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Empresas & Negócios

- Publicada em 20 de Dezembro de 2020 às 20:11

Grupo Imec prepara expansão recorde para 2021

CEO da rede comemora marco histórico com abertura de quatro unidades

CEO da rede comemora marco histórico com abertura de quatro unidades


/Divulgação/Frederico Sehn
João Pedro Rodrigues
Fundado há 65 anos no município de Lajeado, o Grupo Imec, rede focada no varejo alimentar, chega ao final de mais um ano de atividade com perspectivas inéditas para os negócios. Com a estimativa de faturar R$ 820 milhões neste ano (alta superior a 20% sobre 2019), a antiga importadora e exportadora de cereais prevê a abertura de quatro novas unidades no Estado em 2021. Hoje, a rede conta com 17 supermercados da marca Imec e seis atacados Desco nas regiões dos Vales do Taquari, do Rio Pardo, do Caí e do Paranhana, além da Região Carbonífera e da Serra gaúcha.
Fundado há 65 anos no município de Lajeado, o Grupo Imec, rede focada no varejo alimentar, chega ao final de mais um ano de atividade com perspectivas inéditas para os negócios. Com a estimativa de faturar R$ 820 milhões neste ano (alta superior a 20% sobre 2019), a antiga importadora e exportadora de cereais prevê a abertura de quatro novas unidades no Estado em 2021. Hoje, a rede conta com 17 supermercados da marca Imec e seis atacados Desco nas regiões dos Vales do Taquari, do Rio Pardo, do Caí e do Paranhana, além da Região Carbonífera e da Serra gaúcha.
Será a primeira vez que este número de lojas será aberto em um mesmo ano e, de acordo com o diretor-presidente do Grupo Imec, Leonardo Taufer, este é um marco histórico para a empresa. A companhia, além do varejo, também atua no setor industrial, possuindo um engenho de arroz, localizado em Rio Pardo, e uma central de panificação, a Italianinho Alimentos, em Lajeado.
Em 2020, a companhia anunciou novas unidades em Montenegro e Santa Cruz do Sul, além do Super&Atacado Desco, em Esteio. Todos com previsão de abertura para o primeiro semestre de 2021. Nos próximos meses, deve ser anunciado, ainda, o investimento em outra loja na Região Metropolitana de Porto Alegre, resultado do bom desempenho da companhia em um ano de muitos desafios.
Os empreendimentos irão gerar a abertura de 420 novas vagas de emprego, além de 120 vagas indiretas. Somente em 2020, foram 250 vagas geradas. Neste ano, o grupo também iniciou a ampliação do seu centro de distribuição que deve quadruplicar o espaço de armazenagem.
Empresas & Negócios - Como as operações do Grupo Imec foram afetadas durante a pandemia?
Leonardo Taufer - O varejo alimentar tem sofrido um impacto positivo com o isolamento social. As pessoas têm o seu consumo de alimentos concentrado no segmento de supermercados. Por esta razão, entendemos que a nossa responsabilidade com a segurança do cliente é maior. Estamos cumprindo um papel importante no sentido de atender à expectativa do cliente, que é de poder fazer as compras em um ambiente de proteção. É dessa forma que temos conduzido os nossos negócios neste ano.
E&N - Quais foram os maiores desafios?
Taufer - Nós, como atividade essencial, tivemos o grande desafio de manter um grande nível de engajamento dos nossos mais de 2,5 mil colaboradores e também de acalmar os clientes para que eles não entrassem em desespero. No início da pandemia, por exemplo, houve uma busca muito grande por produtos em nossas lojas, principalmente por alimentos básicos. Nós, então, garantimos a manutenção dos níveis de estoque através de uma série de parcerias com os fornecedores, justamente com o objetivo de fazer com que houvesse disponibilidade de produtos. Como terceiro ponto a ser destacado, tivemos uma grande vigilância em relação às exigências legais. Foi um desafio estar 100% em dia com as responsabilidades legais, com a priorização, através dos decretos municipais, de grupos de risco e com a abertura e fechamento das nossas unidades dentro dos horários que as bandeiras estabeleciam.
E&N - Qual foi o impacto para o consumidor?
Taufer - A pandemia está mudando os hábitos de consumo das pessoas, principalmente em função de elas estarem frequentando menos bares, restaurantes e outras atividades de consumo fora do lar. Além disso, os clientes passaram a ir com menos frequência aos supermercados, mas, ao mesmo tempo, começaram a gastar mais. Nas lojas posicionadas nas regiões centrais das cidades onde operamos, percebemos uma queda de fluxo importante. Dessa forma, tivemos que nos adaptar a novas formas de consumo. Foi por isso que, no início da pandemia, lançamos nossa plataforma de e-commerce, que fez com que os clientes também pudessem comprar os mais de 10 mil itens de forma online. Assim, eles poderiam receber em casa ou retirar na loja.
E&N - Como tem sido o retorno dos clientes em relação à plataforma?
Taufer - Percebemos um início muito bem-vindo dessa operação por parte dos clientes. Iniciamos com um piloto na cidade de Lajeado e, agora, justamente em função desta boa receptividade, estamos ampliando a operação para Farroupilha e Santa Cruz do Sul. À medida que os clientes começaram a perceber que passamos a operar em uma nova plataforma, passamos a ser muito demandados. Então, tomamos a decisão estratégica de estender nossa operação. Ao mesmo tempo, fomos aprendendo como operar e atender à expectativa dos clientes neste novo canal.
E&N - Há intenção de seguir expandindo?
Taufer - Sem dúvida. Entendemos isso como um caminho muito promissor. A pandemia acabou impulsionando o segmento de venda de alimentos no ambiente online. Com a plataforma, temos uma combinação de serviços e ofertas para que possamos atender o cliente sob qualquer perspectiva.
E&N - Qual é a avaliação do desempenho da empresa em 2020?
Taufer - Tivemos um ciclo muito marcante em 2020. O primeiro ponto importante foi conseguir atender à expectativa dos nossos clientes. O lançamento da plataforma online deu essa capacidade de atender uma demanda que o cliente tinha de poder consumir sem sair de casa. O segundo ponto foi o anúncio dos investimentos de expansão, com a ampliação do nosso centro de distribuição e com a histórica abertura de quatro lojas. A empresa realmente vai fazer um investimento muito grande.
E&N - Quais são as perspectivas para 2021?
Taufer - A primeira delas é a manutenção da fidelização dos clientes através de investimentos importantes na nossa indústria de panificação, e não mais apenas nos negócios de supermercado e atacado. Temos um planejamento estratégico tanto no varejo alimentar quanto no Italianinho Alimentos, para que ele possa continuar sendo o vetor que permite, dentro das categorias de panificação e confeitaria, o crescimento das nossas unidades de varejo. Esperamos, também, com a ampliação do centro de distribuição, conseguir dar vazão para as quatro aberturas que vão acontecer. Então, a nossa expectativa com 2021 é muito positiva, tendo em vista essa capacidade que o Grupo Imec está tendo não apenas de cumprir o seu papel como uma empresa que visa proporcionar a melhor experiência de compra para os seus clientes, mas também de se tornar perene ao longo do tempo através do processo de expansão orgânica com a abertura de novas lojas.
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