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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2020 às 19:22

Metalúrgicos da Gerdau em Charqueadas têm suspensão de contratos e corte em jornada e salário

Planta emprega aproximadamente 680 colaboradores

Planta emprega aproximadamente 680 colaboradores


FREDY VIEIRA/arquivo/JC
Jefferson Klein
As dificuldades com a pandemia do coronavírus motivou o governo federal a publicar a medida provisória (MP) 936 que autoriza os empregadores a reduzirem salários e jornada, assim como suspender temporariamente contratos de trabalhos. Uma categoria que está passando por esse processo são os metalúrgicos de Charqueadas.
As dificuldades com a pandemia do coronavírus motivou o governo federal a publicar a medida provisória (MP) 936 que autoriza os empregadores a reduzirem salários e jornada, assim como suspender temporariamente contratos de trabalhos. Uma categoria que está passando por esse processo são os metalúrgicos de Charqueadas.
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A unidade da Gerdau no município já tomou medidas nesse sentido e a GKN irá tratar da questão nessa segunda-feira (27). Ambas as companhias produzem na cidade insumos para a cadeia automotiva
O presidente do sindicato dos metalúrgicos que responde pela região carbonífera do Rio Grande do Sul, Jorge Luiz Silveira de Carvalho, informa que na sexta-feira (24) houve assembleia dos trabalhadores da planta da Gerdau. Na ocasião, foi definido que serão 200 pessoas que terão seus acordos de trabalho suspensos e a diminuição de jornada e salário envolverá algo entre 30 a 40 funcionários.
Atualmente, o total de colaboradores da fábrica da companhia em Charqueadas é de aproximadamente 680 pessoas. Já a GKN, que ainda fará a reunião para decidir sobre essa questão na planta de Charqueadas, já aprovou a votação sobre essas medidas na unidade da empresa que fica em Porto Alegre.
Carvalho comenta que são em torno de 800 funcionários que atuam na unidade dessa companhia na capital gaúcha, a maior parte deles atingida pelos cortes, e a planta charqueadense emprega cerca de 300 trabalhadores. Quanto à empresa que já tomou uma posição, a Gerdau, o sindicalista acredita que foi prematura a decisão de interromper contratos e mexer no tempo de serviço e vencimentos dos trabalhadores. Porém, o dirigente admite que essa solução é preferível ao desemprego. Carvalho argumenta que a aprovação das ações foi condicionada à renovação de algumas cláusulas do acordo coletivo dos trabalhadores que são positivas para esses colaboradores.
O dirigente salienta que a perspectiva é de que as condições de emprego melhorem quando os reflexos da pandemia do coronavírus na economia enfraquecerem. No entanto, ele adverte que os problemas verificados devido ao vírus não deverão ser resolvidos rapidamente. Ele teme que as dificuldades perdurem por mais tempo e contribuam para levar a situações negativas como, por exemplo, o encerramento das atividades da planta da Gerdau de Charqueadas.
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