O Progressistas do Rio Grande do Sul é o primeiro grande partido a criar um movimento reconhecidamente liberal. O Movimento Progressistas pela Liberdade nasce com dezenas de mandatários (vereadores, prefeitos, vice-prefeitos) e centenas de integrantes.

A iniciativa é resultado de dois elementos: a crescente demanda da sociedade por representantes políticos alinhados com essas ideias e a presença cada vez maior de liberais dentro do partido. A quebra do Estado brasileiro, em seus três níveis (União, estados e municípios), e o difícil cenário ético e político do País produziram na sociedade uma demanda por posições liberais na política. Cada vez mais, a agenda política envolve a discussão sobre o papel do Estado, suas limitações e o peso que os tributos e a burocracia têm sobre os cidadãos. O gigantismo do Estado também é cada vez mais associado à corrupção que tomou conta do País. Além disso, e talvez em consequência, já nas últimas eleições diversos candidatos apresentaram-se com propostas claramente liberais, algo que a até pouco tempo atrás significaria uma derrota acachapante.

Ao contrário do que acontecia, hoje defender a redução do tamanho do Estado é visto como sinal de compromisso com os cidadãos pagadores de impostos. O Progressistas pela Liberdade encontrou, em um dos maiores partidos do Estado, o espaço para defender essas ideais e implementá-las, em consonância com o programa do partido. Mudar a realidade política e suas pautas requer necessariamente o envolvimento dos grandes partidos. Aqueles que quiserem apenas mudar sua linha de comunicação, sem aprofundar o debate e o estudo do liberalismo, farão apenas um movimento superficial para agradar o eleitor em momentos eleitorais.

Já aqueles que acolherem liberais e os derem espaço, poderão oferecer alternativas reais e coerentes para promover a mudança profunda que a política precisa e a sociedade exige.