiro é entregue a Hugo Motta

Dossiê de 8 de janeiro é entregue a Hugo Motta

/Câmara dos Deputados/divulgação/JC
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O deputado federal gaúcho Luciano Zucco (PL), líder da oposição na Câmara dos Deputados, acredita na força da manifestação programada para o próximo domingo, dia 6 de abril, em São Paulo. "Será palco de uma grande manifestação, onde milhares de vozes se erguerão para exigir justiça e liberdade; seguiremos firmes, ampliando a pressão pela anistia e pela garantia dos direitos fundamentais de todos os brasileiros". Ontem, foi entregue pelo deputado Zucco ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), o dossiê (foto) produzido pela oposição sobre os desdobramentos dos atos de 8 de janeiro.
O deputado federal gaúcho Luciano Zucco (PL), líder da oposição na Câmara dos Deputados, acredita na força da manifestação programada para o próximo domingo, dia 6 de abril, em São Paulo. "Será palco de uma grande manifestação, onde milhares de vozes se erguerão para exigir justiça e liberdade; seguiremos firmes, ampliando a pressão pela anistia e pela garantia dos direitos fundamentais de todos os brasileiros". Ontem, foi entregue pelo deputado Zucco ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), o dossiê (foto) produzido pela oposição sobre os desdobramentos dos atos de 8 de janeiro.
Defesa da democracia
Na quarta-feira (2), a oposição realizou uma coletiva, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, para incluir a proposta da anistia na pauta de votações. Zucco reafirmou que "a oposição segue obstruindo a pauta em plenário". Destacou a importância "para que se faça justiça às centenas de presos e perseguidos políticos acentuando que nenhuma pauta é mais importante". O parlamentar gaúcho assinalou "a defesa da democracia contra o Estado de exceção".
Estratégias para 2026
O cientista político Lucas de Aragão, diretor da Arco Advice, avaliou qual a estratégia que deve ser utilizada por Jair Bolsonaro (PL), considerando as eleições do ano que vem, mesmo que ele não possa disputar.
Força do ex-presidente
Na opinião do cientista político, "a força do ex-presidente é clara, porque não é à to, que, após ele virar réu, importantes lideranças políticas da oposição, da direita, da centro-direita, enfim, têm saído em sua defesa".
Campo eleitoral
Para Aragão, "do lado político, ainda se percebe que a direita enxerga em Bolsonaro uma utilidade no campo eleitoral, no campo de tentar atrair esse capital político que ele tem para esses nomes".
Óticas diferentes
Na visão do cientista político Lucas de Aragão, "tem que analisar sempre de óticas diferentes. Uma coisa é a questão jurídica, o que vai acontecer no Supremo Tribunal Federal, qual vai ser o desdobramento disso. Outra é o capital político, que ele (ex-presidente Jair Bolsonaro, PL), segundo algumas pesquisas e essas manifestações recentes, ainda preserva e tem uma força política relevante".
Muito improvável
Questionado sobre de que forma esse capital político pode ser revertido em benefício do ex-presidente e do grupo que Bolsonaro representa, respondeu que "pode ser, por exemplo, uma tentativa de passar o projeto de anistia no Congresso". O cientista político afirmou que "é uma tentativa, apesar de ser muito improvável".

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